Como estão esses corações depois do último capítulo?
Vamos de algumas explicações, né, vocês vão começar a entender esse quiproquó todo kkkkBoa leitura!!
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Oleg Petrovich
— Não. Com seus irmãos...
— Você enlouqueceu, só pode. Eu só tenho um irmão.
— Tecnicamente, você está certo. A existência deles não deveria ser descoberta.
O mundo parou por um momento. O meu mundo foi violentamente jogado de um lado a outro, sem misericórdia. O chão desapareceu.
— Explica isso direito, por favor.
— Venha, vamos sair daqui. Essa conversa não pode ser interrompida por ninguém.
Entramos no carro e ele me levou para o lago que fica a uns cinco minutos da casa. Nos sentamos próximos a margem, ele respira fundo em busca de coragem para iniciar essa conversa. Não consigo crer que tenha ocultado tamanha informação, é a minha vida também.
— Você disse... irmãos. Como?
— Tudo bem, eu já deveria saber que esse momento chegaria, mesmo tendo guardado esse segredo por tanto tempo. Eu era praticamente uma criança quando você nasceu, tinha quatorze, e ainda mais novo quando seu pai me falou deles, tinha doze. São dois anos mais velhos que você. Frutos de uma das aventuras que Mika vivia se metendo. O filho da mãe tinha um porte de galã, como esses dos filmes, conquistava desde solteiras até casadas. — Ele sorri minimamente balançando a cabeça em negação. — Mas suas sementes só germinaram em terras que pertenciam a outros. Se é que me entende.
— Assim como eu, meus ir..., os gêmeos são frutos de uma traição.
— Exatamente. Nunca soube muito sobre eles, não vi fotos ou mantive contato. Se quer tinha certeza de quem era a mãe, até está noite.
— Espera, você só está me contando isso porque acha que Yury pode ser um desses gêmeos? Nem cogitou a hipótese de ser uma coincidência, encontrou semelhanças com meu pai, isso não prova nada. Parecer não é ser, o nariz de um porco parece uma tomada, no entanto, não poderia carregar meu celular nele.
— O que?
— Nada, esquece, só estou nervoso. Falar me ajuda a não pirar. Continua a história, você disse que não tinha certeza de de quem era a mãe, então, desconfiava que fosse a do Alexei?
— Sim, Ekaterina vivia suspirando pelo Mika, o marido era um banana. E Mikhail em seu frescor de juventude, caiu nas garras dela, e quase morreu nas mãos da família do marido traído. Aquele inconsequente, desde os meus nove anos o ajudava a fugir das confusões que se metia. — Novamente ri com a lembrança.
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Meu Querido Agente (Duologia Irmãos Petrovich) Livro 2
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