Siera Amorim
Enquanto peço para que Lorenzo proteja os meus pais, ele solta as cordas das minhas pernas, como ele está de costa para a família eles não percebem os movimentos.
- O que diabos você está fazendo? - pergunto baixinho.
- Quero que você dê uma surra em Aeron, ele está merecendo - ele me olha dando um sorrisinho.
- Sua família não vai deixar - digo o óbvio.
- Louise provavelmente vai se meter- Lorenzo me diz - Ela é muito próxima a Aeron, são os mais novos, então né, já sabe.
- Se ela tocar no meu cabelo, vou da umas porradas nela - resmungo - E quem me garante que ninguém mais vai se meter?
- Eu - ele diz confiante - Selena faria alguma coisa, mais ela está brava com Aeron, e logo quando eu trouxe Selena de volta minha irmã não gostava muito dela, acho que as meninas vão sentir como se fosse uma pequena vingança, não que hoje em dia elas não goste uma das outras.
- Agora percebo que sua irmã é uma vaca - dou uma pausa - E é com todo mundo, eu achei que era só comigo.
- Não é - ele dá de ombro - Provavelmente ela foi muito mimada por todos nós.
- Uma pena pra ela - digo - Me prometa que não vai deixar ninguém interferir.
- Eu prometo - ele responde e logo atrás aparece um Aeron.
Me dá um ódio dele, vontade de arrancar as mãos e dedo por dedo.
E quando minhas mãos estão soltas, avanço em cima de Aeron, minha raiva é tanta, meu sangue ferve, meu coração acelera, e tudo o que eu mais quero é vem sangue dessa cara de cínica dele. Minha visão escurece quando sinto uma mão no meu cabelo, me viro com tudo, e nessa hora não lembro que minha perna esta machucada, tudo o aue me inporta é em descontar a minha raiva.
Socos e chute são trocados, unhas em peles, rolamos de um lado para outro, ofensas e verdades ditas.
E quando eu termino de dizer a verdade que ninguém tem coragem, sinto que estou perdendo a consciência, meu corpo fica mole e eu caio na escuridão.
- Siera - escuto me chamarem longe.
Não me mexo, e nem me importo em responder.
- Merda! - a aflição é presente na voz - Isso é tudo culpa sua.
- Minha, nada - outra voz responde- Não foi eu que dei um tiro nela.
E então lembro que levei um tiro do maldito Aeron, que fui sequestrada, que troquei socos com a idiota do Louise.
E que ameaçaram meus pais.
Já disse que odeio os Sullivan's?
- Na verdade isso tudo é culpa dela - Essa voz é de Louise.
- Culpa de quê? - pergunto abrindo os meus olhos.
Olho ao redor, vejo que já não estou mais naquela sala, estou em um quarto cinza, deitada em uma cama ridiculamente grande, com os Sullivan's ainda ao meu redor.
Tô me sentindo igual um animal em exposição.
- De ter mandado matar o meu irmão - ela diz com ódio nos olhos.
Me sento na cama, puxando minhas pernas lentamente, tem um curativo na minha coxa, e então olho para Louise. E olhando para ela atentamente percebo que tem um corte com curativos na testa, um olho roxo, os lábios partidos, o pescoço vermelho com marca das minhas unhas.
Me dá vontade de soltar uma gargalhada, mais me lembro que provavelmente estou do mesmo jeito.
Bufo.
- Quando isso? - pergunto ironicamente.
- Não se faça de boba - Allan resmunga.
- Não estou me fazendo de boba, seu idiota - rolo os olhos - Estou tentando entender, vocês só fazem me acusar e não me falam o que eu fiz de errado.
- Onde você estava no dia 13 de dezembro? - Allan pergunta.
Fico em silêncio tentando me lembrar, e então lembro que nesse dia foi o aniversário do John, e eu passei 2 dias na cama com ele.
- Desculpa - digo corando quando as lembranças vem na minha mente - Não posso da detalhes do que fiz nesse dia.
- Porque? - Aeron pergunta curioso.
- É íntimo- dou de ombro.
- Quer que eu diga? - Lorenzo me pergunta cinico.
- Você investigou? - pergunto estreitando os olhos.
- Claro - ele sorrir - Que diabo de mafioso seria eu se não investiga-se? Não esqueca que eu uso a lógica, eles que usam a emoção e a pouca informação.
- Bando de idiotas- resmungo baixinho.
- E então? - Allan pergunta impaciente.
E é nesse momento que percebo que eles estão menos agressivos, e eu também percebo que mesmo eu não gostando da família, Lorenzo seria um dos poucos que eu gostaria de ter algum contato.
- Você não vai me obrigar a diz sobre minha vida íntima - respondo irritada com todas essas perguntas.
- Ela passo dia 13 e 14 na casa de John Lincon - Lorenzo responde olhando para Aeron.
- John? - Aeron franze o cenho - Que é esse?
- Caso dela - Selena aponta e eu coro.
Aeron me olha cheio de ódio, e eu não me importo, eu o odeio.
Nenhuma conversa "amigável" vai me fazer esquecer que eles ameaçaram machucaram os meus pais.
- Pois é - dou de ombro - Passei 2 dias na casa dele, quer que eu diga o que fiz lá com ele também?
- Não- Aeron grita furioso.
- Que bom- respondo me irritando - Quando vão me levar para minha casa de novo?
- Assim que tivermos certeza de que você não tem nada a vê com o atentado - o pai de Aeron é quem diz.
- É o que? - grito - Eu não vou ficar presa aqui.
- Que bom que não lhe danos escolha - Allan retruca.
- Seus desgraçados- rosno furiosa.
E lá se foi a conversa amigável.
- Quando eu sair daqui, eu vou me vingar - ameaço - Gravem bem o que estou falando, eu vou fazer vocês pagarem todo tudo isso.
- Não nós ameace - Arthur me diz duramente - Se está achando isso ruim é porque não nós conhece furiosos.
- E nem vocês me conhecem - retruco - Não sabem do que sou capaz, mas esperem, vocês vão conhecer.
- Siera - me chama Aeron Me advertindo.
- E você vai me pagar pelo buraco que deixou na minha perna - digo olhando em seus olhos.
- Com todo o prazer - ele responde sorrindo
Ele acha que estou brincado.
- Você vai se arrepender - digo - E não esqueça, a que se faz a que se paga.
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Aeron : Série Permita-se
General FictionO terceiro Sullivan, esse já é mais carnal, não querer relacionamento, muitos menos uma família para chamar de sua, preza pelo prazer momentâneo, suas noites são regradas de muito sexo e muita risada, porém, assim como os outros sempre está disposto...