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1 Semana depois

Brunna

Eu tinha sido retirada da UTI e estava no quarto já, os médicos diziam ser um milagre eu estar viva e com nenhuma lesão séria, eu ia todos os dias a fisioterapia e estava dando o meu máximo para retornar aos palcos, eu estava quase 6kg mais magras e as cicatrizes estavam me deixando cada vez pior a Ludmilla estava sendo muito paciente comigo desde que eu acordei, ja que eu a proibi de tomar banho comigo ou me ver nua, todas as vezes que ela tentou eu me escondi, ela ainda dormia comigo, mas eu insistia em dormir de roupa. Não queria que ela visse as marcas e me achasse feia ela sempre amou minha barriga tudo era lindo e agora as cicatrizes estão presentes no meu corpo e eu as acho cada vez mais feia, sem contar que eu estava sem lace e vivia com meu cabelo preso e de toca.

Ludmilla tinha ido resolver algumas coisas e fazer alguns eventos e eu estava sozinha, resolvi lavar meu cabelo e deixar que ele secasse naturalmente coloquei um top e um short e conectei a tv em músicas dela, ja faziam mais de duas semanas e a fisioterapia estava indo bem o que custava tentar dançar com as coreografias normais.
Comecei a coreografia de te ensinei certin, eu passei uma vez me olhando no espelho e errei algumas vezes, estava mais lenta eu passei novamente e agora podia sentir meu bigode suar.

—Meu Deus! — A voz da Ludmilla ecoou e eu gritei assustada correndo pra me esconder —Brunna sai do banheiro! — Eu a ouvi me chamar.
—Não, era um combinado Ludmilla!
—Brunna eu ja te vi nua, do que você está com vergonha? — Eu me olhei no espelho e meu cabelo estava com os caixinhos definidos caindo sobre meu ombro, olhei pra minha barriga e ela estava com aquela marca horrível fora a fora. —Se você não abrir essa porta agora eu vou arrombar ela brunna! — a ouvi dizer sem paciência — 1, 2 e

Eu abri a porta e a mesma trombou comigo me segurando surpresa pela cintura, olhou no fundo dos meus olhos, depois o meu cabelo e eu senti minhas bochechas ficarem vermelhas abaixei o meu olhar e a mesma levantou minha cabeça pegando pelo queixo.

—Eu sei que eu estou horrível ! — eu disse tentando me soltar e a mesma sorriu
—Você está linda! — estávamos abraçadas ainda e eu senti sua mão apertando minha cintura — Ela olhou pro meu corpo que brilhava por cobta do suor e senti que ele ficava cada vez mais quente a cada toque dela.
—Lud — Falei tentando me soltar quando ela beijou, fazia muito tempo que não nos beijávamos e eu estava com tanta saudade dos lábios dela nos meus, o beijou foi tomando intensidade e a mesma me colou na parede e era como se tudo ali pegasse fogo, tirei a camiseta que ela vestia e vi a mesma empurrando a porta do banheiro pra que ela se fechasse, a Ludmilla estava sem sutiã. Linda. Passei minha mão pelo seu corpo vendo o mesmo se arrepiar, desci passando a mão pela sua buceta e a mesma suspirou nos meus lábios.
—Que saudade que estava de você Bru! — ela disse beijando meu pescoço e mordendo minha orelha o que me fez gemer no seu ouvido, ela se afastou novamente olhando meu corpo e depois os meus seios — Você é perfeita!
Eu senti uma pontada de decepção pois não me sentia assim, ela notou meu desconforto e tirou meu top pra que ficássemos iguais. —Não precisa ficar com vergonha dessa cicatriz, ela te deixa mais sexy amor, ela disse beijando minha clavícula e me fazendo ficar cada vez mais arrepiada, ela desceu os beijos olhando nos meus olhos e começou a beijar a cicatriz que pegava do meio dos meus seios até o meu umbigo, ela sorriu e eu ia sentindo ô tesao se acumular.
—Lud! — eu gemi quado ela beijou o bico dos meus peitos me fazer ir pra frente

—GENTEEEE VOCÊS ESTÃO EM UM HOSPITAL! —A voz do renatinho surgiu do outro lado da porta, nos olhamos e começamos a rir parecia que tudo estava realmente voltando ao normal.

Saímos do banheiro com a Ludmilla resmungando.

—Renatinho um dia eu vou te amarrar três dias num poste e falar pro romulo ficar te provocando, ou melhor vou te dar viagra e te fazer sair comigo pra andar! — Ela dizia enquanto tirava o "almoço" e me entregava meu big mac e um suco de laranja com batatas, pegava o dela e renatinho se servia também.
—Ta me tirando mesmo amiga, isso não vai acontecer! — Ele disse debochando e a mesma levantou a sobrancelha
—Me atrapalha de novo pra você ver se não vai acontecer! — Ela disse sorrindo pro mesmo e eu ri. 

Almoçamos e meu médico entrou sorridente ele me chamava de milagre.

—Como vai meu milagre? — ela perguntou rindo
—Eu me sinto bem, hoje estava ensaiando e acho que ja posso voltar.
—Sobre isso —ele disse e todos olhamos pra ele.
—Você vai me dizer que não vou poder dançar mais? — Ele coçou a garganta me olhando sério.
—Você ainda precisa terminar a fisioterapia, mas ja pode voltar a ensaiar eu quero é um ingresso pra ver o meu milagre dançando. Brunna você resistiu a seis cirurgias, morreu e renasceu e se recuperou perfeitamente em duas semanas, você é realmente um milagre! — Eu chorava enquanto Ludmilla e Renatinho sorriam pra mim —Hoje voce ja pode ir pra casa

True (EM REVISÃO) Onde histórias criam vida. Descubra agora