Hello meus chuchus, boa leitura.
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Riley Evans
Entre socos, chutes, flexões e abdominais, tenho uma equipe esgotada. As buscas frustradas dos últimos dias tem sido desgastante para todos, e nenhum de nós tem se focado no trabalho. E com isso, me restou ocupar o tempo dos recrutas os fazendo treinar até cansar.
Estamos trabalhando em segredo para encontrar meu cunhado e as meninas, por isso não temos realizado missões para o MI6. Nossos superiores não podem saber os motivos para um rendimento tão baixo, mas não podemos fazer muito quando temos pessoas que amamos correndo risco de vida.
Os recrutas já desconfiam do que está acontecendo, sei que não engoliram a desculpa que dei sobre Oleg ter ido parar no hospital. Principalmente por terem presenciado a visita nada amistosa do Stholl.
A confiança é importante quando se faz parte de um equipe, mas não sei se eles estão preparados para a verdade. Só não sei quanto tempo vou conseguir esconder tudo deles, são espertos, não os escolhi atoa... meus pensamentos são interrompidos quando o celular vibra no meu bolso. Uma mensagem de Finley.
"Precisamos conversar agora, é urgente, espero todos no lugar de sempre."
Fico sem entender, mas para ser tão direto, coisa boa não é. Dispenso os recrutas inventando uma desculpa e vou para o estacionamento, vejo o carro de Logan passar pelos portões em alta velocidade.
Isso não é nada bom, entro no meu carro e o sigo.
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Narradora
Casa dos Price
- Erin, amor da minha vida, precisamos ir, ou vamos nos atrasar para o trabalho. - Fin chama sua esposa.
Erin por sua vez estava sem pressa alguma, ajudava Mackenzie a trançar os cabelos de forma despreocupada.
Os dois são casados há doze anos, mas não tiveram filhos. Sendo filha única de pai militar e órfã de mãe desde seus nove anos de idade, ela nunca escondeu a vontade de ter uma grande família ao lado do homem que ama, e a presença das meninas lhe dava uma amostra de como seria ser mãe, apesar de não serem crianças. Mesmo tentando ela não conseguiu engravidar, mas isso não abalou seu casamento, pelo contrário, só o fortaleceu. Finley não permitiria que sua amada caísse em um mar de tristeza, lhe deu o apoio que precisava e não desistiu de realizar o sonho de Erin. Um dia teriam sua família.
Ter Kallany e Mackenzie em casa alegrava o ambiente, sendo jovens e agitadas o silêncio costumeiro era esquecido, e faziam os dias do casal mais divertido pelo menos até às duas lembrarem o porque de estarem hospedadas com os Price. Mesmo sua mãe se esforçando para ter esperança, o medo de nunca mais ver Simon com vida, a impedia de ser a mulher forte que filhas conheciam.
Medo esse que a qualquer momento pode ser concretizado.
- Como consegue ser tão boa nisso? Eu sou um caos tentando fazer. - Grace diz lhe entregando um elástico de cabelo.
- Eu amava usar tranças, foi assim até entrar para o MI6, manter os cabelos curtos é bem mais prático. Prontinho Kenzie. Agora tenho que ir, antes que meu marido tenha um troço por estar atrasado. A pontualidade dele é irritante as vezes. - As três riem da careta que ela faz.
Enquanto arrumava a bolsa para sair, ouve a campainha tocar.
- Quem era Fin? - Pergunta ao chegar na sala.
Finley estava parado no meio do cômodo, havia uma caixa em cima da mesa de centro.
Ao retirar a tampa da encomenda sem remetente que chegara em sua casa, um misto de horror e medo tomou conta de seu rosto. Price estava estático, olhando fixamente para o conteúdo da caixa. Um odor ferroso espalhou-se pelo lugar. Quando a realidade recai sobre Erin, ela imediatamente corre para fechar novamente. A reação rápida faz Finley despertar de seu transe momentâneo.- Não deixe as meninas virem aqui, abra as janelas para o ar circular. Mande que façam as malas o mais rápido que puderem, não podemos ficar por mais tempo. Vou ligar para Pavel, precisamos de um lugar seguro.
- Temos que avisar aos outros. - Erin o lembra.
- Depois que as três estiverem em segurança, avisaremos. Primeiro elas.
Ela concorda e sobe as escadas correndo.
Pavel não demora a chegar com seus homens para levá-los embora. As meninas estavam assustadas, tentavam não fazer perguntas, sabiam que aquilo era para o bem delas, mas era difícil não saber de tudo.
Seis Escalades pretos deixam o local, mãe e filhas foram no mesmo carro, com Erin no volante. O restante faziam caminhos distintos, contornando ruas para cobrir uma área maior.
No caminho, Kallany envia uma mensagem para Victor.
"Tem algo sério acontecendo, os Price nos tiraram de casa às pressas. E agora Pavel está nos levando para algum lugar, eles só dizem que é para nossa proteção."
- Puta merda!! Coloquem os cintos meninas. - Erin fala pisando fundo no acelerador.
De alguma forma descobriram em qual carro elas estavam, e uma perseguição se iniciou em meio ao trânsito.
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Riley Evans
Estava indo para o lugar marcado quando Logan me liga.
- Elas precisam de ajuda. - Posso ouvir que está ofegante.
- Onde estão?
- Espere, vou colocar Erin na linha. Pronto.
- Nós estamos na Wandsworth, estão quase nos alcançando. - O som dos pneus derrapando pode ser ouvido nitidamente. - Fin e os outros não podem nos ajudar, ficaram para trás.
- Logan, podemos os interceptar pelo cruzamento da Silverthorne.
- Qual carro de vocês Erin?
- É um Escalade preto, tem dois Rangers bem na nossa cola, um dos carros de Pavel bateu a cinco quadras daqui.
- Estamos chegando, quando vi o cruzamento mete o pé. - Logan diz e emparelha comigo. - Isso vai deixar marca.
- Não será a primeira. - Ele ri. Nos aproximamos do cruzamento e aceleramos.
Não teria como ser mais sincronizado. Assim que o Escalade passa, acertamos em cheio os dois Ranger's.
Um corte feio no supercílio esquerdo, e algumas costelas doendo, talvez quebradas. Foi como sai da loucura que acabamos de fazer, ainda estava tonto quando Pavel me levou para o carro. Logan não estava muito diferente, sentados no banco de trás, temos um acesso de risos.
- Nunca mais vamos fazer uma porra dessas. - Digo e ele concorda ainda rindo.
- A brisa do acidente bateu forte, nesses dois. - Pavel fala para Finley que ri assentindo.
- Ai, Erin e as meninas já chegaram no esconderijo. Obrigado. - Ele nos olha pelo retrovisor.
O alívio na voz dele fez valer a pena ficar com alguns hematomas. Se tem alguém que o entende somos nós, ver quem ama correr perigo e não poder salvá-la é a maior tortura que existe.
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Eita nós, o que será que tem na caixa?
Medo 😐
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Meu Querido Agente (Duologia Irmãos Petrovich) Livro 2
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