Capítulo 16

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Chegaaaaayyyyy!!!! 

Esse capítulo é para vocês conhecerem um pouquinho do nosso vilão da vez, já aviso que essa praga é um psicopata.

Boa leitura meus amores!!

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Narradora

Em algum lugar em Londres...

- Ah isso...

Inescrupuloso, doente, um verdadeiro psicopata, esse era Yury Volkov. Enquanto suas vítimas da vez se contorciam de dor implorando por misericórdia, clamando para que a morte as alcançasse logo, ele se deliciava com seus gritos enquanto obrigava o seu novo brinquedo a chupá-lo, se recusava a gozar para que ela se demorasse ainda mais, a mulher já não tinha forças e lhe faltava o ar.

- Cuidado com a porra dos dentes sua vagabunda, já deveria saber disso. - Lhe agarra os cabelos puxando-os com força. - Se queria se juntar ao seu marido, por que não disse? Poderíamos ter realizado seu desejo há muito tempo.

- Senhor, nós a encontramos. - Um de seus capangas entra apressado em sua sala de tortura, na qual ele prefere chamar de escritório.

- Na próxima vez que entrar no meu escritório sem bater, não irei errar. - Vocifera sem olhar para o homem que treme ao ouvir tais palavras, ele não havia percebido o canivete cravado na porta a poucos centímetros de seu rosto.

Engolindo em seco o homem dá dois passos para o lado, e se desculpa por sua falha com uma breve reverencia. Era assim que eles o tratavam, como se estivessem diante de um importante membro da realeza, alguém superior a tudo e a todos, pois, essa era como Yury sentia-se.

Um ser superior, deveras patético sem dúvida, mas o que aqueles homens poderiam fazer? Todos que trabalhavam para ele o temiam, e só eram liberados de seu serviço quando morriam um preço alto demais a se pagar, ninguém em sã consciência pediria para sair, provavelmente se tornaria mais um número na lista de vítimas de Yury Volkov.

- Coloque essa ai junto com as outras. - Disse jogando a mulher ao chão.

Olhou para o marido ensanguentado com braços e pernas algemados em uma cadeira elétrica, vários fios presos a ela levavam a uma bateria, bastava somente um toque no pequeno botão e o mesmo receberia uma descarga de 1.200 volts, seriam mais se aquela cadeira não fosse improvisada a outra havia sido danificada, segundo ele, por brincar demais. Ele se divertia vendo o desespero dos homens ao presenciar as atrocidades que ele fazia com suas parceiras e até filhas e filhos, monstro é uma forma até carinhosa de referir-se a ele.

- Gostou do show? - Pergunta sorrindo arrumando o membro de volta na calça. - Depois terminamos nossa conversa, preciso de um banho, o cheiro daquela vadia está por todo meu corpo.

Sai da sala deixando para trás um homem desesperado, caminhava imponente desabotoando a camisa, logo atrás seu capanga vinha em silêncio esperando o momento que seu chefe lhe permitiria falar. "Isso é ridículo" pensava ele, temer um rapaz com idade para ser seu filho era inconcebível, humilhante e descabido ser tratado daquela forma por um moleque mimado com mania de grandeza.

Mas, era isso ou sua família sofreria as consequências, tinhas duas filhas e uma esposa e Yury sabia disso ele via o que acontecia com aquelas pobres mulheres, sentia-se enojado com sigo mesmo quando voltava para casa e encontrava as três juntas, se colocava no lugar dos pais, maridos e irmãos que tiveram que presenciar tão cruéis atos, se houvesse uma forma de acabar com seu chefe sem pensar duas vezes ele o faria.

Infelizmente ele não passava de uma gota d'água em um imenso oceano, seus companheiros de trabalho eram tão doentes quanto seu chefe, alguns se divertiam com elas quando Yury não estava.

- Então, conte-me, onde estão minha mulher e filho? - Pergunta ao sair do banho.

- Ela foi encontrada vagando com a criança no colo, parece que deu a luz em um beco qualquer, por pouco os dois não morreram e...

- Fale. - Ordena rispidamente.

- É uma menina senhor.

- Aquela criatura inútil, não serviu nem para me dar um filho, por que ela ainda não está aqui? Quem a encontrou?

- Ela está no instituto dos irmãos Petrovich senhor, o diretor Oleg, abriu um boletim de ocorrência por violência doméstica em nome dela, a senhorita White e a criança agora estão sob sua proteção. - O homem mal termina seu relato e é interrompido por uma gargalhada que lhe causou calafrios.

- Talvez seja uma boa ideia fazer uma visita ao instituto, quem sabe até me tornar um colaborador desse trabalho tão nobre realizado pelos irmãos Petrovich. - O homem já se arrependia de ter lhe contado o que descobriu, Yury estava com aquele sorriso macabro outra vez, era certo que ele faria algo. - Agora saia preciso descansar.

Caminha até a sacada de seu quarto com a toalha presa em sua cintura desnuda, Yury é lindo disso não se podia discordar, perigosamente sexy. Já havia tido muitos homens e mulheres em sua cama, até que um dia a doçura de Olívia o encantou, ele a queria para si e à teve. Porém, sua alma negra e podre não lhe permitiu retribuir todo o amor que a jovem lhe deu, ele não sabia amar, tudo em sua vida se resumia a causar dor nos outros, somente assim preenchia o grande vazio dentro dele. Mas Olívia tinha algo diferente para ele, e mais tarde veio a entender o quão lucrativo seria tê-la em seu poder, foi depois disso que a vida da pobre moça tornou-se um inferno. 

A gravidez não o impedia de feri-la cada vez mais, e mesmo beirando a loucura ela teve consciência de que precisava sair daquele lugar, para o bem de seu bebê quando teve a chance, ela fugiu.

- Ah minha cara Olívia, foi se esconder justo onde eu mais quero ir. Ter Oleg ao alcance das minhas mãos será maravilhoso, obrigado querida foi um belo presente.

Um largo sorriso marcava seu rosto enquanto sentia o vento frio da gelada tarde londrina, se chocar contra sua pele, logo teria sua presa mais desejada em suas mãos.

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Agora já sabem de que buraco saiu Olívia, por que será tão lucrativo para Yury tê-la em suas mãos?

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Agora já sabem de que buraco saiu Olívia, por que será tão lucrativo para Yury tê-la em suas mãos?

Meu Querido Agente (Duologia Irmãos Petrovich) Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora