Siera Amorim
Faz muito tempo que os irmãos foram atrás de Aeron, os pais deles estão preocupados, até eu estou.
Nunca se sabe o que um doido como ele pode fazer.
- O que Aeron veio aprontar justamente nesse lugar? - Verônica questiona inconformada - Não é o bastante o que ele já faz lá em casa?
- Querida, você sabe quem nosso filho, independente do lugar, Aeron sempre vai ser o Aeron - Arthur ri leve.
- Como você consegui rir disso? Seus filhos qualquer dia vão me matar do coração! - o ar indignado dela me faz esconder um riso.
- Agora são os meus filhos, quando são bonzinhos são seus, quando apronta são meus, muito bonito isso! - ofendido Arthur retruca.
Antes que ela responda a porta da sala é aberta, entram todos os Sullivan's e os seus seguranças, nem sei mais se são só seguranças mesmos, parecem mais uma grande família e seus agregados.
Aeron e Pietro entram sujos de sangue e visivelmente irritados.
- Vamos Aeron, nos diga a verdade! - Allan exigi.
- Vai me tortura para ter informações agora? - o tom debochado me deixa rígida pela reação do irmão mais velho.
- Não diga bobagens, e nem venha se fazer de ofendido e começar com os seus dramas - o olhar que Lorenzo dirigi a Aeron é de pura fadiga.
- Aeron é todo idiota - Louise diz bufado.
- Mãe - o apelo de Aeron é como se pedisse ajuda.
- Porque estão tão sujos assim? - o ar bravo de Verônica faz tanto Aeron quanto Pietro engolirem em seco.
- Só estávamos nos divertindo - Aeron se defende.
- Se divertindo matando as pessoas? - Verônica pergunta pondo as mãos na cintura.
Os homens trocam um olhar e outros solta risinho de deboche.
- É mamãe, só nos livramos de merdas - o dar de ombro irrita ainda mais a mulher.
- Não balance esse ombros para mim Aeron - o ar severo nós mostra que ela não está para brincadeiras - Banho, os dois, Agora!
Aeron e Pietro fazem cara feia mais obedecem, quando Aeron passa por mim faz um sinal quase despercebido e me dá um olhar significativo, e eu sei que ele quer falar comigo sem seus irmãos por perto.
- Papai, mande Aeron nós da informação - Louise pede.
- Ele não vai dizer, vai querer resolver sozinho, Matteo, Marcello, fiquem de olho nos dois, eles vão apronta, vão se meter em confusão, e não sei que tamanho é isso tudo, não sabemos se a rede é grande, não sabemos de nada - Arthur diz agora visivelmente preocupado.
- Jesus! Porque tem que ser sempre ele? - Allan resmunga.
- Nem vem que você e Lorenzo já aprontaram também, e foi feio! - Louise sai em defesa do irmão.
- Mais não nos metemos com uma rede sem informações, não fizemos sozinhos! - Lorenzo se defende.
- Querem mesmo que eu jogue na cara de vocês todo o passado nada orgulhoso? Querem que eu digo que Allan foi babaca com Nat? Que Lorenzo por ser um idiota quase destrói nossa família? Que a falta de perdão quase nos destruiria? - Louise ataca - Não venham da uns de santo agora não, não fica nada bonito, e até perdem a dignidade.
Os dois desviam os olhos envergonhados, puxa, acho que agora ela acertou um ponto neles.
- Ela está certa meninos - Arthur diz - Estaremos aqui se ele precisar, estaremos de olho, procurem informações, procurem tudo, Pietro achou, não acredito que vocês não achem também.
Os irmãos se espalham pela sala sentando em sofá e poltronas.
Faço uma careta de dor e solto um gemido fingido só para chamar atenção.
- Você está bem querida? - Verônica pergunta me olhando atenta.
Faço uma cara de coitada, de uma moribunda.
- Minha perna está doendo muito - lamento.
- Você ficou muito tempo em pé, vá para o quarto descansar - Arthur me diz.
Quem olha assim até parece que estão preocupados, nem parece que eles mesmo me deram um tiro e me sequestram.
Engulo um bufo de indignação.
Subo as escadas fingindo uma dor que eu não sinto, uma careta fingida.
Quando entro no quarto Aeron está sentado na minha cama já tomado banho, vestindo uma bermuda de malhar e uma camiseta.
Até escorreu uma baba aqui!
- Preciso da sua ajuda - é a primeira coisa que sai da boca dele.
Arqueio uma sobrancelha e sorrio maldosa.
- Precisar é uma coisa, agora se eu vou te ajudar é outra bem diferente - digo dando um sorrisinho de lado.
Aeron me olha sério, não tem nenhum traço de brincadeira ou malícia em sua expressão.
- Não posso contar nada aqui - ele me ignora - Sério, vida de crianças estão em perigo
Meu coração dói, minha mente me leva a aqueles dias naquele lugar, de tudo o que tiraram de mim.
- Me conte a história - peço domando minha mente.
- Não aqui - ele diz - Eles vão ouvir.
- Certo - concordo - Vamos pra o jardim.
Saímos rapidamente pela aérea de serviço da casa, não encontramos nenhum membro da família, só ouvimos vozes altas e risadas.
- De quem estamos falando? - pergunto tensa assim que chegamos em uma aérea isolada do jardim.
- Com a maior rede de tráfico que já vi - ele anda de um lado pra outro - Muitas pessoas importantes envolvidas, políticos, polícias, mídia, órgãos públicos, países ricos e pobres, meio mundo de pessoas.
Arfo.
- Quem é o líder? - pergunto chocada.
- Não sei - ele diz sério- Ninguém sabe.
- O que você quer fazer ? - pergunto abatida.
- Hoje de noite vai ter uma transferências, as crianças vão ser leiloadas - a voz de Aeron está tão tensa que eu sinto sua raiva - Vou precisar da sua ajuda para resgatar essas crianças.
- Depois para onde elas vão? - pergunto.
- Para o orfanato que minha família financia - ele responde - Todos elas vão para os Estados Unidos.
- Como vai ser possível isso? - pergunto confusa.
- Documetos falsos, uma amiga vai me ajudar de lá, ela vai cuidar para que as crianças estejam seguras - seguro um bufo ciumento - Preciso da sua equipe Siera.
- Só se eu for junto - digo de supetão.
- Você está machucada - ele diz me olhando.
- Você também está - contasto.
- Você não vai - diz sorrindo.
- Então minha equipe não vai participar! - resmungo teimosa.
- Mulher difícil, porra! - rosna irritado - Tudo bem, avise a eles, vamos sair para forma o plano, aqui não vai ser possível, tente ao máximo não dá na cara que você sabe de tudo, eles vão te tortura se pelos menos sonhar.
Reviro os olhos, como se ja não fosse o suficiente o sequestro e o tiro!
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Aeron : Série Permita-se
General FictionO terceiro Sullivan, esse já é mais carnal, não querer relacionamento, muitos menos uma família para chamar de sua, preza pelo prazer momentâneo, suas noites são regradas de muito sexo e muita risada, porém, assim como os outros sempre está disposto...