Alice e eu, depois Luke e Fred. Ficamos apenas nós quatro no começo, mas Alice tinha sido o início de tudo. Tinha sido pega ainda bebê e diferente de nós, não tinha nenhuma lembrança para se apegar.
Todo mês chegava uma criança nova, rebeldes e com lembranças frescas de suas famílias, lembranças que Alice - a mando do Sr. X - ensinava as crianças a esquecer e perder a esperança der que um dia iam sair daquele lugar. Ela tentou comigo e com Luke, mas não conseguiu. Era por isso que ficávamos com raiva quando outra criança aparecia no acampamento.
Lembro do dia em que estávamos reunidos no pátio, o Sr. X estava apresentando Ken Yukimura como nosso professor de história e dizendo que teríamos um banquete em comemoração as novas crianças.
Luke saiu correndo atrás do Sr. X quando ele se retirou do pátio com o Sr. Yukimura e eu e Alice acabamos indo atrás para evitar que Luke fizesse besteira. Pude ver de longe os olhos reprovadores de Fred e sabe, eu deveria ter dado mais atenção a ele.
Luke puxou o braço do Sr. X que se virou e os dois ficaram de frente.
- Não se cansa de ser um babaca?
Alice pareceu entrar em choque quando Luke terminou a frase. Ela simplesmente parou dois passos atrás de nós. O Sr. X deu um tapando rosto de Luke o fazendo cair no chão. Eu assisti aquilo espantada, mas não poderia deixar Luke no chão e quando fui para ajudá-lo, Sr. X segurou meu pulso e o apertou com toda a força que tinha.
Minha reação foi gemer de dor e a única coisa que eu pensava era que Alice poderia ter nos ajudado. Sr. X se aproximou do meu rosto e sussurrou:
- Não pense que por ser uma das primeiras, isso lhe faz especial, Z. Isso vale para ambos. Se voltarem a fazer isso, o rosto de vocês fica igual ao braço de Alice.
- Não pode ser. - Resmungou Alice. - Eu tenho uma irmã?
- Bem... Você tinha uma irmã. A foto dela estava em um memorial em frente a escola. Mas é sinal de que sua família esteve aqui ou está.Alice começou a negar com a cabeça, dar-lhe esperança depois de tanto tempo estava fazendo com que ela perdesse a cabeça.
- Podemos tentar dizer ao seu pai, talvez possamos...
- Sabemos que não vai dar certo. É muito perigoso pra todos, a cidade não pode pagar por nós.
- Não posso ficar parada esperando por um milagre. Você fez toda essa merda, tínhamos tudo certo, mas você fugiu, agora precisamos tentar!
- Não vou deixar que faça isso.
- Não estou pedindo sua permissão.
Ela puxou meu cabelo e o usou como rédea, o enrolando em sua mão e automaticamente segurando minha cabeça, jogando- a contra a parede umas duas vezes.
Eu caí no chão e a vi correr horta afora. Eu estava tonta e meu campo de visão estava começando a ficar preto, mas eu precisava impedi-la de colocar a cidade inteira em risco e não apenas isso, o que aconteceria se a vissem correndo pela rua? Um clone de alguém que esta morto?
Eu cambaleei e forcei os olhos. Comecei a correr atrás de Alice, mas ela estava longe. Tentei correr mais rápido e mas precisava atrasá-la. Decidi pegar uma pedra e jogar nela, pegando em seu tornozelo e a fazendo cair.
Ela tentou se levantar logo em seguida, mas eu a alcancei e subi nela, lhe impedindo de seguir com seu plano.
- Estou tentando concertar a sua merda.
Comecei a segurar seus punhos, porque ela tentava me bater.
- Nao é desse jeito.
- Meu Deus. - Disse alguém atrás de nós. - O que fazem aqui?
Paramos e olhamos para pessoa, mas era impossível. Ken Yukimura deveria estar morto.
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Jovens Assassinos
AléatoireCrianças e adolescentes eram tirados de suas famílias e levados até o acampamento, onde eram treinadas e torturadas para que roubassem e matassem sem misericórdia. Porém, uma delas cansada de ser um fantoche, decide fugir, mas isso acaba mudando não...