Siera Amorim
Me parabenizo internamente, que se foda o que ele acha que sabe de mim, ele não me conhece, não sabe quem eu me tornei depois de tudo que passei, me tornei forte, segura, maldosa, e o mais importe, vivo do jeito que eu quero, me relaciono com quem eu quero, e fodasse a opinião dos outros.
- Então presumo que você saia com muitos homens - a voz de Aeron é dura, fria.
Dou um sorriso provocador.
- Alguns - respondo de maneira invasiva. - E você?
Ele me olha sorridente.
-Muitas - ouvir isso pode até me machucar, mas não demostro.
- Nossa - digo falsamente animada - Seria legal se pudéssemos competir para saber com quantas pessoas ja nós relacionamos!
A expressão do rosto dele se torna assassina, e eu fico feliz por fazê lo passar por isso.
- Um competição? - o tom da voz dele sai parecida com a sua expressão.
- É- dou de ombro.
- Já ficou com tantos assim para querer competir? - ele pergunta com os olhos semiserrados.
- Como disse, alguns - respondo petulante.
- Alguns, quantos? - da vontade de ri, mas me seguro.
- Não sei, foram tantos - digo pensativa.
Ele resmunga.
Quando vai responde uma enfermeira entra no quarto, e bem, já que ele está bem é melhor ir embora.
- Já estou indo - digo olhando as horas no relógio.
- Tem algo importante para fazer? - seus olhos estão cravados em mim.
- Na verdade tem me esperando - digo como se não fosse nada.
- Quem? Homem? - ele pergunta fazendo menção de levantar da cama.
- Um amigo - dando um sorriso com segunda intenção.
- Siera - Aeron resmunga meu nome furioso.
- Já estou indo - digo não dando atenção - outra hora venho te vê.
- Siera - Aeron resmunga mais furioso ainda.
- O quê? - pergunto me fazendo de inocente.
- Quero que você fique aqui comigo - a forma que ele fala, cheio de autoridade me diverti.
- A você quer? - debocho - E quanto ao que eu quero?
- Você quer ficar aqui comigo - ele diz como se soubesse a verdade.
- Quem te disse isso? - pergunto rindo.
- Eu sei que você quer - o arzinho superior que ele exala me dar vontade de dá um soco na sua cara.
- Ah sabe é? - me viro de costa para Aeron rumo a saída.
- Heitor - Aeron grita claramente irritado.
Em menos de um segundo a porta na minha frente se abre e por ela passa o segurança mal encarado de Aeron.
- Não deixe que ela saia - ele ordena.
Viro no meu lugar para olhar na cara de Aeron.
- Sabe que eu posso fazê lo sair do meu caminho não é? - pergunto apontado com um dedo por cima dos meus ombros.
- Tente - Aeron me desafia.
- Tá bom - dou de ombro.
Sem que deixe passar um minuto se quer me viro dando uma rasteira no homem desprevenido, ele se desequilibra mas não cai, bufo, porque o homem parece uma montanha, meu pé doeu.
- Porra - digo me levantando, pulando de um pé só saio a caminho do sofá. - Toma bomba de cavalo é?
- Não - a voz do homem é grave e um tanto irritada.
Tiro minha bota, mesma as usando não protegeu meu pé da montanha em pessoa, todo o pé está vermelho e muito dolorido.
- Você está bem? - Aeron pergunta depois que solto um gemido.
- Meu pé tá fodido por tua culpa - digo sem lhe olhar, meu pé precisa de mais atenção do que esse homem.
- Eu disse que era pra tenta, não que era pra acabar com o teu pé - sinto uma diversão na sua voz.
- Vá se fuder - digo me irritado.
- Só se você for comigo - ele solta uma risada sem vergonha.
- Não, eu estou pensando em foder quando eu sair daqui, e pode ter certeza, você não está incluso nisso - sorrio quando vejo seus punhos se fechando.
- Então bebê, pode esquecer, que hoje você daqui não sai - solto uma risada.
- Quer aposta que saio? - pergunto confiante.
- Não vai - ele diz confiante.
Puxo meu celular do bolso da minha calça e disco o número, quando coloco no meu ouvido uma mão forte toma de mim.
Levanto meus olhos furiosa, me ponho de pé e sem que o tal de heitor espere dou um soco no seu estômago, ele arfa em busca de ar, minha mão dói, porra esse cara toma bomba de cavalo.
Escuto a risada do desgraçado do Aeron, só não lhe do uns socos porque ele tá mais do que fodido.
- Você está tão agreciva - ele soa divertido.
Enquanto o tal de Heitor me olha com raiva, tadinho dele, quase me importo.
- Pois é - digo sem da importância.
Olho a minha mão e ela tá vermelha.
- Eu preciso de gelo - digo.
- E eu com isso? - Aeron pergunta debochado.
Lhe dou um olhar atravessado, e ele volta a ri.
- Heitor - ele chama - Mande comprar uma bolsa de gelo para a mica ali.
Heitor da um sorriso debochado pra mim e sai do quarto.
- O qual é o teu problema? - pergunto quando estamos à sóis.
- Você - ele responde sem pensar.
- Eu? Sou um problema pra você agora? - suas palavras me ferem.
- Não, não é você - ele diz - Mas odiei saber que quando você saísse daqui você ia está com outro.
- E o que você tem com isso? - pergunto.
- Não gosto de imaginar outro homem te tocando - ele diz ficando vermelho - Não suporta a ideia.
- Bebê, nós nunca tivemos nada - lembro a ele - Então não é como se você tivesse o direito de exigir algo de mim.
- Siera, não me provoque - ele resmunga.
- E se eu provocar ? Vai fazer o que? - desafio a ele.
- Vou tomar o que é meu - ele diz olhando nos meu olhos.
- E o que seria seu? - pergunto me aproximando da cama.
- Você - me surpreendo quando ele me puxa e me beija.
Os lábios de Aeron são exigentes, tem um gosto tão bom, ele solta um gemido e aprofunda ainda mais o beijo, mete uma das mãos atrás da minha nuca e me beija com veracidade, como se não tivesse o suficiente de mim.
Me rendo, porque, sempre sonhei com um beijo desse dado por Aeron, sempre sonhei em como seria seus junto ao meu, sempre quis saber o seu gosto, e realmente, não tem nada comparado ao seu sabor.
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Aeron : Série Permita-se
General FictionO terceiro Sullivan, esse já é mais carnal, não querer relacionamento, muitos menos uma família para chamar de sua, preza pelo prazer momentâneo, suas noites são regradas de muito sexo e muita risada, porém, assim como os outros sempre está disposto...