Capítulo 64 ⚫Black Friday⚫

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PDV. Cruel

Não posso deixar Cléo ir embora sem me despedir.

Assumo sou um otário na maioria do tempo mais isso não quero diz que não amo ela.

Eu amo ela?

Não consigo explicar como tudo isso aconteceu no começo minha única intenção era comer ela mesmo.

Acho que essa é a intenção de todos os homens.

Mais quanto mais difícil a mulher for mais o cara fica apaixonado, esse negócio de mulher submissa e tudo mentira.

Vai me dizer que vocês não gostam quando ela bate de frente com vocês com a aquela boquinha gostosa?

Eu amo Cléo!

Ela morar comigo pra muitas pessoas não pode significar nada principalmente pra Paula mais se meu pau que não nunca foi fiel não tá subindo quando vejo Paula e Thaís só quer dizer uma coisa.

É porque é paixão mesmo.

Qual é o homem que tem duas mulher nua no seu escritório que olha em volta e vai embora?

Essa bagulho de amor tá acabando comigo nem pornô me deixava de pau duro, nunca pensei que iria começar assistir pornô depois de velho.

Saiu do meu quarto e vou atrás delas preciso dizer a ela o que eu tô sentindo, pelo visto Cruel o pior homem do mundo foi lançado.

Não é todo mundo que consegui ser bom pelo resto da vida mesmo com problemas, já outras pessoas usam seus problemas pra justificar ser uma má pessoa.

Qual justificativa você usa?

Que tipo de pessoa você acha que é?

Peguei um atalho até a avenida conheço o suficiente de Cléo e Míriam pra saber que elas vão demorar muito.

Elas não andam se arrastam.

Mais paro assim que escuto a voz das duas saindo de um beco perto da avenida quando olho pra trás vejo Paula apontando uma arma pra cabeça de Cléo.

A conversa deveria tá bem interessante pra que Cléo não percebesse que Paula eatava atrás dela.

Paula segurava à arma como se sua vida despensse disso, seus olhos estão vermelhos.

Ela iria precisar de muita droga pra ter a coragem de apontar uma arma pra minha mulher.

Pego a minha arma e aponto pra Paula que não enxergava nada além de Cléo.

A inveja cega.

A primeira a me ver foi Cléo mais toda alegria do seu rosto some quando ver minha arma.

- Por favor... - Cléo fala seus olhos começam a encher de lágrimas.

Não fico magoado por ela achar que eu iria matar ela, talvez se fosse antes eu teria matado só pelo simples fato dele ter gritado comigo.

Começo a caminha em passos decididos mais silenciosos não queria que Paula se distraída do seu alvo e me percebesse tudo seria mais fácil se ela estivesse focada em Cléo.

- Pa... - antes que a menor termine atiro.

Os olhos de Cléo estão fechados esperando o impacto que nunca chegou.

- Aaaaaaaaahhh - Míriam grita fazendo com que Cléo abra os olhos.

Guardo minha arma e vou correndo na sua direção, Míriam pula no meu colo.

- Eu sinto muito - abraço Cléo com Míriam ainda no meu colo.

- Ela iria me matar?- tento não dizer que a pergunta é idiota. - Que pergunta idiota - um sorriso nervoso aparece na sua boca.

- Eu te amo Cléo - ela me olha assustada mais isso não durou muito tempo - Não sei quando aconteceu mais quando tudo se resolver vamos nos casar eu prometo - ela me beija.

- Você poderiam ter me colocado no chão antes dessa cena - Cléo ri alto.

O movimento do beco começa aumentar chamando atenção dos curiosos e dos vapores.

- Você não sabe quantas vezes atrapalho uma foda bem dada por causa da sua fome fora de hora - Cléo fala deixando Míriam com a cara mais engraçada que eu já vi.

- Até parece que você não sabe o que acontece tô pagando aquele escola cara pra que?- Cléo nega com a cabeça - Mais antes vamos ter um conversa mocinha nada de linguiça no pão agora - Míriam cobre o rosto.

- PAI!- é tão bom fazer os filhos passrem vergonha.

- Quero que descubram quem deu à arma pra Paula e traga Thaís no meu escritório diz qualquer coisa mais quero ela lá - se faliu faze isso tenho certeza que ela contou pra alguém nem que seja pra cantar vitória antes do tempo.

- Acho que seu plano não deu muito certo - ela apoia a cabeça no meu peito.

- Você sempre soube que não daria - beijo sua testa.

Uma carro para na frente do beco e buzina, tá na hora da despedida.

- Eu prometo que não vai demorar - ela fica na ponta dos pés e me beija.

- Eu sei que não vai - fico um bom tempo olhando minha mulher e filha irem embora.

Prometi pra mim mesmo que essa seria a primeira vez e a última que elas iria pra longe de mim.

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LR

Uma noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora