Aeron Sullivan
Lábios macios.
Perfume embriagante.
Sabor único.
Caralho, se eu soubesse que beijar essa mulher seria tão bom eu já tinha feito isso antes, a muito tempo atrás, porque, fodasse tudo, não vou querer parar de beijar essa mulher nunca mais.
Aperto com mais firmeza a nuca dela, quero me fundir nela, quero que ela saiba que o único de pode toca-la sou eu, e fodasse essa merda, ela é minha.
Ela se afasta de mim, ofegante, com os lábios inchados, as pupilas dilatadas, no seu olhar encontro desejo, tesão, e confusão.
- Você não pode fazer isso - ela diz pondo a mão no peito.
- E porque não? - pergunto arqueado minha sobrancelha, ela sabe tão bem quanto eu que gostou de ser beijada por mim.
- Não permito que você me use - a expressão no rosto dela muda.
- Eu te usar? - pergunto confuso - Não tô te usando.
- Está sim - ela acusa - Você está assim, todo possessivo, só porque sabe que eu não fiquei igual uma idiota esperando por te, você sabe que eu segui minha vida, você sabe que mesmo que eu tenha gostado de você à um ano atrás, eu vivo sem você, então não me venha me beijar, agir igual um idiota possessivo porque isso não vai colar comigo. Não vai rolar!
- Não estou te usando caralho - rosno irritado.
- Está sim! - ela grita - Você quer me manipular para saber como descobri sobre o ataque, você quer informações. Eu esperava mais de você.
- Do que diabos você está falando? - pergunto duramente.
- Você quer saber se eu sou uma traidora - ela diz friamente - Vá se fuder! Eu achei que você não usaria o que eu sentia por você dessa maneira
Sentia? Caralho, isso que quer dizer que ela não senti mais nada por mim.
- Puta que pariu! - exclamo olhando para o teto - Eu não tô te usando, se eu quisesse, era só te amarrar em uma cadeira e te torturar.
Ela arregala os olhos.
- Você teria coragem? - ela pergunta surpresa.
- Eu? Não, mas meu irmão Allan tem - respondo olhando friamente para ela.
- Antes que ele toque em mim, eu o mato - quando a voz dela chega nos meus ouvidos me ergo da cama rapidamente, ignoro a pontada de dor e encurralo Siera na parede.
- Nunca, eu disse nunca na porra da sua vida ameace minha família - as palavras saem pausadas e carregadas de raiva - Comigo pode fazer o que quiser, mas com a minha família? Eu volto do inferno só para me vingar, você está me entendendo?
- Estou - a raiva sai da sua voz como adagas furiosas.
- Ótimo - digo ainda perto dela - E outra, nunca me substime, posso ser o brincalhão, dramático, mas nunca esqueça que sou tão perigoso quanto a minha família, e eu nunca usaria você para obter informações, uso mulheres para me satisfazer, mas nunca sou eu quem vai atrás, elas vêm pra mim, nunca obrigo, elas vêm por livre e espontânea vontade, assim como você vai vim para mim, e pode ter certeza, vamos nos diverti muito.
- Vai achando - ela me empurra - Acha que você pode controlar tudo, acha que vai me ter depois de ter me rejeitado, você diz ser perigoso, eu também sou, você quer jogar? Ótimo, vamos jogar, no final, vamos vê que realmente é perigoso.
Dou um sorriso maldoso. Ela estremece.
- Você sabe do que sou capaz não é? - pergunto sorrindo.
- Não, e nem você sabe do que sou capaz, não me substime. - a voz confiante me faz da risadas.
- No final você vai ser render a mim - faço carinho no rosto dela com o nó do meu dedo - Vou tomar para mim o que sempre foi meu.
- Nunca fui sua - a determinação na voz me diverti.
- Ah é? - pergunto me inclinando para perto do pescoço dela, respiro seu perfume, esfrego meu nariz na sua pulsação, ela se arrepia, veja só, nunca foi minha, uma grande balela.
Mordo de leve sua pele, um gemido sai da uma boca, ela fica mole, escora o corpo no meu e joga a cabeça para trás me dando mais acesso a ela.
- Posso nunca ter fodido você, mas eu vou, vou marca cada parte sua como minha, cada pele que eu tocar vai ser meu - minha voz sai rouca, minha respiração arrepia Siera, do jeito que eu gosto - Mas não agora.
Me afasto dela, com um sorriso discreto, não quero que ela ache que vai ser fácil, não vai ser nem pra mim, muito menos para ela.
- Maldito - ela reclama.
- O quê? - pergunto cínico.
Minha família entra na sala, ficam horrorizados por vê meu pau ao ar livre, droga de roupa de hospital que não ajuda, essa porra não cobre porra nenhuma.
- Que nojo Aeron- exclama Louise virando de costa - Você não tem a droga de uma cueca?
Levo minha mão na direção do meu pau, papai e meus irmãos dão risadas, merda, eu tinha esquecido que tava de pau duro.
- Não tenho culpa se quando cheguei aqui, as enfermeiras (eu espero que tenha sido uma delas que tenham tirado minha roupa, por que se tiver sido um homem eu processo esse hospital), tenham tirando a minha roupa - dou de ombro.
- Trate de ir tomar um banho, vou mandar trazerem um roupa para você - Minha mãe diz, não se importando - E o que diabos você faz em pé?
Mãe faz cara feia, e é nesse momento que me distraio, quando olho ao redor Siera não está mais no quarto.
Faço careta, ela fugiu na hora do alvoroço.
- Resolvendo umas coisas - digo sem da detalhes - Preciso tomar uma balho.
Quando me viro de costa eles tem um ataque de riso, me volto confuso, tentando acha onde esta a graça.
- Você está com a bunda de fora - mamãe diz rindo, faço bico, é por isso que senti um friozinho na bunda.
Pego um travesseiro e cubro meu traseiro.
- Vocês são uma péssima família- digo fazendo bico.
Não deixo que me respondam, apenas me arrasto para dentro do banheiro, quando estou debaixo da bucha penso na conversa que tive com Siera, e bom, tenho tudo pra sair perdendo desse jogo, e não me importo, se for pra ter ela na minha cama vale o risco.
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Aeron : Série Permita-se
General FictionO terceiro Sullivan, esse já é mais carnal, não querer relacionamento, muitos menos uma família para chamar de sua, preza pelo prazer momentâneo, suas noites são regradas de muito sexo e muita risada, porém, assim como os outros sempre está disposto...