Capítulo 30

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Chegay!!!

Boa leitura meus chuchus kkk

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Oleg Petrovich

De volta ao meu apartamento, não posso deixar de agradecer por finalmente ter saído daquele hospital. Foram sete dias infernais, não só por estar preso a uma cama, mas também por serem sete dias sem notícias do Dmitrii. Riley procura estar sempre ao meu lado, mas não consegue esconder o que sente, mesmo que ele não diga sinto que está se esforçando para estar aqui, as vezes ele me toca com tanta cautela que não sei o que pensar ou esperar.

Eu não o culpo por estar assim, nem mama foi me ver no hospital, além dele, somente os meus tios foram me ver, Josh não foi mas ligou para falar comigo e dizer o quanto estava feliz por eu estar fora de perigo. Mas mesmo estando bravo, meu Riley esteve presente o tempo todo, e é isso que tem me ajudado a não enlouquecer. Espero que quando essa tempestade passar ele continue sendo meu.

Fico me perguntando se algum dia mama vai conseguir me perdoar, se bem que ela nunca teve nenhuma obrigação comigo, não sou filho dela, e acabei sacrificando seu único filho.

Meu Deus, olha que tipo idiotice é essa que estou pensando? Mama já demonstrou muitas vezes o quanto ela nos ama, e nunca fez distinção entre nós. Por Deus, se ela me ouve falar isso, me faz engolir cada palavra sem sentido no tapa, alias, tapa não socos aquela mulher sabe ser violenta quando quer.

Não pense besteiras Oleg, ela só deve estar decepcionada também, mama jamais me daria as costas. Não é?

Sei que tudo aconteceu por culpa minha, em momento algum pensei em falar com os outros, agi sozinho no calor da emoção. Fui estupido, e não vi a situação com outros olhos, aquele maldito me pegou no auge do meu descontrole. Queria poder lembrar de tudo, mas tem tantos borrões que não sei mais o que fazer, tia Irina disse que isso poderia ter sido causado por uma pancada ou até mesmo por causa do choque. É tão estranho, eu vejo o Yury mas não o seu rosto. É como quando uma nuvem de chuva preenchesse o céu claro, sabemos que é dia, mas está tudo escuro. Chega a ser confuso.

— No que está pensando? — Tio Pavel chama minha atenção, os dois estão aqui como dois cães de guarda desde que Riley saiu para trabalhar hoje cedo.

— Estou tentando lembrar, vejo o muitos rostos, mas reconheço somente um. Outra hora são vozes, sei que já ouvi antes...

— Mas não sabe de quem é. — Ele completa e afirmo a contragosto. Com um leve aperto no meu ombro ele senta mais perto de mim. — Não se torture assim, sabe que as falhas na sua memória podem ser simplesmente um bloqueio que você mesmo colocou?

— O quê, como assim?

— Querido, você afirma que entregou seu irmão, mas depois diz que não teria coragem de fazer, eu também acredito que você não teria coragem. Te vi sacrificar anos da sua vida, deixar de lado inúmeras oportunidades de fugir de Ivan por não querer abandoná-lo, essas atitudes me impedem de acreditar que você fez isso por vontade própria. — Segura uma de minhas mãos, e diz. — Meu palpite é esse, está com tanto medo de estar certo do que fez, e suas lembranças provariam isso. O medo de ter traído quem mais ama, por alguém que você conhece a tão pouco tempo é tão grande que, a sua mente está te pregando peças. Porque eu tenho certeza que a droga que encontraram no seu sangue não faria isso.

Meu Querido Agente (Duologia Irmãos Petrovich) Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora