True (EM REVISÃO)

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Elas discutiam entre si e eu e minha família olhávamos tudo, passadas eu sentia pena da Gabrielle. Agora olhando essa situação eu tinha certeza que boa parte do que ela é foi sugerido pela mãe dela, Brunna continuava do chão sentada e assim como nós olhava a cena eu fui me mover pra pega-la para perto. Mas Gabi viu e voltou a apontar a arma pra mim e sua mãe foi até a Brunna a chutando bem aonde os pontos estavam, eu vi ela gritar e aquilo fez meu corpo inteiro se arrepiar eu parei no mesmo lugar e Gabi foi até a Brunna a levantando, eu via a macha de sangue aumentar e o sangue escorrer pelas peras dela.

-Deixa ela ! - Eu sussurrei me sentindo fraca assim como ela, eu não suportaria perder ela e se continuasse com esse show em alguns minutos eu poderia perde-la - Eu vou com vocês!

Ouvi os protestos da minha família mas meus olhos não saiam dos da Brunna que pareciam fracos, mas a mesma negava com a cabeça. Gabriele a jogou na parede e vi a mesma cair no hão minha mãe correu até ela e caminhei ao lado da Gabi e saímos de casa, elas estavam com uma van e colocaram um saco preto me levando para algum lugar.

[...]

Brunna

Tudo acontece por uma razão, mas caralho o que Deus estava querendo mostrar para gente? Eu estava agora a caminho do hospital com Renatinho ao meu lado, tia Sil e o pessoal tinham ficados em casa para prestar depoimento e esperar pela Ludmilla voltar ou elas ligarem e fazerem as exigências, todos os canais de jorna passavam que cantora Ludmilla havia sido sequestrada pela ex dançarina de seu ballet, "Gabrielle que havia sido responsável também pelo atentado que deixou Brunna Gonçalves em estado grave no hospital". Renatinho parecia preocupado andando segurando minha mão, agora eu me sentia um pouco melhor e resolvi tentar acalma-lo

-Está tudo bem amigo!- eu disse e o mesmo concordou com a cabeça

-Mas e se? - Eu fiz um shi e o mesmo riu

-Minha Lud vai passar por cima de qualquer um que tentar afasta-la de vocês ou da família! - ele sorriu novamente, chegamos ao hospital e um batalhão de jornais sensacionalistas gritavam perguntas e tiravam fotos.

Entramos no hospital e Renatinho disse que me esperaria meu médico veio as pressas e logo eu estaria melhor novamente, voltei a pensar na Ludmilla e torci pra que nada acontecesse com ela. Meu amor não merecia estar passando por isso era injusto demais com ela, mas tenho certeza que Deus vai nos honrar e que vamos passar por isso e contar para nossos filhos que a mãe deles era tão boa que estavam até sequestrando a mesma. Ri com esse pensamento eu não consigo mais imaginar o meu futuro sem ser nós.

[...]

Ludmilla

A van parou depois de cerca de uma hora andando saímos e percebi que estava em algumas favela, me jogaram em um casebre tirando o saco que estava na minha cabeça, as janelas todas estavam fechadas e o lugar cheirava a merda, era quente e estava imundo.

-Sério? - as duas que discutiam me olharam - Vocês podiam ter me trazido pra um lugar melhor

Elas riram e vieram até mim.

-Você queria um hotel cinco estrelas? - a mae dela riu me dando um tapa e me fazendo ficar com raiva, quando eu levantasse daqui ia espancar essa velha.

-Mãe não fala assim come ela! - Gabi disse e sua mãe virou pra ela e as duas voltara a discutir, esse lugar não me era estranho.

A noite caiu e as duas maluas resolveram sair para fazer uma ronda, eu ouvia os barulhos dos traficantes passando pelo beco atras do lugar e eles passavam pela luz então eu ouvi um menino que ficava sentado ali o nome dela era "FOIÇA", eu fiquei em pé e bati na janela.

-Foiça!- chamei e o mesmo ficar em alerta com um fuzil

-QUALÉ PARÇA TO OUVINO VOZ DE FAMOSO, VO DEVAGAR NO PÓ

- Foiça aqui em baixo!- e então o menino abaixo batendo com a arma na janela

-QUALÉ MENO A LUDMILLA CANTORA! - ele falou rindo - MENO CE TA NO MORRO PORQUE?

- Umas duas malucas me sequestraram me ajuda a sair daqui!- eu disse séria e o foiça parou pensando

-Namoral memo, o cabeça vai odiar saber que a cantra famosa ta preza no morro, vai zuar a comunidade

- então foiça!- Ele concordou descendo e arrombando a porta o casebre ele olhava tudo com nojo e me levantou

-QUALÉ AS DUAS É PORCONA MEMO MENO! - Eu ri

-Que porra é essa? - A voz da mãe da Gabi surgiu e Foiça apontou fuzil pra ela.

-QUAL FOI DAS IDEIA MINHA SENHORA, PERDEU MERMÃ PODE ENCOSTANDO ALI NO CANTO E PAÇANO A ARMA PRA LUDMILLA AQUI!

A velha maldita passou pro lado jogando a arma na minha direção logo Gabi apareceu sorrindo, mas o sorriso da mesma morreu ao ver FOIÇA COM O FUZIL APONTADO PRA CARA DELA. Não preciso dizer que eu estava me realizando.

-Você não podia ter deixado ela sozinha!- a mãe da gabi reclamou para a mesma que estava em choque

- Minha senhora, vocês não deveriam ter trago ninguém pro morro, se a policia vem atras dela aqui, vou levar você pro meu patrão e ele memo vai se livrar de vocês! - foiça informou pelo radio e logo alguns meninos iguais ele pareceram pegando as duas que gritavam. ficamos somente eu e foiça.