Capítulo 6

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BRUNA NARRANDO:

Estamos no heliporto esperando nossa vez para andar de helicóptero.

Ao longo do dia nós conhecemos muitos pontos turísticos, eu tirei muitas fotos e conheci um pouco mais o Philippe.

Nós conversamos sobre muitas coisas e descobrimos que somos muito parecidos. Parece que já nos conhecemos há anos.

Eu estou muito nervosa para andar de helicóptero, confesso que tenho um pouco de medo de altura.

- Bruna, tá tudo bem? - Philippe me pergunta

- Sim, só estou um pouco nervosa.

- Não precisa ficar nervosa qualquer coisa eu seguro sua mão! - ele fala rindo.

Se bem que isso não seria ruim, eu penso.

- Obrigada! Você é muito fofo! - eu falo sem pensar muito.

- Você que é! - ele fala.

De repente, nós escutamos Kate chamar o grupo 1 para entrar no helicóptero. Claro que não coubemos todos em um só helicóptero, portanto fomos divididos novamente em subgrupos.

O helicóptero é bem aconchegante e bonito, eu me sento ao lado de Philippe e escuto Mike dar as instruções.

O helicóptero começa a levantar vôo e Philippe percebe que estou nervosa, por isso segura minha mão e começa a me distrair.

- Olha como o pôr do sol é lindo, né? - ele diz.

- Muito.

Depois de alguns minutos andando, já começo a perder o medo e apreciar a viagem. A vista está linda, tanto fora do helicóptero, como dentro dele...

Por mais que já me sinta segura, não tenho vontade alguma de soltar a mão de Philippe.

A vista está incrível e a sensação de estar no ar me dá um frio na barriga igual a sensação de estar sentada ao lado de Philippe, algo que não acontecia desde quando eu namorava Neymar.

A viagem durou em torno de vinte, nós sobrevoamos um pouco da cidade. 

Nos últimos minutos da viagem, quando estamos perto de aterrissar, encosto minha cabeça no ombro de Philippe, onde me sinto muito confortável.

Ele começa a acariciar meus cabelos e meu coração acelera.

Sem pensar duas vezes eu começo a me aproximar dele, determinada a beijá- lo. Porém, quando eu estava perto o suficiente para o beijar, o helicóptero pousa, assim acabando com todo o clima. 

Na hora eu recuo arrependida. Não sei o que me deu na cabeça para fazer isso. Acho que a altura fez meu cérebro falhar.

Nós ficamos desconfortáveis com a situação e não trocamos uma só palavra até chegarmos no hotel.

Quanto o elevador para no nosso andar ele toma a iniciativa de falar algo e quebrar o silêncio:

- Boa noite Bruna! Até amanhã no café. Eu posso te esperar aqui no corredor para irmos juntos... O que acha?

- Claro! Ótima ideia. Então nos encontramos aqui cinco minutos antes do café?

- Sim. Até amanhã!

- Até! Boa noite! Prometo não chegar atrasada de novo! - eu falo e o abraço.

Ele ri e beija minha bochecha. Depois disso, eu sigo até meu quarto com um sorriso.

Um Amor Sem Fronteiras (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora