Chegay meus chuchus <3
Obs: Para não confundir ninguém os trechos em itálico são as lembranças do Oli, enquanto ele conversa com a Nana. Belezinha?!
Boa leitura meus chuchus <3
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Oleg Petrovich
Aceitei fazer a entrevista cognitiva porquê, nada estava me ajudando a lembrar de todos os detalhes do que houve à oito dias, a ideia partiu de Nana, que está voltando de Washington, já deve ter desembarcado. Não sei como as coisas aconteceram por lá, mas ela está voltando para ajudar a encontrar o Dmitrii, e talvez para ser mais uma a me odiar nesse momento. Não importa, fiz por merecer, tudo nessa vida tem consequências. Vou parar de chorar pelo que não deveria ter feito, e lutar para tê-lo de volta em casa, meu tio tem razão, autopiedade não combina comigo.
— Já tomou o remédio? — Riley pergunta.
— Não, eu estou bem não preciso deles agora.
— Dane-se o que acha você não é médico, seu coração parou três vezes, deixar de se cuidar para se punir não vai trazer seu irmão de volta. — Ele dispara palavras sem parar, e eu apenas fico quieto ouvindo esperando seu sermão terminar.
Não estou me punindo, longe disso, o problema é que os remédios me dão muito sono e a última coisa que quero é dormir. Mas ver o jeito que ele ficou por isso, e juntando com o que meus tios falaram ontem, explica como ele tem agido comigo. Não parei para perguntar o que estava sentindo diante disso, sei que ele já estava uma pilha por causa do que descobriu sobre a mãe, e mesmo assim tem sido meu porto seguro desde que, bem, desde sempre. Ele está sempre lá para mim. Seguro seu rosto entre minhas mãos e o calo com um beijo casto.
— O que foi isso?
— Se chama beijo. — Ele ri e encosta a testa na minha, com os olhos fechados suspira pesadamente. — Eu não os tomei para me manter acordado, juro que não é por birra ou qualquer outra coisa.
Seguro sua mão e a coloco sobre o meu peito.
— Está tudo bem por aqui, sentiu? Calminho. — Digo e ele abre os olhos.
— Eles te contaram, não é? — Assinto. — O medo que senti de te perder de novo, não consigo nem pensar o que faria se...
— Shii, estou aqui. — O abraço. — Que horas o voo da Nana chega?
— Acho que umas duas e meia, disse que vem direto para cá.
— Mas por que não vai ver o irmão antes? Ele precisa dela mais do que nunca. — Ele afirma.
— Disse que não queria ser influenciada por nada que ele lhe dissesse, quer ver os dois lados antes de qualquer conclusão, só não significa que não está brava contigo.
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Meu Querido Agente (Duologia Irmãos Petrovich) Livro 2
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