Aeron Sullivan
Quando abro os meus olhos, eles ardem, minha visão fica turva, a claridade é tanta que lagrimejo, quando eles se adaptan olho ao redor, as paredes brancas, um sofá debaixo de uma janela, duas portas e um aparelho fazendo barulho que começam a me irritar, o cheiro de remédios me da náuseas, contasto que estou em um hospital.
Me mexo na cama, e uma pontada de dor me acerta, arfo procurando ar.
Que diabos aconteceu?
Olho para baixo procurando a causa da minha dor, tem um curativo no meu abdome, levanto minha mão com uma certa dificuldade, toco em cima do curativo, arde com um inferno.
Olho novamente a procura de alguém, quando abro minha boca para chamar a porta se abre, meu pai abre a porta distraído, conversando com o resto da minha família logo atrás.
- O que os médicos falaram? - a voz aflita da minha mãe chega nos meus ouvidos.
- Eles disseram que Aeron vai acordar somente quando o corpo dele estiver recuperado - meu irmão mais velho responde.
Observo que todos eles estão tensos, Lorenzo, o mais silencioso, atento e o mais distante, Allan sempre o protetor, o rígido, meu pai, tenta ser forte pela minha mãe, louise? Nem sobra dessa maluca, não sei quantos dias estou aqui, mas eu sei que minha família está sofrendo.
- Mamãe - minha voz sai rouca, falha.
Minha mãe solta um gritinho e corre para junto de mim, com os olhos marejados, e os lábios tremendo tentando controlar o choro.
- Meu bebê - Ela diz me enchendo de beijos, tenta me abraçar, mas meu pai não permite.
- Querida, você vai machuca-lo - papai diz.
- Tá dizendo que eu vou machucar o meu filho? - a voz irritada de minha mãe me causa uma risada.
Solto um gemido de dor.
- Não faça esforços irmão - Allan me repreende como sempre.
- Como você está? - Lorenzo me pergunta do outro lado da cama.
- Estou com fome - digo.
- Vou pedir para uma enfermeira trazer comida e um médico - papai diz se preparando para sair.
- Médico? - pergunto intrigado - Papai eu não sou gay.
- E quem disse que você era gay? - papai me pergunta confuso.
- O Senhor disse que ia chamar um médico - digo prendendo uma risada - Eu quero só a enfermaria.
Meus irmãos gargalham quando entendem do que estou falando, papai e mamãe trocam um olhar.
- Seja mais claro Aeron - papai pede.
- Eu tô com fome de buceta - digo para logo em seguida ganhar um tapa da minha mãe.
- Tinha quer ser teu filho Arthur - Mamãe diz.
- Nosso filho - papai diz dando uma risada safada.
- Que nojo - meus irmãos e eu dizemos juntos.
- Ah, como vocês acham que foram feitos? - Mamãe pergunta dando uma risadinha ao vê nossas caras de nojo - Você saíram daqui.
Lorenzo fica visivelmente desconfortável, ainda é difícil para o meu irmão.
- Cadê os meus sobrinhos? - pergunto mudando de assunto.
- Meus filhos estão com a mãe deles - Lorenzo diz com um brilho no olhar, ele sempre fica assim quando fala das crianças.
- Natasha, saiu para gastar dinheiro - ele da de ombro - Ela acha que quanto mas roupa o bebê tiver melhor é, e vai aproveitar pra leva Bella para cortar os cabelos.
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Aeron : Série Permita-se
General FictionO terceiro Sullivan, esse já é mais carnal, não querer relacionamento, muitos menos uma família para chamar de sua, preza pelo prazer momentâneo, suas noites são regradas de muito sexo e muita risada, porém, assim como os outros sempre está disposto...