Siera Amorim
- De onde você conhece meu irmão? - é a primeira coisa que ouço quando a família de Aeron invade igual um furacão a recepção do hospital.
Depois de socorrer Aeron, liguei para um dos irmãos, a tensão e a minha preocupação era maior que minha vergonha de está aqui quando eles chegassem, não me surpreendo de tê-los aqui horas depois da minha ligação, o chefe da segurança de Aeron também está aqui, o homem me olha com desconfiança, o corpo tenso, os ombros duros e os olhos sombrios, acredito eu que ele esteja tentando juntar todas as informações do que aconteceu, o que vai ser inútil, já que eles formam atacados rapidamente.
- Ele me salvo - digo erguendo meu queixo.
- De que? - um homem alto pergunta e nessas poucas palavras sinto o quão perigoso ele é, a frieza em seu olhar me daria medo se eu não tivesse visto coisas pior.
- Em los Angeles - digo somente, eu vejo a compreensão no rosto deles, eles sabem do que estou falando.
- Então você é a Siera- um outro cara afirma, tão sério e duro quanto o outro, porém, esse tem um ar de segurança e perigo a mesmo tempo.
- Sim - digo com minha costa reta, a voz firme, a postura de que sou tão perigosa quanto todos eles.
Encaro todos eles nos olhos, os analiso, do mesmo modo que eles fazem comigo, duas mulheres e três homens, as duas mulheres tem um ar de elegância, inocência, porém, tudo muda quando observo a mais nova, essa tem um jeito e comportamento de inteligência, a sua inteligência a torna perigosa, a postura de - " cai dentro e eu te fodo" - é bem a cara dela, a mais velha tem um jeito doce, tem um olhar gentil , mas pelo jeito que ela me analisa percebo que essa doçura vai pelo ralo quando se trata dos filhos, o homem mais velho tem jeito de alfa, o homem que manda naquela família, tem uma postura rígida, os ohos frios, calculistas, me olha como se tivesse vendo a minha alma. Os outros dois tem uma postura de alto confiança, perigo, mas diferente de qualquer coisas vejo uma certa distância entre os dois homens mais novos, um deles está mas afastado dos demais, a única que parece ter uma ligação mas forte com o cara mais distante é a garota mais nova, sei lá o que diabos aconteceu, mas percebo que foi sério, tão sério, que houve uma ruptura entre eles, uma fraqueza.
- Me explique exatamente o que houve - a exigência na voz do homem mais velho me deixa rígida, olho de maneira fria na sua direção.
- Não querem sentar? - pergunto meio sarcástica apontando para as cadeiras na recepção.
Sem esperar por uma resposta viro de costas para eles e me sento de maneira confiante e inabalável, escuto um resmungo, e olho na direção do som.
- Allan - a senhora diz o repreendendo.
Allan, esse é o nome do cara com cara de impaciente.
- Fizeram uma emboscada no trajeto do aeroporto - digo assim que todos eles se sentam - Estávamos perto quando aconteceu.
- Quem o atacou? - Allan pergunta apertando os punhos.
- Não sei - digo séria.
- Como ele está? - a mãe de Aeron pergunta interrompendo as perguntas dos homens - Ele.... Ele... Está vivo?
Mordo meus lábios, tentado ocultar me agonia em pensar nisso.
- Não sei - digo de novo - Quando o trouxemos para cá ele estáva muito fraco, tinha perdido muito sangue, e até agora não me deram informações sobre ele.
- Você já foi perguntar? - a garota pergunta irritada, com se eu fosse culpada por isso.
- Já - digo um tanto irritada - Não me deram informações, já que não sou da família.
E nesse momentos eles vão direto para a recepção, minutos depois aparece um doutor me perguntado pela família de Aeron.
Não sei ao certo se eles sabem falar em português, por isso digo e aponto para o doutor onde eles estão.
- Não sei se eles sabem falar em português- aviso ao doutor - Eles são dos Estados Unidos.
Me viro pra a família.
- Vocês sabem falar em português? - pergunto interrompendo a pequena reunião que eles faziam.
- Sabemos - responde Allan.
- O doutor tem informações sobre Aeron - digo, e eles veem igual uma cambada de peixe para junto do médico, fazem perguntas atrás de perguntas, o médico coitado, tenta ser paciente e responder cada pergunta, o alvoroço se desfaz quando eles se dão por satisfeito e o médico vai embora, avisando que daqui uma hora eles podem vê Aeron.
A porta da recepção se abre, e por ela passa meus homens, caminham até onde eu estou, batem continência e me dão o relatório de tudo o que houve na estrada, limparam e tiraram os corpos da estrada, nenhum vestígio de que houve um ataque ao um Americano milionário.
De relance vejo que o outro irmão de Aeron me observa, ele é atento provalvemte já sabe que sou polícial, na verdade sou uma agente da polícia federal, tenho uma equipe comandada por mim, depois que voltei para o Brasil e entrei para o programa de proteção, conheci um comandante, ele me treinou, me ensinou, e me colocou com uma agente, sou altamente qualificada no posto em que estou, sou respeitada tanto dentro quanto fora do departamento, minha família vivem debaixo das minhas asas, e porra, foda qualquer um que pensar em fazer algo contra eles, depois do que passei e do sofrimento que eles passaram, nada mais os toca, nada mas me toca.
- Siera - ouço a voz de John, ele é agente igual a mim tem sua própria equipe e me surpreendo de vê lo ali, nos relacionamos de vez enquando, nada muito sério.
- John - digo chegando perto dele, dou dois beijinhos no seu rosto.
- Vim vê se estava bem - ele diz passando a mão na minha bochecha.
- Estou sim - digo meio constrangida por essa demonstração de afeto em público.
- Que tal ir embora comigo? - ele sussurra baixinho.
- Depois que eu vê Aeron, estou indo - digo firme.
- Quer que eu lhe espere? - ele pergunta .
Nego com a cabeça, com a minha recusa ele se inclina na minha direção e me da um beijo no canto da minha boca, da um sorriso safado e vai embora.
Libero minha equipe, não vou precisar mas deles hoje.
Quando volto pra perto da família, o homem que estava antes me observado, me olha com a testa franzida, não lhe dou atenção, me sento e espero até a hora em que eu vou poder vê Aeron de novo.
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Aeron : Série Permita-se
General FictionO terceiro Sullivan, esse já é mais carnal, não querer relacionamento, muitos menos uma família para chamar de sua, preza pelo prazer momentâneo, suas noites são regradas de muito sexo e muita risada, porém, assim como os outros sempre está disposto...