Aeron Sullivan
Corro escada acima, abro a porta e procuro uma roupa rapidamente.
Quando me viro dou de cara com a garota, gemo frustrado, merda, tinha esquecido dela.
- Vista isso - jogo para ela uma roupa minha, uma calça moletom e uma blusa.
- Vai ficar grande em mim - ela diz - Gostaria da minha roupa.
Não respondo, saio correndo do quarto e entro no de Siera, cato as roupas da garota, as minhas e a camisinha jogo no lixo, por fim, volto para o quarto jogo as roupas para a garota e vou para o banheiro lava meu rosto.
A essa hora Lorenzo já deve ter subido para chamar Siera. Com esse pensamento faço tudo mais rápido.
Quando saio, pego a menina pelas mãos e saio em passos rápidos.
- Porque a pressa? - a garota pergunta.
- Já disse que tenho assuntos - respondo rude.
- Mas ... Eu pensei que poderia tomar pelo menos café com você - ela diz tímida.
- Sinto muito, meu anjo, mais eu não moro sozinho, minha familia, ou melhor, minha mãe não gosta de convidados surpresa - digo depois de fechar os olhos com força.
- Mas... - interrompo ela.
- Sem mais - digo- Você deixou o seu número não é?
Ela acena confirmando.
- Ótimo - minto - Assim que eu puder ligo para você.
Isso parece que a convence.
Levo ela pela porta dos fundos, acho que já deve está tudo preparado para leva a menina para a casa.
Pietro como imaginava já deixou tudo preparado, o carro está na frente da porta, um dos segurança da minha equipe já está pronto para levá-la.
- Até mais - digo colocando ela imediatamente no carro.
- Você vai me ligar mesmo? - o olhar dela esperançoso me embrulha o estômago.
- Claro - respondo para logo em seguida fechar a porta do carro.
Volto para dentro de casa, essa nunca pareceu tão grande como agora.
Bufo quando ouço o som de vozes vindo da sala.
Acelero meus passos, e quando chego na porta eu encontro Siera abraçada com John, merda, fecho meu punho com força, sinto meu corpo inteiro tremer, vejo vermelho quando ele beija o topo da cabeça dela.
E é quando meus irmãos me veem, me olham zombateiros, entroca dou um sorriso malvado, acham que vou dá um show, mas estão muito enganados, sou um fodido Sullivan.
Respiro fundo, uma, duas, três, e então entro na sala como um sorriso selvagem, tão fodidamente autoritário e perigoso, mostro meu controle, meu poder, mostro que por trás das brincadeiras tem alguém que tem poder, tem alguém frio e calculista, e talvez pior que qualquer um já conheceu, nunca mostro o que vive dentro de mim, nunca mostro o que eu escondo.
Sou um fodido, mafioso, e é assim que o John vai me conhecer, sou um homem, um homem da máfia.
- Temos visita? - pergunto cortês, chamando a atenção deles.
- Oh, sim - Selena responde um tanto feliz - John, amigo de Siera.
- Ah, ouvi falar de você - dou um aceno de reconhecimento para o cara.
Eu odeio que o cara seja mais atraente que eu, até mas musculoso, acho que preciso passar mais tempo na academia.
- John - o cara diz se apresentando.
O cara solta Siera e vem na minha direção, estende a mão para me cumprimentar, olhos por alguns segundos a mão estendida e então aperto, acho engraçado a cara que os meu irmãos fazem, com certeza achavam que eu ia da um tiro na testa dele.
- Aeron - digo firme e frio.
- Ouvi dizer que você salvou Siera anos atrás - o cara diz assim que se afasta e volta para perto da Siera.
Toca ela na cintura, fecho as mãos de novo, e então relaxo.
- Ah, sim - digo como se fosse nada demais - Era a nossa obrigação.
Vejo o rosto de Siera mudar, antes tava com um ar debochado, agora está talvez resignada.
- Ainda não entendi como descobriram sobre essa coisa toda - John diz descofiando e confuso.
- O que exatamente Siera lhe contou? - pergunto para John, mas olhando para Siera.
Ela me devolve o olhar.
- Somente que vocês encotraram ela e a salvou, não deu muito detalhes. - volto minha atenção à ele.
- Minha vó Elizabeth, foi sequestrada quando mais nova, meu avô Gregori montou uma equipe para ajudar na busca dela, porém, ela já estava morta, meu irmão Alex, foi vítima de tráfico humano, desde então estamos atuando nesse meio, somos liberados para agir. - Allan responde calmamente - Então tivemos a iniciativa de ajudar algumas ONGs de tráfico humano, e como as informações que temos montamos uma equipe especial para o resgate dos sequestrados, foi desse jeito que Aeron salvou Siera.
Olho em choque por Allan dizer tanto sobre nós, e pela facilidade de mentir de inverte as coisas, até parece que somos uns justiceiros, não assassinos.
- Mas, vocês têm treinamentos para isso? - o cara pergunta duvidoso.
- Claro - responde Lorenzo - Desde pequenos somos treinados, conhecemos todos os tipos de luta, todas as armas, todas as facas que existe, somos acostumados a isso.
Ele esqueceu de dizer que conhecemos todas as formas de tortura, todas as formas de abrir o corpo de alguém, tudo pela metade, nada completo.
Reviro os olhos.
Idiotas!
- Meninos - Mamãe grita de algum lugar da casa - Venha tomar café.
- Vamos lá - Allan chama todos - John nos acompanhe.
Era só o que faltava, tenho que tomar café com esse idiota no mesmo lugar que eu, da até vontade de sair de casa, mas se eu fizer isso vou ser um covarde, e eu não sou isso.
- Siera - digo ainda parado no mesmo lugar - Quero falar com você.
- Mais ... - ela começa e eu dou um olhar aguçado, um olhar frio, um olhar dominante.
John para de seguir os outros esperando Siera.
- Pode ir - digo calmo - Daqui um minuto vamos está lá.
Ele olha para Siera que em resposta da um aceno concordando, foda-se ele.
Dou passos rápidos assim que o cara sai da sala, em questões de segundos minha boca está grudada na dela, ela me bate, empurra, só que eu sou mais forte que ela, passo um braço pela cintura dela e com o outro prendo a nuca dela na minha mão, ela resisti, cerra os lábios, desço minha mão na bunda dela e aperto com força, minha vontade é de enfiar a mão debaixo do vestido e apertar com força.
Quando Siera geme por causa do apertão eu aproveito e enfio a língua na boca dela, beijo com fome, com raiva, beijo possessivo, marco o que é meu, marco meu território.
- Melhor do que eu imaginei - digo assim que me afasto.
Siera levanta a mão para me dá uma bofetada, porém, eu pego sua mão no ar.
- Desgraçado - ela rosna - Eu não te dei a permissão para me beijar.
- Não deu - respondo dando de ombro - Mas não pareceu tão resistente depois que eu enviei minha língua na sua garganta.
Ela cora, e tenta soltar o braço da minha mão.
- Acho melhor você arrumar seu cabelo - aponto - Tá com cara de quem acabou de ser bem beijada.
Ela rosna em resposta, sorridente deixo ela sozinha na sala e vou para a cozinha, e então faço careta lembra que o John idiota ainda está aqui na minha casa.
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Aeron : Série Permita-se
General FictionO terceiro Sullivan, esse já é mais carnal, não querer relacionamento, muitos menos uma família para chamar de sua, preza pelo prazer momentâneo, suas noites são regradas de muito sexo e muita risada, porém, assim como os outros sempre está disposto...