O lado estranho do amor; taekook ©

quatro

Desde os 10 anos, eu sempre fui uma pessoa que ama ler. Algumas vezes, chego a gostar tanto de um livro que releio várias vezes. Escolhi um que parece ser legal.

— Jeon! Você simplesmente não vai acreditar. Adivinha. — Jin começou quando a primeira aula acabou e Taehyung e eu retornarmos à sala de aula. Eu já sabia que vinha bomba.

Botei a mão no meu colar e falei. — Não faço a menor ideia, mas tenho um palpite de que é coisa boa.

Jin e Jimin se entreolharam e sorriram.

— Sim! Sabe a Seulgi? Aquela fofa da professora de gramática? — Assenti acompanhando as palavras de Jin. — Ela nos contou hoje, na primeira aula, quais vão ser os lugares da viagem do 3º ano! — Jimin continuou.

— Quais? — eu sorri muito ansioso. — Quais, SeokJin?

— Orlando e Nova York! — ele se animou ainda mais.

Jin e Jimin falavam ao mesmo tempo, e meu cérebro ainda estava em um processo para absorver aquela linda informação. Orlando e Nova York?! O 3º ano nunca deu tanta sorte. Antes de eu ter um ataque, vou falar sobre essa viagem. Todos os anos a nossa escola escolhe um lugar de um país para viajar com as series. Por exemplo, ano passado nos fomos para as praias do México. Mas, neste ano, Orlando e Nova York?! Sorte demais! O 3º ano da nossa escola foi pouquíssimas vezes a essas cidades. Normalmente, costuma-se ir a Washington D.C., pois, de acordo com a escola, os fundos pedagógicos de lá são maiores.

— Ah, meu Deus do céu! Isso não é nenhuma sacanagem comigo, não?

Eles negaram e nós entramos numa conversa sobre a futura viagem. O Park me contou que, de acordo com a Seulgi, iríamos dia 16 de dezembro e voltaríamos dia 6 de janeiro: praticamente vinte dias viajando. E iríamos passar Natal e Ano-Novo com os amigos nos Estados Unidos.

Meus amigos me falaram também que só estavam disponíveis 60 vagas, e que as inscrições iniciavam-se no dia seguinte pelo site da agência de turismo que iria acompanhar o colégio. Eu teria que convencer os meus pais de um jeito ou de outro...

Quando cheguei em casa, ainda não tinha citado nada sobre a viagem do 3º ano. Eu queria esperar o momento certo para falar com os dois ao mesmo tempo. Minha mãe me chamou para almoçar e eu apenas respirei fundo e fui. Sentei-me em meu lugar e tentei dar o melhor rumo que consegui à conversa.

— Família feliz, vocês lembram que todo ano a minha escola faz uma viagem?

Eles assentiram e continuaram prestando atenção em mim.

— Neste caso, como nós estamos mais velhos, o lugar é um pouco mais longe e- — fui interrompido.

— Onde seria esse lugar? — minha mãe perguntou.

— Orlando e Nova York.

— Quando seria essa viagem? — agora era a vez de meu pai entrar no jogo.

— Vamos dia 16 de dezembro e voltamos dia 6 de janeiro.

— E você está nos contando isso porque gostaria de ir?

— Na verdade, eu amaria ir! — meus olhos brilharam.

Eles se entreolharam e meu pai continuou.

— A divisão dos quartos é menina com menina e menino com menino, não é?

Eu afirmei a pergunta do meu pai sorrindo.

— Acho que não vejo problema em você ir, filho. Afinal, você vai fazer 18 em março e já é bem grandinho. Por mim tudo bem.

Dei um abraço no meu pai.

— E você, mamãe? Deixará eu ir?

Olhamos para a minha mãe.

— Filho, eu não gosto muito da ideia de passar Natal e Ano Novo longe de você. Sehun, acha mesmo que podemos deixa-lo ir?

— Yeri — meu pai segurou as mãos da minha mãe. — eu confio nele. E sei que você também confia. Então, vamos dar uma chance. Você tem um filho de ouro, querida. Confie nele e veja o resultado. Ele voltou bem do intercambio, foi e voltou com facilidade. Vamos deixar!

Nesse momento, agradeci ao meu pai internamente pelo fato de ele sempre conseguir convencer a minha mãe.

— Prometa para mim que vai ligar todos dos dias. — foi essa a resposta da minha mãe.

Corri para abraça-la.

— Eu prometo, mãe. Quantas vezes você quiser! E, papai, as inscrições começam amanhã!