Capítulo 42

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Hello meus chuchus ❤️

Boa leitura.

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Oleg Petrovich

— Ai! Você é pequena mas tem um braço forte, credo.

Ouço Riley reclamar com Helena após ser acertado por um chocalho voador. Os dois ficaram na cama brincando enquanto fui pegar a mamadeira para alimentar o monstrinho faminto que habita naquela barriga. Suas cólicas noturnas nos manteve acordados até às quatro da manhã, quando conseguimos fazê-la dormir acabamos desabando ao lado dela, e a madame tomou conta da nossa cama. Obviamente nenhum de nós seria louco de mexer nela e arriscar religar o motorzinho do choro. Não mesmo. Cuidar dela  tem me ajudado muito, apesar de ser cansativo, me distrai das outras coisas que tem tirado meu sono.

A possibilidade de ser irmão de Yury, tem me deixado no limite da sanidade, para o inferno se eu não enlouquecer antes do fim.

— Oli, acho bom você trazer essa mamadeira logo, ou ela vai me devorar. — Riley pede socorro e Helena ri, certamente ele está fazendo careta para ela.

— Se o vento soprar vai ficar assim para sempre. — Digo entrando no quarto o vendo fazer caras e bocas para ela provocando risadas fofas.

— É o que?

— Era o que mama falava quando Dima as fazia, ele morria de medo que seu rosto ficasse preso em uma careta, chegava a ser hilário como ele verificava o vento antes de fazê-las. — Ele ri imaginando a cena, e meu coração aquece com a lembrança do meu irmão. — Sempre achei Dmitrii a criança mais linda de todas, parece bobo, mas era como o via. Calmo e ao mesmo tempo agitado, um temperamento um tanto volátil, tudo dependia de qual humor que ele acordava...

— Você verá a criança mais azeda de todas, se não entregar essa mamadeira nas mãos dela agora. — Ele aponta para os bracinhos esticados tentando alcançar o recipiente em minhas mãos.

Faço ele se sentar e a endireitar no colo antes de entregar a comida, que é rapidamente atacada.

— Eu disse que seria devorado se ela esperasse mais. — Fala rindo e concordo. — Como você está em relação aquele assunto?

Puxo a poltrona para perto da cama e me sento, brincando com os dedinhos delicados da bebê entre nós.

— Tenho que ir atrás da verdade, ou isso me matará antes que ele consiga. — Deposito um beijo na mãozinha de Helena, aspirando o cheirinho de sua pele. — Deve ser maravilhoso estar no meio de um furacão, e não fazer ideia disso.

— Mas um dia ela entenderá o que se passou. — Assinto.

— Contar a ela o que o pai fez, não é uma missão que eu queira. Desiludir Dmitrii já foi emoção suficiente para mim, ver a dor da decepção nos olhos de alguém que você ama, é horrível Riley. — Ele ergue meu queixo e sela nossos lábios.

Meu Querido Agente (Duologia Irmãos Petrovich) Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora