P.O.V – Liliane (on)
Minha vida teve uma grande reviravolta desde aquela festa, apesar de quase ter morrido afogada. Pensando por outro lado foi dessa forma que eu e o Luan nos aproximamos...Ele foi tão prestativo, e muito educado comigo, ao contrário do Daniel, que quando me defendeu daquele estranho jogou na minha cara que pra ele não significou nada! Não é novidade nenhuma que ele me odeia, e sempre será assim....
Mas não entendo o motivo de ele ter me expulsado estar me machucando tanto, eu não deveria me importar! Fui despertada dos meus pensamentos com uma mensagem do Matt. Na mesma dizia que o Luan contou que Daniel bateu nele, e o expulsou de sua casa...
Como Daniel pode? Não é possível! Já não basta ele me tratar mal, agora o Luan também? Decidi fazer algo a respeito disto, iria em sua casa agora mesmo.
Logo que abri a porta dei de cara com o ser, do seu lado estava sua mãe.
- Boa tarde Lili. – Me cumprimentou ela, com um beijo no rosto.
- Oi. – Retribui.
- Filho faça o que te falei. – Ordenou com um leve empurrão de ombro no Daniel.
- Bom... Quero me desculpar pela última vez que nos vimos, sinto muito mesmo, não irá se repetir! – Termina me puxando para um abraço.
Apenas assenti com a cabeça, enquanto ela nos observava...
- Acho que vocês tem muito o que conversar, estou indo, se comportem hein? – Termina dando de ombros.
Daniel quando percebeu que sua mãe já tinha se distanciado de nós me soltou rapidamente....- Eu sabia que era fingimento!
- Ela não me deixou em paz, até vir aqui fazer isso! – Revirou os olhos.
- Você é tão idiota como sempre! – Falei com raiva. – Matheus me contou tudo que aconteceu na sua casa, como pode fazer aquilo com o Luan?
- Ele mereceu oras! Ficou me criticando, sem ao menos me conhecer direito!
- Luan só tentou me defender, não tinha necessidade de bater nele, fala sério o que você tem na cabeça? – Perguntei erguendo minhas mãos para bater nele.
Daniel imediatamente segurou – às me encarando...- Quer dizer que me bater pode, então não é?
- Você que me deixa irritada, é sua culpa.
- Adoro quando você fica assim! – Diz sorrindo.
Desviei meu olhar dele e em seguida me soltei, fomos interrompidos com alguém se aproximando...
- Vocês em ? Não tem jeito mesmo! Discutindo de novo ? – Era a voz do meu pai.
- Que nada, eu estava apenas brincando com ela, Lili que leva tudo muito a sério!
Quando abri meus lábios para retrucar notei o olhar bravo do meu pai, para mim.
- Não quer entrar para almoçar conosco? – Pergunta o mesmo.
- Daniel já estava de saída! – Falo rapidamente.
- Verdade, quem sabe numa próxima vez... – Se aproximou de mim me dando um beijo no rosto. E logo estendeu a mão para meu pai, se despedindo.
Virou as costas e foi embora, enquanto isso limpei o lugar que ele havia depositado aquele beijo. Até porque nada gentil que fizer com relação a mim será verdadeiro. Só está tentando dar uma boa impressão aos nossos pais.
P.O.V – Liliane (off)
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P.O.V – Daniel (on)
Caminhava distraído em rumo minha casa quando de repente... senti uma pancada muito forte na cabeça.
Em seguida alguém me empurrou pelas costas, logo cai no chão, minhas vistas estavam completamente embaçadas, tudo parecia distorcido naquele instante.
- Fala aí playboy, é provável que você talvez tenha esquecido de mim, mas eu gravei bem seu rosto! Prometi a mim mesmo que voltaria um dia para cá, e enfim teria minha vingança. Você vai me pagar, tudo que fez comigo aquele dia!
- Calma Jorge, aqui não é bem o lugar apropriado, alguém pode acabar aparecendo e nos flagrar! Afinal o idiota aí é de menor, vamos para um lugar reservado!
Não conseguia me mover, minha cabeça latejava de tanta dor, por conta não só da queda, mas também da pancada.
Continua....
Oie gente, desculpem a demora para postar... As vezes acontecem esses bloqueios criativos, mas minha inspiração já voltou graças a Deus!!!!
Prefiro escrever com calma do que não ficar bom, sou bem exigente com relação a isso! Espero que gostem, e aguardem os próximos capítulos...
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Um Amor quase Impossível
Fiksi RemajaTudo começa quando Liliane é salva de um assalto, por nada mais nada menos que Daniel, um garoto do colégio. Até então poderia ser um acontecimento normal, se eles não se odiassem. Muitas coisas poderão acontecer a partir daí, para ambos os lados...