Pouco tempo depois vi marcos entrando acompanhado de alguns paramédicos, eles pediram para que eu me afastasse, começaram o processo para imobilização eu olhava tudo em estado de choque, Ludmilla acordou olhando tudo ao redor e lágrimas escorriam do seu lado, assim que eles subiram a máquina eu voltei a segura sua mão.
— Vai ficar tudo bem! — sussurrei no seu ouvido e sequei uma das lágrimas que caiam do seu rosto, eu precisava ser forte, me manter firme, saímos dali e marcos vinha atras com lágrimas e no celular.
—Somente uma pessoa pode ir com ela na ambulância!— um paramédico disse eu no mesmo momento ia soltando para que marcos fosse com ela. Ela apertou minha mão mais forte, Marcos sorriu e saiu indo em direção ao carro entramos na ambulância e agora a mesma cantarolava baixinho enquanto as lágrimas caiam eu seguia fazendo carinho na sua mão, chegamos rapidamente ao hospital e eu seguia de mãos dadas com ela, até que chegamos em uma parte.
— A partir daqui você não pode ir! — O médico disse e eu a olhei e a mesma me olhava preocupada, me virei para ela e podia ver o quão em pânico ela estava. Sorri o mais verdadeiramente possível e por um momento me lembrei da coisa que ela mais me ensinou a ter e que mais temos, fe.
—Deus vai cuidar de você amor e quando eles acabarem serei a primeira a te ver! — Pela primeira vez desde o caminho todo ela sorriu.
— Eu te amo! — ela disse nu sussurro pra que somente eu ouvisse.E então eles passaram com ela porta a dentro e eu fiquei ali parada, eu sentia as lágrimas caindo mais eu não conseguia me mexer, eu estava com muito medo, preocupada e principalmente em choque, ela era tudo pra mim a ver desolada me fez ficar forte porém, agora eu estou devastada. Senti uma mão sob meu ombro e encontrei a sua mãe ela tinha os olhos inchados.
— Vem bru vamos sentar, você já está a mais de meia hora em pe! — ela disse me levando até uma cadeira eu me sentei e Luane me trouxe um copo de água eu segurava o mesmo e o observava em silêncio, via todos da mesma forma. Tia Sil segurou minha mão chamando a minha atenção.
—Me desculpa! — eu disse num sussurro na minha cabeça eu poderia ter feito algo, talvez se eu tivesse insistido no médico, se eu não tivesse feito birra, talvez ela estivesse melhor, ela secou minhas lágrimas e só então me dei conta de como eu chorava.
—Não existe ninguém melhor pra cuidar da minha filha. Tenho certeza que se eu não tivesse te chamado você estaria até agora a esperando, não se culpe xoxobru! — ela sorriu—Familiares Ludmilla Oliveira! — o médico disse e nos quatro nos levantamos.
—Cade a minha filha doutor? — Tia Sil disse.
— Ela está sedada por conta das dores.
— Posso ver ela? — eu disse baixinho e os quatro voltaram sua atenção pra mim.
— Por hora não, mas amanhã no primeiro horário pode ver a sua amiga! — concordei
— O que ela tem!?— Marcos perguntou
— Bom a situação não é grave mas, a Ludmilla vai ter que passar por um tratamento rigoroso.
— O senhor pode falar logo? — Luane disse impaciente eu nunca tinha a visto dessa forma ela sempre e a mais calma de todos.
— A Ludmilla tem alguns problemas na coluna, são três hérnias de disco e talvez um bico de papagaio, por conta do tamanho, da rotina de show, peso ela teve esse problemas. Todos os problemas tem tratamento — Nos olhávamos pro médico tinha um mas e cade ele — Antes de começar o tratamento ela vai precisar aguardar algum tempo fazendo tratamento pra tratar das inflamações.
Ludmilla não ia abandonar um show se quer e ter que convencer ela a isso seria uma luta. Parada então ela não ficava parada nunca.
—Minha filha não vai poder fazer nenhum esforço? — o médico fez que sim com a cabeça — Sem shows? — ela fez que sim novamente e então tia sil começou a rir — Doutor, minha filha vai surtar em menos de uma hora. Ela não fica parada desde que 3 meses, que ela está na minha barriga!
O médico riu e pela primeira vez eu senti o clima melhorar.
— Ela vai sentir tanta dor que mal conseguirá ficar acordada, mas caso ela queira se levantar ela pode, alguns alongamentos podem ajudar também.
Ele sorri e todos ali continuavam sérios.
— Como assim sentir dor? — Luane disse
— Se ela não ficar em repouso ela vai sentir mesmo muita dor, ela vai aguentar por 30 minutos estar em pé nos primeiros dias e nas putras horas vai acabar dormindo por conta do remédio.
— Me desculpe doutor mas, você não ha conhece! — Marcos disse
— Achem alguém para ficar com ela o tempo todo, se ela fizer qualquer esforço bruto ela pode arrumar algum novo problema pu até mesmo piorar os que ja tem!
Nos olhamos concordando, ja que não existia opção.O médico se despediu e voltei a me sentar. Eu me sentia mais tranquila pela lud mais não sairia daqui sem ela.
[...]
—Vamos pra casa xoxobru! — me neguei e marcos me olhava sério — mamãe e luane vão também!
—Eu não vou sair daqui, podem ir!Depois de todos tentarem me levar embora acabaram desistindo e indo pra casa, tia silvana disse que voltaria as seis da manhã, mas eu não conseguia sair daqui, uma enfermeira passou me vendo ali sentada olhando pro nada.
—Você e amiga da Ludmilla né? — ela sorria simples
— Ela acordou, perguntou se tinha alguém aqui eu disse que tinha uma moça loira na recepção desde a hora que ela chegou, ela me contou que vocês são mais que amigas e me pediu pra te levar até ela!Eu sorri nervosa
—não vou contar pra ninguém, eu diase pra ela quê não podia te deixar entrar, mas ela me convenceu.
Eu ri pela cara ada enfermeira que revirava os olhos.
— Ela apertou quantas vezes o botão!?
Eu perguntei imaginando qua a Lud deve ter perturbado a mulher até que ela viesse me buscar.
—Mais vezes que eu posso contar e me deu ingressos de todos os shows por seis meses! — ela riu e eu tambémA enfermeira me levpu até o quarto abrindo a porta eu vi a lud e ela tinha um sorriso, meu coração se acelerou e eu só queria correr e abraçá-la.
—Você tem que sair daqui as sete em ponto, o horário de visita começa as oito!
Ela saiu e eu e Ludmilla ficamos nos olhando.

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True (EM REVISÃO)
FanfictionTudo parece ser bobeira quando se trata de mim, ninguém realmente esta interessado em saber como eu estou isso está me cansando.