Capítulo 8

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Aeron Sullivan

Maldito homem.

Porra, esse traficante era mais esperto
do que eu pensei.

Esse desgraçado tinha uma sala subterrânea muito, muito boa, só não era melhor do que a nossa.

E provalvemente quando a polícia o procurava ele se escondia aqui, tem uma sala muito bem equipada, corredores que se eu apostar me levaria para fora da favela.

Só lamento por ele ter se preparado tanto e no fim morrer nela, mentira, não lamento nada, na verdade não sinto porra nenhuma.

- Arcorde ele - Allan diz assim que estamos todos dentro da sala.

No caminho para cá mudamos de roupas, o que vamos usar como tortura é extremamente perigoso, se caso tocar na nossa pela causa ferida, ou se inalar morrermos por asfixia, e merda não queremos agora e nem hoje.

Os olhos do homem se arregalam quando recupera a consciência.

Meu irmão ordena que nossos homens lhes deem uma surra, e em questão de minutos os gritos e grunhidos de dor são ouvidos.

Meu irmão faz perguntas, o cara se recusa a responder, minha paciência é tão curta quanto a porra do meu dedo mindinho.

Então peço permissão do meu irmão para assumir isso, e quando ele concorda dou um sorriso insano, porra estou tão exitado por vê como minha arma funciona, na verdade eu sei, só quero vê na prática.

- Vamos lá- digo um tanto feliz - Coloquem ele na mesa.

Meu segurança rapidamente jogam as coisas de cima da mesa, papéis, canetas, computador vão ao chão.

- Me tragam a arma - peço.

Depois de alguns minutos Matteo aparece com a pequena mala nas mãos, o cuidado com o objeto é tão grande que ele está com luvas muito grossas e máscara tampando seu rosto, as roupas são semelhante as nossas, na verdade todo mundo dentro da sala está vestido essa roupa de proteção, Matteo me entrega a máscara e assim que coloca ele me passa a mala.

Puxo uma cadeira e coloca a mala em cima, com extremo cuido abro ela, e lá dentro de um vidro pequeno tem uma das armas mais perigo do mundo.

- Você sabe o que é isso? - pergunto ao traficante com o vidro na minha mão.

- Não- ele nega olha para as minhas mãos.

- E se eu disser que roubei dá inteligência de armas químicas do Estados Unidos? - pergunto pomposo.

Os olhos dele se arregala.

- E eu sei, sou foda - digo sorrindo - Isso se chama gás mostarda, foi criada pelo César-Mansuète Despretz (1798-1863), foi usada pela primeira vez durante a 1ª Grande Guerra, Ypres, uma cidade belga, morrem tanto os soldados como os inimigos, grande idiotas, depois usaram de novo na 1° guerra mundial, foi também usado noutras situações, somando muitos milhões de mortos e feridos. Por exemplo a conquista da Etiópia pela Itália (1935-1936), a conquista da China pelo Japão (1937-1945), a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), desta vez usada pelos países Aliados, a guerra civil de Yemen (Egipto) e ainda o conflito Irão-Iraque (1983-1988), como pode vê, consegui uma arma extremamente mortal e sabe, senti uma vontade enorme de usa lá em você.

Sorrio da maneira agoniada que o estava de debatendo, adoro por medo e nada melhor do que contar a história da sua arma de destruição.

- Bom, a vários tipo desse gás, pode ser líquida, a gás, oleosa e pouco provável solúvel em água, à que eu tenho é a oleosa, se eu pingar um pouco na sua pele causará bolhas instantaneamente, se por na sua boca sua garganta ficará inchada, se eu por para você inalar morrerá de asfixia, de todo modo você irá morrer. - balanço o líquido incolor, tão transparente quanto água.

- Não... Não... Por favor ... - o homem soluça implorando.

- Você vai me dizer o que eu quero? - pergunto arqueado a sobrancelha.

- Eu digo - ele garante.

- Então me diga - peço fingindo paciência.

- Foi uma mulher - ele diz - Ela me pediu para te matar.

- Entroca de quer? - Pergunto impaciente. - E qual é o nome dessa mulher?

- Ela me deu muito mais dinheiro do vocês, seus filhos da puta, poderiam me dá - ele cospe gritando.

- Não ofenda a minha mãe- rosno.

- Vocês vão mata-lá? - ele pergunta.

Em resposta dou um sorriso psicopata tão cruel que o homem ofega.

- Me diga o nome dela - rosno furioso.

- Não - ele grita - Eu vou morrer de qualquer jeito, mas espero que ela matem todos vocês.

- Vejo que você já escolheu - dou de ombro, abro o vidro e lentamente levo o bico da tampa na direção do olho direito dele, quando a gota cai na pálpebra fecha ele grita, em questões de segundos a uma bolha extremamente horrenda onde a gota caiu, de repente a ferida estoura e o olho do cara pula para fora.

Foda-se!

Me viro rapidamente para os meus irmãos, eles estão tão chocados quanto eu, foda-se, essa porra era mais louca do que eu imaginei.

- Será que isso está no estado puro? - pergunto pra eles.

- Caralho, como tu rouba uma coisa é não lê sobre essa merda? - pergunta ele um tanto indignado.

- Não dava tempo para lê- digo como se fosse óbvio - Lorenzo, eu invadi o caralho do prédio da FBI, da pra ti entender que não dava pra esperar e nem lê nada?

Ela pensa um pouco e depois acente concordando comigo.

- Irmão- Allan diz - Vamos usar isso só quando for extremamente necessário.

Todos nós concordamos, essa merda faz muito estrago com apenas uma gota.

- Está certo - digo tampando o vidro e rapidamente colocando na mala e trancando. - Levam isso.

Matteo pega a mala me dando um sorriso divertido, foda-se, ele acha que estou com medo.

E sabe o que é pior?

Estou, com medo dessa merda, mas muito feliz por ter posto a mão nele.

Os gritos do homem chama de novo a minha atenção, merda, tá saindo uma fumaça muito louca do olho do cara, quando eu ia dizendo para não tiraram a máscara um corpo caindo me faz fechar a boca de novo.

Me viro pra vê um dos nossos caído no chão de debatendo em busca de ar, merda, um grande idiota.

- Será que ele não escutou eu dizer que não isso matava se caso inalado? - bufo inconformado.

- Foda- se - Lorenzo diz - Vou sair daqui, não quero morrer agora.

- Vou junto - e os dois praticamente voam porta a fora.

Dou uma risada.

- Vamos acabar logo com isso - Allan resmunga.

- Acho que não vai ser preciso - digo me virando pra o cara na mesa, parece que as bolhas estão tomando conta do corpo do homem.

- Vai morrer sozinho - digo acenando para Allan na direção da mesa.

Meu irmão observa a cena, as bolhas são tão feias que me causam arrepios.

- Você tem razão - ele diz.

Nos viramos para sair, dou uma última olhada para o cara e é quando o nome que nunca esperei na vida sai da boca do traficante.

- O... nome.... dela ... é.... Siera ... - o sussurro sai tão baixo que volto para perto dele para ter certeza.

- repita - mando querendo ter certeza que ouvi errado.

- Siera... ela... disse ... que... era... o ... nome... dela - ele respira ela última vez e morre.

Filha da puta.

Foda-se.

Aeron : Série Permita-se Onde histórias criam vida. Descubra agora