PDV. Cruel
Depois que busco ela na escola decido levar ela pra um passeio na praia.
- Pra onde a gente ta indo?- tá vendo o que eu disse sempre atenta.
- Vamos pra praia - ela olha pra mim e sorrir.
- Pai posso te fazer uma pergunta?- confirmou com a cabeça.
Tava doido pra rir da minha menor a farda da escola é muito engraçada.
- Só uma coisa sua mãe faz você usar isso?- ela revira os olhos e confirma.
- Você não sabe como é ruim andar de saia - é um uniforme bem de atriz pornô com direito a meia e tudo.
- Faz sua pergunta - ela olha pra janela.
- Você gosta dela né?- eu sei muito bem de quem ela tava falando.
- Gosto - tô disposto a tudo pra ter a morena pra mim.
- Ela também gosta do senhor - isso pra mim é novidade.
- Posso te falar um coisa?- ela confirma com a cabeça. - Essa farda sua tá parecendo... - ela não deixou terminar.
- Roupa de atriz pornô - ela olha pra mim - Eu sei já escutei isso - olho orpra a ela curioso.
- Quem te falou isso - ela parecia chateada.
- Algumas meninas da escola mamãe disse que é inveja porque sou bonita mais não acredito muito nisso - a mãe dela tava certa.
Míriam vai me dar um trabalho da porra quando crescer.
- Sua mãe tá certa você é linda é tudo inveja das recalcadas - ela começa a rir. - Vamos no shopping depois da praia vocêvai escolher outra roupa pra ir pra escola e eu vou falar com diretora pode ser?- ela confirma com a cabeça.
Se eu tô pagando caro a minha menor pode ir até pintada de ouro né não?
Estaciono o carro em uma vaga perto de um quiosques e sempre tem um vagabundo flanelinha pra vir que nem urubu na carniça.
- Fala aí moral 30 reais pra deixar o carro aí - Míriam estava no banco do passageiro abre a porta e desce ficando do meu lado.
Fico olhando o vagabundo seguindo minha filha com os olhos.
- Tira o olho caralho sabe quando vai ser seu pagamento?- ele me olha curioso - Um tiro no meio da sua cara se não para de olha pra minha filha acho muito bom não ter nem areia no meu carro quando eu voltar - levanto a minha blusa mostrando um pouco da minha arma.
- Si...m se...nh...or - A menor nega com a cabeça.
Seguro na mão dela e vamos andando até o quiosque Míriam faz seu pedido e vamos nos sentar em uma mesa afastada.
- Você sabe que tudo o que eu tenho vai ser seu não é?- ela confirma com a cabeça. - O morro é seu Míriam - ela respira fundo.
- Eu não queria isso - Tem coisa que a gente ganha sem querer.
- Mais é seu vou começar a te ensinar a cuidar do que é seu - não quero minha filha que nem as mina no morro.
Míriam tem que ser que nem a mãe com força de vontade pra conquista o dela sozinha.
- Será que eu consigo sozinha - ela olha pra mim assustada.
- Tenho certeza que você vai conseguir - passo a mão só seu cabelo.
Com 13 anos eu já estava fazendo meus corre aprendendo na rua sozinho, mais a minha menor eu vou ensinar não quero que ninguém se aproveitar dela.
- Pronta pra primeira lição?- ela confirma com a cabeça. - As pessoas vão te usar ...- ela não deixa eu terminar.
- Então use elas primeiro - olho pra ela surpresa. - Minha mãe já me ensinou isso - ela continua tomando seu sorvete.
- Quero que me diga uma pessoa que você confie não precisa ser agora - ela confirma com a cabeça - Quero que entenda que você é mulher então sempre vai ter um fudido filha da puta pagando de Dom Juan em cima de você - ela para de tomar o sorvete.
- E o que eu faço?- ela parecia curiosa.
- Eu vou resolver isso você tem que sempre bota seu morro em primeiro lugar - ela confirma com a cabeça - Use isso - aponto o dedo pra cabeça - Ao invés disso - aponto pro coração - Só sua família precisa saber como você é de verdade - ela já tinha tomando todo o seu sorvete me levanto e vou lá paga.
Quando procuro no bolso atrás da minha carteira não acho quando olho pra trás vejo a menor balançando ela.
Pelo visto vamos ter que pular a parte de dados leves.
Ela veio caminhando até o quiosque abre a carteira e paga, deveria ficar com raiva se não fosse pra isso que vou começar a ensinar ela.
- Mais é o orgulho do papai - ela me abraça e começa a rir.
Pego as minhas chaves e vamos andando até o carro quando chego vejo o vagabundo sentado de frente pro meu carro.
Que tem cu tem medo.
- Tá aqui doutor limpinho - olho pro carro depois do vagabundo.
- Toma aí- tiro uma nota de cem - Quer um conselho?- ele confirma com a cabeça. - Quando estiver comendo alguém com os olhos disfarça e outra coisa não se mexe com criança - ele confirma com a cabeça e sai correndo.
Vai ser uma longa noite no shopping.
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Cruel sendo Cruel
E Míriam sendo Míriam
Quero nem imaginar o que vem pela frente
Comentem a história só fica melhor se vcs participarem
Link do grupo na minha biografia
Lá vocês ficam por dentro de tudo que aconteceu e o que vai acontecer em todos os meus livros inclusive de novos projetos
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Uma noite
Genç KurguNão sou uma mocinha ingênua e indefesa que precisa ser salva ou bancada. Sei me defender e me cuidar sozinha. Não sou do tipo que se apaixona fácil e muito menos uma que precisar ser salva. Essa história é sim sobre morro e chefe de tráfico mais ao...