ATENÇÃO!
Se você estiver lendo essa história em qualquer plataforma que não seja o Wattpad, provavelmente correndo o risco de sofrer um ataque virtual (malware e vírus). Se você deseja ler esta história em seu formato original e seguro, te convido a...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Riley Evans
Desde o sequestro de Olívia e Helena, meu Oli está abatido e fora do eixo, sente-se culpado pelo que lhes acontecer. Já se passou uma semana e nada.
Yury está conseguindo o que queria, está brincando com a mente dele o deixando desesperado, quase todos os dias ele recebe áudios com o choro de uma criança, ou gritos de socorro de Olívia.
Estamos fazendo o impossível para encontrá-las mas está difícil. Não há se quer um sinal de onde elas possam estar, isso está acabando com todos nós.
Mesmo sabendo agora que os dois já se conheciam e mantiveram um relacionamento bem antes de tudo acontecer, não significa que vamos deixá-las nas mãos de quem lhes fez tão mal.
— Meu anjo você precisa se alimentar, não deixe que Yury te derrube dessa forma, elas duas precisam de você bem. — Falo o puxando para o meu colo, e ele se aninha nos meus braços, quase não tocou no café da manhã.
— Estou me odiando por não saber o que fazer, amor. Nunca fui assim, mas é como se tivesse um peso enorme em cima de mim, não consigo pensar em nada. Nem trabalhar estou conseguindo ir.
— Precisa focar meu amor, sei que está difícil e que sente-se culpado, mas ficar assim não vai mudar nada, e não as trará de volta. Você está dando tudo que ele quer, está abatido e sem vontade de fazer nada. Ele queria brincar com sua mente e está conseguindo. Não o deixe vencer meu anjo, lute, não desista.
— Tem razão. — Diz erguendo a cabeça do meu peito.
Seus olhos azuis brilhantes estão sem vida, é como se a luz que lhes envolvia tivesse sumido, sei o quanto estava apegado as duas e por isso ficou tão afetado. E para piorar receber todos os dias a prova do sofrimento das duas, ninguém é de ferro.
Mas sei que meu Oli é forte, ele vai superar.
— Já sei o que preciso fazer, não vou ficar trancado em casa chorando. — Ele sorri mas esse sorriso não chega aos seus olhos. — Liv merece que eu faça meu melhor, a imagem dela chegando no instituto está marcada em mim, não vou permitir que o monstro que a deixou assim a mantenha sob seu jugo.
— Esse é o homem forte e decidido que conheci. — Ele sorri de forma contida e acaricia meu rosto.
Aproximo nossos rostos roçando um nariz no outro, beijo suas pálpebras de forma delicada, ele se mantém de olhos fechados enquanto trilho um caminho de beijos em todo seu rosto.
Lembro quando o tive em meus braços pela primeira vez, seu corpo era forte e esguio, pele delicada e firme, cada traço parecia ter sido desenhado a mão por verdadeiro artista.
