Capítulo 26

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PDV. Flora

Chegamos no convento e tentamos parecer o mais normais possíveis não tem como ninguém ter sentido a nossa falta durante toda a tarde.

Ninguém é tão burro a esse ponto.

Ainda mais agora que estamos perto de fazer 18 e vamos fazer o tão sonhados votos.

- Eu estava procurando vocês - a voz da Madri faz todo meu corpo ficar tenso.

É agora que eu vou morar na rua meu Deus.

- Boa tarde irmã - falamos com a voz baixa.

- O que estão fazendo a uma hora dessa no lado de fora?- nunca fui boa em mentiras mais com o histórico de Hortência não daria pra ela dar a desculpa dessa vez.

- Ficamos no jardim e perdemos a horas me desculpa - ainda estava de costa pra ela mais fico na sua frente e abaixo a cabeça.

- Vamos conversar meninas?- todo mundo tem uma megera que faz parte da sua vida.

A megera da minha vida é a a Madri sempre em volta da gente como se fosse urubu na carniça, ouvindo atrás das portas e sempre desconfiada de tudo.

Se você fosse nova no convento pode ter certeza que ela faria da sua vida um inferno.

Que Deus me perdoe.

Mais ela faz da sua vida um inferno sempre pegando no seu pé.

Começamos andar pelo jardim do convento até que ela para perto da fonte todos do convento podem ser achados aqui isso quando não estão fazendo suas tarefas como limpar, cozinhar ou ensina as crianças.

Esse é o nosso lazer no convento.

- Estão animadas?- depois que eu conheci ele não tenho mais certeza.

Não estou falando isso por causa de um menino e sim porque já não sabia a muito tempo desde que percebi que Hortência estava fugindo as escondidas.

Todas as vezes que ela suspirava apaixonada me fazia sentir inveja e quer aquilo pra mim.

Porque eu não posso me apaixonar e escolher outra coisa?

- Não muito - respondi está na hora de falar a verdade pelo menos uma vez em toda a minha vida.

- Não tem certeza?- ficamos calada.

Hortência não gostava muito da Madri e não preciso dizer que o sentimento é recíproco.

- Sabe quando eu decidi seguir o caminho do senhor também fique com medo mais eu sabia que era aquele meu destino eu nasce pra fazer isso e me sinto realizada por não ter sido influenciada por más influências - Hortência.

- Pelo visto você era a má influência do convento - Hortência fala olhando pra unhas.

Eu não tenho que me meter na briga dessas duas não mesmo e nem tento se fosse antes eu até tentava interferir mais hoje.... nem tento as facas ficam muito bem guardadas e não vou correr o risco de ver ninguém na cadeia ou vou ter wye chorar no caixão de ninguém.

- Pelo menos não fui eu que vim de um lar com pais drogados - pouca coisa eu sabia de Hortência e sobre os pais delas eu sabia bem pouco.

Na verdade quase nada.

- Não fale dos meus pais - Hortência sai me deixando sozinha com ela.

- É desse tipo de compainha que você deveria se afastar - Não vejo ninguém como superior ou inferior.

- Sou grande o suficiente pra saber com quem devo andar - passo a mão no meu vestido - Eu não vou deixar você falar mau da única pessoa que me considera família - cade a parte do "Vamos viver como irmãs sem atrito"? - Deveria rever os seus conceitos afinal é você que tem que dar o exemplo - olho pra ele e dou um sorriso.

Deixo ela sozinha e vou atrás de Hortência imagino que ela teve um dia maravilhoso com Vermelho tenho certeza que o assunto foi a casa.

Nunca tinha ido lá mais só pelo o que eu ouvir falar a casa deve ser de boneca Hort fez questão de cuidar de todos os detalhes.

- Hort?- bato na porta mesmo sabendo que poderia entra a qualquer momento.

Queria dar a ela privacidade.

- Pode entrar - assim que eu abro a porta encontro ela sentada no chão com o rosto na cama.

Quando ela levanta a cabeça vejo seus olhos vermelhos e inchados, nem me lembro da última vez que vi Hortência chorar.

Não pera quando ela achou que Vermelho estava de "caso" com outra.

Me sento no chão um pouco afastado dela que não demora muito e coloca a cabeça no meu colo.

- Me desculpa se eu não te falei dessa parte do meu passado - seus olhos estava cheios.

- Não se preocupa com isso eu estaria do seu lado mesmo que você não soubesse seu nome - não vou abandonar a única pessoa da minha família.

- Ele bebiam e usavam drogas - as lágrimas começam a escorrer. - Me obrigavam a pedir dinheiro e quando eu não trazia o suficiente... - ela apanhava.

- Eu vou cuidar de você - começo a fazer carinho no rosto.

Ficamos em silêncio por um bom tempo só pensando em como chegamos a isso seja por pais usuários de drogas ou por uma promessa mais se não fosse isso.... Eu nunca teria conhecido Hortência.

- Você tem que ver seu quarto tá uma coisa linda Flora - está decidindo da próxima vez que eu for pro morro vou ficar com ela é aproveitar esse dia de meninas.

- Pode me levar lá da próxima vez?- ela confirma com a cabeça e tira o tecido do cabelo e começo a fazer tranças.

- Mais é claro - quando estamos juntas nada precisa ser dito.

É uma conexão que criamos ao longo do tempo e que dificilmente séria quebrada.

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LR

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