Capítulo 80

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PDV. Cruel

Depois de alimentar a morta de fome da menor esperei elas arrumarem tudo e fomos embora.

Míriam ficou calada o caminho todo e olhando pro carros que passavam por nós.

- Tá tudo bem menor já acabou - olho pra trás rápido a tempo de ver ela sorrir.

- Já que acabou tenho uma notícia pra dar - Cléo olha pra todos do carro. - Descobri que certa mocinha vai fazer aniversário mês que vem - ela bate no painel do carro tentando imitar barulho de tambor.

- Quantos anos menor?- já estávamos perto do morro.

- 14 anos - isso tudo?

- Tá velha em menor - começo a rir.

- Até parece que o senhor vai ficar novo pra sempre - parece que alguém tá de mau humor hoje.

- Vamos fazer um baile pra comemorar um de tarde só com criança - pronto foi só falar isso que Cléo começou a fazer todo os preparativos e os planos que ela tinha.

Quando chegamos na entrado morro vejo alguns vapores vindo pra ter certeza de quem estava no carro é quando o barulho de tiro é ouvido.

- Mais que porra - Cléo grita com a cabeça baixa.

- Míriam?- grito e quando olho pra trás vejo ela deitada no chão do carro.

- PAIII!- levanto um pouco a minha cabeça e vejo que estamos no meio de um tiroteio.

- Que caralho minha família tá no meio de um tiroteio porra - grito pros meu vapores.

- faça alguma coisa Cruel - que porra eu iria fazer?

Sei que não é a melhor opção fecho os olhos e respiro fundo e conto até 15 tenho que pensar em um solução e rápido.

- Cruel- assim que abro os olhos vejo um buraco de bala no painel do carro.

- Caralho essa porra custou cara FILHO DA PUTA - Não tem mais o que fazer. - Vamos embora se abaixam saiam por esse lado - abro a porta do lado dos meus vapores.

Assim que eu desço um vapor me dá um fuzil.

- Sabia que esse carro foi caro?- começo abrir fogo em quanto às menina saem do carro.

PDV. Míriam

Estava tudo indo bem minha mãe fazendo vários planos pra minha festa de aniversário em quanto meu pai dava outras opiniões quando estávamos perto do morro começou uma troca de tiro.

Meu pai pediu pra que gente saísse do carro e foi isso que fizemos assim que caímos de cara no chão dois vapores apareceram e nos arrastaram pra dentro do morro ele deixou a gente atrás do muro de uma lanchonete.

Não demorou muito até o silêncio voltar a tona minha mãe fez sinal pra que eu fique em silêncio.

- Vamos - meu pai aparece do nada nos dando um susto.

- CARALHO - minha mãe grita fazendo meu pai abri um sorriso discreto.

Meu pai estende a mão pra minha mãe que depois estante a mão pra mim foi assim que subimos o morro meu pai segurando com uma das mãos à arma e a outra segundo a mão da minha mãe.

Quando chegamos na boca ele para da um beijo na testa dela e bagunça meu cabelo.

- Eu preciso resolver um negócio vão pra casa já já eu apareço lá - sabíamos que isso poderia demorar a noite toda.

- Cuidado - minha mãe fala pra ele é começamos a subir o morro sozinhas.

Se você souber aonde procurar você consegui ver marcas de tiros nas paredes, janelas e portas.

- Já passamos por coisas piores Míriam vamos sobreviver - olho pra minha mãe que bagunça meu cabelo e sorrir.

- Porque tudo mundo bagunça meu cabelo?- ela parece pensar.

- Talvez porque seu cabelo de boi lambeu seja convidativo - ela sorrir.

- Não teve graça - Não é só porque o cabelo dela tem esses cachos lindo que vai ficar de humilhação com meu cabelo.

- A menor teve sim - ela bagunça meu cabelo de novo.

Eu só queria saber quando vamos ter um final de semana em paz sem tiros ou fugir correndo.

A quem eu tô querendo enganar?

Sou filha do chefe do tráfico do morro dos prazeres isso tudo aqui é meu e vou defender isso com unhas e dentes.

🍒🍒
É isso garota
Defenda com unhas e dentes
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Lá vocês ficam por dentro de tudo que aconteceu e o que em todos os meus livros inclusive de novos projetos
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🍒🍒

LR

Uma noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora