Time Of The Truth

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                     Anastasia Steele

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Anastasia Steele

Assistimos aquela cena que se assemelhava a um filme de terror muito tosco se desenvolver ao vivo e a cores, Grace examinando Christian e fazendo as perguntas de praxe pós operatórias, ela vê seu abdômen costurado depois de desfazer o curativo e diz que os pontos poderão ser retirados dentro de duas semanas e até lá Christian não poderia fazer movimentos bruscos antes que o ferimento estivesse cicatrizado, levo minhas mãos ao rosto soltando um riso sem humor perguntando em silêncio por que o destino tinha de ser tão filho da puta conosco, colocar uma das únicas pessoas que não confiamos para salvar a vida dele, o filho que ela rejeitou de todas as maneiras sem ao menos sentir remorso. Christian estava distante, sua voz era fria ao responder às perguntas de Grace e sempre que podia ele me lançava um olhar como se quisesse conferir se eu ainda estava ali para ele, claro que em nem em um milhão de anos anos eu o deixaria sozinho com aquela cobra, Grace disse que ele iria ficar mais dois dias internado e que depois teria alta, quando ela finalmente me olhou, percebeu algo que eu não faria nenhuma questão de contar, Christian também não pela maneira que ficou inquieto quando Grace passou a analisar demais minha barriga: — Você está grávida! Meu Deus que coisa maravilhosa, Christian quando você pensou em nos contar que vamos ser avós? — Ela pergunta sorridente me fazendo arregalar os olhos em descrença com tamanho fingimento. Grace realmente esperava que depois do modo que ela e sua família trataram Christian e a mim, apenas cruzando os braços para tudo o que envolvia aquele cretino do Elliot, nós iríamos contar alguma coisa relacionada a nossos bebês a eles? Essa só pode ser uma piada de mal gosto, e parecia piada porque o Christian chegou a rir, mas não um riso genuíno, espontâneo, estava mais para uma risada sombria, carregada com toda a amargura que havia sido instalada naquele coração há muito tempo atrás pelas pessoas que deveriam amá-lo incondicionalmente, quando pensei em abrir a boca para colocá-la no lugar onde ela pertence, Christian se adiantou: — Sabe, é engraçado você esperar que demos qualquer notícia sobre nós depois da maneira como me negligenciaram, depois da forma que trataram a Ana, depois que acolheram de volta aquele monstro para dentro da sua casa. Então não, vocês não iam saber de nada se dependesse de nós, a única pessoa que merece saber e já sabe, é a Mia.

— Mia sabe esse tempo todo e não nos contou? — Ela parece surpresa. De qualquer forma não deveria.— Não a vimos desde que ela saiu de casa. Queremos saber se ela está bem.

— Ela está ótima, Grace. Ficar naquela casa, isso sim que estava acabando com ela.— Christian responde fechando os olhos claramente perdendo a paciência.— Agora que você já viu que está tudo bem, será que você pode ir embora?

— Christian, se você pudesse pelo menos me escutar.— Ela diz tentando se aproximar dele mas eu me aproximo segurando em sua mão olhando feio para Grace se manter afastada. Ela me encara aborrecida.— Não haja como se eu fosse a inimiga, Anastasia.

— Você deu as costas para Christian no momento em que ele mais precisava da família, tudo por vergonha, para manter as malditas aparências, como será que eu deveria agir? — Pergunto ironicamente e acaricio os cabelos do meu namorado que permanecia de olhos fechados.— Nos deixe sozinhos, por favor. Christian precisa descansar.

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