Depois do fatídico acidente, Anastasia lutava para se manter viva, ela tinha muitos motivos para permanecer neste mundo, não poderia se entregar agora. Ao lado de fora, no mundo real, Christian também estava lutando por ela com todas as suas forças...
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Anastasia Steele
Pousamos em Moscou e eram sete da manhã, o fuso horário era notável, entramos nos carros e partimos diretamente para o endereço de onde o rastreador estava dando o sinal, a cidade estava gelada me fazendo encolher em meu casaco, solto um suspiro enquanto Christian dirige pelas ruas da cidade, depois de um curto cochilo no avião eu acordei e não consegui dormir mais, me sinto exausta mas não vou ficar tranquila até saber onde minha irmã realmente está. Estamos em uma parte afastada da cidade olho para os lados tentando me localizar, não conheço muito da capital da Rússia pois só estive aqui uma única vez quando tinha seis ou sete anos, mas me parece como uma área meio abandonada, Josh estaciona o carro em frente a uma fábrica abandonada e deixa o carro dizendo que o sinal vinha daqui, saio do carro fechando a porta e todos entramos na fábrica com nossas armas em punho. O lugar era sem dúvidas abandonado, caixas velhas para todo lado, sons de goteiras sendo ouvidos pelo silêncio, o lugar é frio como polo norte, respiro e uma fumaça gelada sai dos meus lábios que estão vermelhos por conta do frio, rodamos o todo o local e nenhuma pista de que minha irmã possa estar aqui, subo as escadas de ferro que levavam para o mezanino da fábrica ainda segurando da arma fortemente, entro em uma sala e fico horrorizada a ponto de gritar: — Aqui! Ela está aqui.— Ouço passos subindo as escadas rapidamente e logo entram na sala ficando o máximo que podem afastados da minha irmã que estava chorando baixinho, amarrada a uma bomba que estava prestes a se detonar em seu corpinho. Levo as mãos aos lábios e tento me aproximar dela mas sou puxada para trás por Armani com força.— Todo mundo fica afastado, pode ser que ela exploda com sensores de movimentos, eu vou tentar desativar essa bomba.
— Ana, nós podemos ir para casa? — Ela chora e me ajoelho no chão lentamente tentando me manter calma por ela.— Eu estou com medo. O cara mal me deixou sozinha aqui.
— Eu sei meu amor, mas tudo vai ficar bem, okay? — Pergunto com a voz embargada.— Você precisa ficar bem quentinha para o tio Armani desativar isso aí. Vamos, vamos brincar de estátua.
— Eu não quero brincar, Ana.— Duda chora balançando a cabeça. Levo as mãos aos lábios tentando me controlar.— Eu quero ir para casa.
— Eu sei, eu sei que você não quer, querida.— Choro junto sem mais aguentar.— Você só precisa ficar quietinha e eu prometo que vamos embora logo. Okay? Promete que vai ficar quietinha?
Ela concordou enquanto Armani trabalhava para desativar a bomba literalmente contra o tempo, ele pede ajuda de alguns dos nossos homens para manter a minha irmãzinha parada e eu continuo ajoelhada em sua frente a fazendo olhar em meus olhos para que ela não tenha medo, Christian se junta a mim na intenção de tentar distraí-la, foram minutos de muita tensão que não consegui pensar em nada além de pedir para que minha irmã não sofra mais do que ela obviamente já sofreu essas últimas horas, desativar uma bomba requer muita paciência e concentração, mas quando a contagem está correndo tão rápido fica difícil se manter calmo, posso dizer que Armani está fazendo o que pode. Estou a ponto de desmaiar quando percebo que o contador está muito próximo de zerar, Christian me segura para que eu não acabe caindo, respiro fundo para me manter calma mas não consigo, meu coração angustiado martela em meu peito, minha respiração se descontrola, minha cabeça dói tanto, mais tanto pela situação que minha irmãzinha está tendo que passar, enquanto Armani conversa com os outros pedindo ajuda, pois qualquer passo em falso custaria nossas vidas. Angel se ajoelha ao meu lado e me abraça sussurrando que tudo vai ficar bem, eu sussurro de volta que vou matar o Elliot quando colocar minhas mãos nele, mas acho que Christian não iria permitir que isso acontecesse, não porque se importa com ele ou algo do tipo, mas que seria ele a matar aquele verme, depois de minutos de expectativas e preocupações, Armani finalmente consegue desativar a bomba e soltar a mesma do corpo de Duda, ela corre para mim e abro os braços para recebê-la enquanto choro de alívio, beijo seus cabelos um milhão de vezes e Christian se junta ao abraço, percebo agora que ela estava tremendo de frio e usava o vestido da festa, tiro meu casaco rapidamente e coloco o mesmo ao seu redor para aquecê-la. Duda chora em meu peito e sussurramos para ela que estava tudo bem, depois de horas, finalmente estava tudo bem, nós levantamos e Christian a pega no colo e saímos daquela sala fétida e escura juntos, deixamos a fábrica e voltamos para os carros, acomodo Duda no banco de trás e a deixo deitada para descansar um pouco, mas ela insiste para que eu fique no banco de trás com ela, concordo me acomodando no assento e Christian toma o lugar do motorista saindo logo dali, acaricio seus cabelos quando ela pousa a cabeça em meu colo e respiro fundo quando a assisto pegar no sono aos poucos enquanto Christian se comunica com os outros.