O lado estranho do amor; taekook ©

《19》

Jin hyung e Jiminie recusavam-se a falar um com o outro e eu não falava com nenhum. Não ia me meter. Ou seja, tive tempo com meu namorado e me aproximar de Momo, a segunda melhor aluna da minha classe.

Estávamos unidos em um proposito: fazer o Tae tirar notas altas nas provas que vinham, e com sucesso. Na prova de matemática 2, não me importei de tascar-lhe um beijão na frente do professor Felix quando o Taehyung recebeu o 8,7 dele. O professor nada fez, apenas disse:

-Belo casal! Sabia que aquele ódio todo daria nisso, Jeon.

Ele é aqueles professores chapas. Faça-o gostar de você. Como? Esforce-se nas aulas, entregue tarefas, seja bom aluno. Caso eu fosse um má aluno, estaria na coordenação uma hora daquelas.

-Meu amor, eu disse! Eu disse! Eu disse que você iria conseguir! Estou tão orgulhoso de você, Tae. Tão orgulhoso! -Roubei-lhe um selinho quando nos sentamos em nossos lugares.

-Obrigado por não ter desistido de mim, Baby. -Ele sorriu, fazendo meu coração derreter.

Momo logo apareceu e deu os parabéns, afinal, na última semana, nos ajudara bastante. Ela não sabia do DDA do Taehyung, mas, sim, que ele tinha dificuldade de se concentrar na aula.

-Quando vai voltar a falar com eles? -Ele quis saber, quando me distrai.

Acabei com o olhar me Jin e Jimin, cada um em uma ponta da sala.

-Estou com raiva das duas. Do Jimin, por ter traído o Hoseok, que está voltando de viagem na próxima semana; do Jin, porque o Jimin pediu perdão, mas ele não aceitou. Entendo o lado dos dois, mas já faz quase um mês. Era para terem se resolvido. -Respondi magoado.

-Sabe que dia é amanhã?

Impossível esquecer que no dia seguinte eu e Tae completariamos dois meses de namoro.

Nosso aniversário de um mês de namoro fora muito engraçado. Fomos assistir a O pequeno príncipe, mas eu chorei tanto, que no momento em que pisei em casa voltei a chorar e minha mãe achou que nois tínhamos terminado. O Taehyung me ligou a noite, como sempre, mas eu ainda estava chorando, então ele achou que eu queria terminar, mas eu só estava realmente, extremamente, muito emocionado com o filme.

-Para onde vamos, já que é sábado? -Perguntei curioso.

-Surpresa!

-Namoro uma caixinha de surpresa e não sabia. -Brinquei beijando-o rapidamente.

-Imbecil...

* * *

Taehyung e eu estávamos no carro da minha mãe para buscar Hoseok e a família, e meu pai seguia em outro carro. Como os avós do Hobi da o americanos, iríamos apenas nos mesmos. Jimin pegou um táxi. Eu não faço ideia de como ele tinha coragem de ver o namorado depois de ter beijado o melhor amigo dele. Ainda bem que não foi o meu namorado!

Eu me afastara um pouco do pessoal para checar os horários dos voos quando ele apareceu do meu lado.

-Como anda o namoro? -Perguntou.

-Firme e forte. E o seu? Provavelmente vai por água abaixo, já que você adora trair, seja o namorado ou as amigas.

-Vai ficar assim até quando, Jungkook? -Jimin insistiu.

-Até você contar a verdade ao Hoseok e tudo se acertar. -Tentei finalizar.

-Vou contar pra ele hoje mesmo. Chorei noites seguidas. Eu estava bêbado, Jungkook. Tenta entender!

-Quem tem que entender é o Jin, e não eu! -Eu estava irritado.

-Não parece! Agora, da pra parar de agir como uma criança mimada e me perdoa? -Ele falou mais alto atraindo alguns olhares.

Sem pensar, deixei as lágrimas caírem e o abracei forte.

-Desculpa você, Jiminie! Fui injusto. O problema não era meu, mas seu e o Jin. Desculpa mesmo!

-Não tem problema. -Ela sorriu e chorou também. -As coisas estão se encaixando agora.

Voltei para perto do Tae sorrindo. Ele apenas me beijou fortemente.

-Fico feliz pelos dois...

-Eu também e... -Cortei minha frase ao meio para conseguir me jogar nos braços do meu "irmão", que apareceu pelo portão de embarque naquele momento.

-AI, QUE SAUDADE, IDIOTA! -Disse choroso.

-Senti falta demais do meu irmãozinho... Tae cuidou direitinho de você, não cuidou? -Ele beijou minha testa e me abraçou forte.

-Ele sempre cuida. -Jimin apareceu e respondeu no meu lugar.

Sai do abraço meio relutante, mas me afastei e deixei os dois matarem a saudade.

-Não se preocupe, Hobi. Esse daí sentiu a sua falta mais do que eu sinto falta de Grey's Anatomy, e tentou vegetar com a bunda no sofá. -Contei quando ele me pediu para confirmar se o Jimin sentiu falta dele mesmo.

Ele corou e escondeu o rosto no peitoral do namorado.

-E aí, cara? Antes que você venha encher minha paciência, que é pouca, por acaso, eu cuidei do meu príncipe melhor que muito marmanjo aí cuidaria. -Tae chegou ao nosso encontro.

-Taehyung! Cunhado, agora. Não quero saber de abusar da minha boa vontade, então é bom que você e o doutor Jeon não fiquem se agarrando na minha frente. -Hoseok brincou enquanto abraçava Taehyung.

Fomos para a casa do Hoseok, e a noite, durante um tempinho, ele e o Jimin ficaram sozinhos no quarto dele. Achei que ele ia contar sobre o beijo com o Namjoon.

-Acha que ele vai contar sobre o beijo? -Perguntei baixinho ao Taehy, quando estávamos mais afastados das pessoas.

-Acho que sim. E acho que ele vai perdoa-lo. Ele estava meio bêbado. Quer dizer, se fosse você, eu pensaria muito antes de tomar qualquer decisão. -Ele olhou fixamente para mim.

-Mas eu não beijaria ninguém. Sua boca é a única que me atrai. E, pro sei governo, é a melhor. -Disse isso e o beijei.

Ligo vimos o casal saindo do quarto com olhares carinhosos na direção um do outro. Pelo visto, havia um item a menos na minha lista de coisas para consertar.

Jiminie foi dormir na minha casa e estava me contando da conversa que teve com o Hoseok.

-Ele beijou uma garota lá? -Repeti as palavras que acabará de ouvir.

-Foi a mesma coisa que aconteceu aqui. Ele também bebeu um pouco além da conta e a menina o agarrou. Acho que o Nam estava tão bêbado que nem sabe que beijou alguém. Este, sim, estava realmente muito bêbado. Não devia nem lembrar o próprio nome. Mas o Hobi disse que vai conversar com ele e ver no que dá.  -Ele confirmou.

-Espero que dê em alguma coisa boa. E espero que você e o Jin hyung se acertem logo. -Falei antes de fechar os olhos e ouvir ele confirmar.

Então, mergulhei em um sonho em que eu segurava um buquê de flores roxas e usava um lindo terno branco, ao lado do meu pai. Não vi o rosto do noivo, mas sabia quem era.