PDV. Cruel
A menina estava dentro de um barraco abandonado com Gil e outros valores na porta, antes que eu chegue perto da menina Gil toma a frente.
Qualquer dia desse ainda mato a porra do meu grilo falante.
- Vai devagar com a menina um julgamento e depois você coloca todo o morro atrás dela? Pega leve - as vezes só pelo fato dele ter razão me dá raiva.
- Deixa que da minha filha eu cuido - já que é pra vira pai vamos fazer direito.
Ela é linda olhos castanhos, cabelo longo e da mesma cor dos olhos e pele branca, tudo bem que ela ta suja mais ainda sim é bonita.
- Tu precisa de um banho menina - ela não levanta a cabeça.
Me abaixo ficando da sua altura, coloco a mão no seu rosto fazendo ela olhar pra mim.
- Tá tudo bem agora, vou cuidar de você agora - ela parece desconfiada - Sou da rua assim como você mais tô falando a verdade - e difícil acreditar em alguém quando se vem da rua.
- O que você quer em troca?- ela me olha com aquela cara de deboche.
A menina é bem parecida com a gatinha.
E olha que nem saiu dela.
- Que tal você vai ganhar uma mãe e um pai?- se eu teria coragem de matar ela? Talvez.
Não ganhei esse apelido por poupar todo mundo, nunca me importei em matar crianças, mulher e velhos.
Sou muito bom em cumprir ordens mais isso foi antes de matar o dono agora sou eu quem da as cartas e solto a música dança ou morrer.
- Só isso?- ela me olha com cara esquisita.
- Tá querendo mais menina?- ela cruza os braços.
- Já ouviu falar que quando a esmola é demais o santo desconfia?- Gil começa a rir.
- Fica de graça não caralho - fui saindo do barraco deixando os dois a sós.
Sabia que Cléo iria cair no meu plano se ela não quer ser minha amante ou fiel, só queria um jeito de me manter perto dela o que seria melhor do que um filho?
Pensei que depois daquela noite ela iria vir correndo atrás de mim mais a gatinha fez o contrário me desprezou mesmo.
O jeito que ela despreza é diferente.
Mais agora vai ter que me ver todos os dias.
Não tem jeito ela vai terminar comigo de qualquer forma por bem ou por mau.
- Qual é o seu nome?- a menina olha pra mim e sorrir.
- Míriam - ela parecia ter 11 anos.
Nunca pensei que meu primeiro herdeiro seria uma menina, o morro dos prazeres tá na mão dela.
- Quantos anos?- vou ter que ensinar tudo a essa menina mais tenho certeza que Cléo vai fazer um ótimo trabalho.
- 13 anos - puta que pariu.
- Ta velha viu - ela começa a rir.
- Vamos conhecer a sua mãe?- me levanto e e estendo a mão pra ele.
Que feio Cruel usar uma criança assim.
Mais eu não me importo no final das contas vou ter o que eu quero pra mim e a menina vai ter um vida.
Qualquer coisa deve ser melhor que morar na rua, ser minha filha não vai ser o fim do mundo.
Ou vai?
Andamos mais um pouco até chegar a casa de Cléo bato na sua porta e vejo ela abr só de top e short.
- Míriam sua mãe - a menina olha pra Cléo atenta - Cléo sua filha - ela abre um sorriso pra menina.
Talvez a morena queria me matar depois.
Só talvez...
- Pode entrar meu amor - Míriam entra desconfiada - No final do corredor fica o meu quarto pode ir e tomar um banho qualque coisa me chama - a menina faz o que ela manda.
- Nossa filha é linda - abro o meu sorriso mais cínico.
- Já que vamos fazer isso vou dizer o que eu quero - ela não iria facilitar pra mim.
- Fala o que você quer - ela cruza os braços.
- Primeiro uma casa maior no meu nome toda reformada e mobilidade - isso seria fácil - Outra casa pra Míriam - confirmo com a cabeça. - 4 mil por mês de pensão e se reclmar vai ser 15 - isso que dá pensar com a cabeça de baixo.
- Tá me achando com cara de papai noel?- ela abre um sorriso.
- Não Cruel você é traficante mesmo - abusada - Quero uma conta no banco com um valor mensal de 2 mil - pra que porra ela quer tanto dinheiro.
- Ta achando que nasce em árvore?- ela nega com a cabeça.
- Sei que fez isso tudo de caso pensando, você acha mesmo que agora que sou "mãe" da sua filha e que posso recebe uma pensão sem precisar trabalhar pelo resto da minha vida, tu achou mesmo que eu sou burra Creul? Vou aproveitar - faz o que se a gente gosta das que maltrata. - A conta no banco quero que fique no nome de Marília - já tô perdendo a paciência.
- Olha aqui caralho não me faz perder a paciência vagabunda - ela abre um sorriso.
- Esse jogo pode ser jogado por dois Cruel aprenda - ela bate a porta na minha cara.
Desgraçada!
Volto pra boca preciso arrumar tudo pra menina ser pai é difícil ainda mais se a mãe for Cléo.
Tem quanto tempo que sou pai?
30 minutos?
- Gil - chamo ele que vem da porta. - Arruma duas casas bacana e manda reformar procura aquele cara que vende registro pra preencher e me compra um fala com aquele cara do banco e abre uma conta no nome de Míriam e faz todos os documentos da menina também- poderia manda Vavá fazer isso mais o vagabundo tá vacilando comigo.
- Certo chefe - ele sai sem dizer nada.
Agora só preciso de um baile de apresentação pra mostra pra esses fudidos a minha filha e mulher.
Quero ver quem vai ser o corajoso que ainda vai dar em cima dela.
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S O N S O
É isso que Cruel é
Maia Cléo não fica por baixo...
Essa menina me enche de orgulho
Link do grupo na minha biografia Lá vocês ficam por dentro de tudo que aconteceu e o que vai acontecer em todos os meus livros inclusive de novos projetos
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Uma noite
Teen FictionNão sou uma mocinha ingênua e indefesa que precisa ser salva ou bancada. Sei me defender e me cuidar sozinha. Não sou do tipo que se apaixona fácil e muito menos uma que precisar ser salva. Essa história é sim sobre morro e chefe de tráfico mais ao...