Sempre achei que o mundo era perfeito, que as pessoas eram boas, que a maldade era uma ilusão e que ela nunca chegaria perto de mim, lerdo engano, não sei se será porque eu era muito boba ou se ela sempre esteve presente e eu não vi.Hoje faz um mês que me levaram da minha casa, tento ser forte sempre que eles chegam perto de mim, sempre tremo de medo e de terror, medo do que eles me fazem vê e medo do que eles fazem comigo, a muitas garotas assim como eu, só que elas parecem terem aceitado a situação, eu não aceito isso, não nasci para sofrer desse jeito, será que fiz algum coisa ruim para merecer tanto sofrimento?
Meus pais, como será que eles estão? Me lembro da última vez que os vi, minha mãe sorrido com os braços do meu pai ao seu redor, minha mãe tão bonita com seus cabelos cacheados que lhe dão tanto orgulho, o sorriso fácil, os olhos cheios de amor olhando para mim, meu pai, me chamado de princesa, dizendo que sou a segunda razão dele está vivo.
Uma lágrima escorre pelo meu rosto, eu não deveria está aqui, não deveria ter saído de casa, minha mãe me disse que ela não me queria na rua naquele dia, mas eu não obedeci, de teimosia sai, e na volta para casa fui sequestrada, me levaram sem se importa sobre quem eu era, ou se meus pais iam sofrer.
Já me estupraram muita vezes, já me bateram muitas vezes, uma dessas vezes me bateram tanto que acabei desmaiando, quando acordei, estava jogada no canto da parede, toda dolorida, sangue escorrendo pelo canto da minha boca, mal podia me mexer, e mesmo assim, eles não tiveram pena de mim - como se mostro como eles tivessem pena de alguém - voltaram a me estuprar, bater, tudo por ser revoltada com eles sempre dizem, não que eles façam isso só comigo, fazem com todas, mas sou uma das poucas que luta.
- Siera - um sussurro vem do meu lado direito.
Olho para o lado e encontro Valéria deitada, muito machucada, ela foi várias vezes estuprada hoje, ela é do mesmo jeito que eu, não se conforma por está passando por isso, a diferença é que ela só tem 16 anos, ela é uma menina, eu tenho 19, sempre tento protegê lá quando posso, me dói na alma vê ela sofrer tão nova, era pra ela tá brincando, estudando, não aqui, sozinha, machucada.
- Valéria - me aproximo tanto quanto a corrente permite - Você está bem?
- Eu... Siera... Eu não consigo mais - ela diz enquanto uma lágrima escorre pelo rosto dela.
- Não diga besteiras - digo - Vamos sair daqui o quanto antes, eu prometo.
- Como? - ela pergunta deixando mais lágrimas sair - Eu não suporto mais.
Eu entendo ela, realmente entendo, tão pequena e já sofreu tanto.
- Nós vamos sair daqui, eu prometo - volto a dizer, e é nesse momento que a porta se abre, e com nela aparece meu pior pesadelo.
- Olá garotas - a voz dele me causa arrepios, tenho tanto medo. - Vim brincar com vocês.
As meninas ao meu redor se encolhem de medo e pavor quando ele passar entre a gente.
- Vocês deveriam sentir alegria por me ter por perto, não é qualquer mulher que me tem - ele se gaba com se fosse realmente uma estrela no nosso meio.
Ele olha ao redor, vai de rosto em rosto até parar no meu, engulo em seco, quando ele abre um sorriso diabólico, eu sei o que vem acompanhado desse sorriso.
Quando ele me puxa pelos cabelos, me debato, quando ele rasga a merda da calcinha, eu chuto, mas toda a minha luta se vai quando ele se enfia em mim, sem dó e nem piedade, eu grito, a dor me rasga por dentro, sinto que se ele tivesse me partindo ao meio, longe da minha consciência, ele me toma, de repente um grito de fúria é ouvido, não me importo, só quero morrer, quero ter a minha alegria de volta, quero ser livre de novo, quando o peso do corpo dele sai de cima de mim, fico jogada no chão, não tenho forças para mais nada.
Ouço os gritos das meninas, ouço pessoas pedindo calma, mas tudo o que me importa é o nada, só quero ficar na minha dor, na minha loucura.
- Menina - ouço um sussurro rouco, tento focar minha vista mais não consigo, só vejo escuridão, desespero, dor.
- Por favor - a voz volta a dizer - Olhe pra mim.
- Eu não consigo - digo tão baixo que acho que ele não ouve.
- Você consegui sim - diz ele - Vamos olhe pra mim.
Pisco limpando minha vista e é quando eu vejo, um anjo, um homem vestido de preto, com armas ao seu redor, na suas mãos tem sangue, mais eu não me importo, eu também tenho sangue em mim, olho para o seu rosto, vejo um homem lindo, tão bonito que realmente se parece com um anjo, tão branco, quando uma luz em meio a escuridão, tão sólido, que tenho medo de está sonhando.
- Você é real? - pergunto entrando em desespero. - Por favor diz que você é real, que não é só uma ilusão, que eu não estou louca.
- Você não tá louca - ele diz firme - E sim sou real.
De repente a fixa cai, me afasto dele, se ele está aqui é porque ele é igual aquele homem.
- Não me toque - digo me afastado.
- O que foi? - ele pergunta confuso.
- Você é igual à eles - o acuso.
A expressão de fúria aparece no rosto dele.
- Não sou um mostro igual a eles, sou melhor, viemos salva-las - as palavras dele sai friamente.
Sem esperar que eu responda ele tira a blusa que ele estava vestido e fica somente com um colete, estende a blusa na minha direção, e é nesse momento que eu pés no que eu continuo nua jogada no chão, rapidamente pego o que ele me oferece e visto, logo em seguida um homem aparece com um cobertor e ele me entrega, com a sua ajuda me me ponho de pé, minha vagina dói tanto que solto um gemido, minhas pernas tremem, e quando vou cair no chão, o homem bonito me paga nos braços, me enrola com o cobertor e me aperta perto de si.
Me sinto segura com a muito tempo não sentia.
- Aeron - um homem extremamente bonito chega a nossa frente, me encolho quando ele me olha, tenho medo.
- Sim, irmão? - o homem que agora descobrir seu nome olha para o homem seriamente.
- Estamos saindo - ele avisa - Os helicópteros já chegaram para leva as garotas.
- Ok, Lorenzo - ele diz - Vou só por ela junto com as outras.
O homem balança a cabeça e olha de maneira interrogatória para o irmão.
Quando Aeron me põe no helicóptero a única palavra que sai da minha boca é obrigado, ele balança a cabeça e me da as costas.
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Aeron : Série Permita-se
General FictionO terceiro Sullivan, esse já é mais carnal, não querer relacionamento, muitos menos uma família para chamar de sua, preza pelo prazer momentâneo, suas noites são regradas de muito sexo e muita risada, porém, assim como os outros sempre está disposto...