Mundo Real

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Anastasia Steele

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Anastasia Steele

Tudo era vazio. Escuro, silencioso. Não sei realmente onde estou e as coisas que aconteceram até eu chegar até aqui, será que morri? Não sinto meu corpo e nada ao meu redor, parecia que minha alma estava vagando por um buraco negro de insistência. Eu não fazia ideia, mas algo me dizia que eu não estava realmente morta, só queria um sinal para comprovar o que eu realmente achava. Levo as mãos até a cabeça a sentindo doer, fecho meus olhos com força para suportar a dor, olho para as minhas mãos sentindo um líquido pegajoso que percebo ser sangue, e não só minhas mãos, todo o meu corpo estava banhado por ele, manchando o vestido branco que eu usava. Solto um grito gutural que ecoou por toda a escuridão, começo a chorar e respirar rapidamente, eu quero sair daqui. Eu preciso sair daqui. E então vejo uma porta no final de um corredor estreito, corro em direção a mesma e forço a maçaneta a abrir, e quando a porta não abre eu começo a me desesperar.

— Olá? — grito socando a porta.— Tem alguém aí?

Continuo a tentar abrir a porta mas sem sucesso, deslizo na porta até ficar sentada no chão, era frio, mas eu não me importava. Escondo a minha cabeça em meus joelhos, eu só queria sair daqui, seja lá onde eu estivesse, quero voltar para o mundo real, para as pessoas que eu amava e que se importavam comigo. Um barulho me chama a atenção, levanto a cabeça e olho para cima, e em seguida para os lados tentando saber de onde produzia aquele som. Uma porta abrindo e depois se fechando, passos se aproximando cautelosamente.

— Oi, minha filha.— pai? — Você vai ficar bem, ok? Não se preocupe, logo você acordará e voltará para nós.— como é que é? — Estão todos na sala de espera querendo ver você. Christian está muito preocupado. Ele está realmente muito preocupado.— sinto um aperto em minha mão.— Eu prometo que não irei sair daqui até você despertar, ok? Volte logo para nós.— solta um suspiro.— E me desculpe pela nossa discussão, por ter explodido daquela maneira e ter feito você fugir. Peço perdão, nada me tira da cabeça que eu tenho uma parcela de culpa por você estar nessa situação. Me perdoe, filha.

Não papai, você não teve culpa de nada. Se tem uma pessoa que é responsável pela minha própria desgraça, esse alguém sou eu. Sou totalmente culpada por todos os problemas que venho causando, afetando as pessoas ao meu redor. Eu sou uma pessoa horrível. Merecia ter morrido naquela droga de acidente, mas pelo visto parece que estou só em coma. E como eu consigo ouvir tudo o que acontece?

*****

Não sei quando tempo se passou. Só sei que em alguns momentos eu era um vazio, e depois ouvia tudo o que acontecia ao meu redor, era confuso. Agora eu estava em uma pequena casa de campo, a minha mente me projetava para vários lugares diferentes sempre que eu apagava. Era bastante maluco e eu nem conseguia entender o que estava acontecendo. Muitas pessoas me visitaram, Damien, Josh, minhas amigas, Samira e minha irmãzinha Duda. Christian permanecia comigo praticamente todo o tempo, e eu sempre ouvia as coisas que ele me dizia, do mesmo jeito que ouço tudo o que os outros falavam. E ouvi - los só fazia com que eu me sentisse mais tentada a voltar.

Like a HellOnde histórias criam vida. Descubra agora