Capítulo 20

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Aeron Sullivan

- Dói? - pergunto com um sorriso malvado.

- Por favor, para. - a voz dela me dá raiva, enjoou e nojo.

- Me deixe pensar por alguns minutos - finjo que penso - Não, eu não vou parar.

- Me mate, não toque nela - O grito do homem de faz virar para olha-ló.

- Oh, não se preocupe - sorrio - Também vou te fazer dor.

- Porque está fazendo isso? - ele pergunta inocente.

- Você não sabe? - sarcástico questiono - O que acha de lembrar ele, Pietro?

- Vou gostar disso, vou gostar muito. - Pietro com o tempo aprendeu a ser assustador, fala como eu e meus irmãos, agi como nós, e gosto disso, gosto muito. Orgulho é tudo o que sinto por ele, somos iguais.

- Ótimo, os lembre do porque estarmos aqui. - peço me sentando no sofá de maneira relaxada.

Enquanto Pietro diz cada coisa que eles fizeram, volto no tempo lembrando que desde que entramos na casa já fizemos muita coisa, atrapalhamos sexo, já quebrei um dedo, ja soquei a cara do desgraçado, a nossa sorte é que eles moram em eu uma casa afastada da cidade e, o único vizinho que eu vi fica a um metro de distância.

Faz mais ou menos umas duas horas desde que saímos de casa até chegar aqui, fiquei irritado por ter passado muito tempo dentro de um carro, sou uma pessoa naturalmente inquieta, não consigo ficar parado por muito tempo.

A minha irritação foi tanta que sai chutando a porta do carro e a porta da casa dos desgraçados, Deus, fiquei furioso quando vi fotos de crianças nas paredes, bebês nos braços deles como se fosse uma família realmente amorosa.

Mandei dois seguranças vasculharem a casa, foi tudo tão fácil que até me surpreendi. Como não tinha ninguém no primeiro andar, subi para o segundo, duas portas estavam fechadas, mandei Pietro abri uma e a outro eu abri, imagina a minha surpresa quando dei de cara com a mulher subindo e descendo no pau do marido, até teria rido e feito piada se não tivesse furioso.

- Odeio atrapalhar isso - Digo alto encostado na parede.

A mulher grita em surpresa, o homem pula da cama ficando na frente do corpo da esposa.

- Quem é você? - o homem pergunta se afastando até encostar na parede com a mulher nas suas costas.

- Que nojo - a vontade de vomitar me acerta quando vejo o pau do homem balançando - Eu não acharia nada ruim você cobrir esse seu pau feio.

O homem arfa indignado. Sorrio.

- Vamos, porra - chateado esbravejo quando ele não faz o que eu mando.

- Quem pensa que é para invadir a minha casa e querer me dá ordens? - irritado o homem tenta partir pra cima de mim, desvio e com o meu corpo prendo ele na parede, torço seu braço, ele tenta lutar, só que é impossível.

- Sabe que já me falaram isso é semana? - debochado lembrando que Siera me disse essas mesmas palavras.

- Larga o meu marido - a mulher corre para mim, o barulho de uma arma sendo engatilhada é ouvido e a mulher para no lugar.

- Não pense - Pietro diz nas minhas costas. - Não erro um tiro daqui, não erro nunca.

Sorrio.

- O que vocês querem conosco? - o homem pergunta.

- Queremos conversar - a malícia é evidente na minha voz.

- Sobre o quê? - ele volta a me perguntar.

Aeron : Série Permita-se Onde histórias criam vida. Descubra agora