O lado estranho do amor; taekook ©

《23》

Quando aterissamos em Orlando, eu estava morto de sono e andava escorado no Tae.

-Dá pra me largar, Jungkook? -ele disse rindo.

-Não, eu estou cansado. E você parece um urso. -respondi apertando-o ainda mais.

-Jungkook? Is that You? -Ouvi uma voz que havia muito tempo não escutava. (Trad.: Jungkook? É você?)

-Olívia? Oh my God! You have no idea about how I've missed you. -Corri até minha host sister e ela pulou em meu colo. (Trad.: Olívia! Aí, meu Deus! Você não tem ideia de como sinto sua falta.)

-Who's that guy? He's hot! -ela falou maliciosa. (Trad.: Quem é esse cara? Ele é gostoso!)

-Shut up, you idiot! He's my ex-boyfriend and now my favorite beart. -respondi irritado voltando a me ressescorar no Tae. (Trad.: Cala a boca, sua idiota. Ele é meu ex-namorado e, agora, meu urso favorito.)

-Ei? Quem é essa e por que vocês estão falando em inglês? Eu não estou entendendo uma palavra. -ele perguntou.

-Porque estamos falando rápido demais e ela é minha prima e host sister, Olívia. Ela quem disse para eu terminar com o Yoongi. -falei.

-Eu amo essa garota desde agora.

Enquanto o ônibus não chegava, nós conversamos um pouco e Suho veio checar se estávamos bem. Ele também perguntou quem era a moça com quem eu estava falando.

-É a minha host sister, Suho. Está tudo bem. -respondi.

O ônibus chegou e me despedi de Olívia com lágrimas nos olhos, assim como ela.

-Sua host sister me chamou de gostoso. Eu entendi isso. -Taehyung comentou quando nos sentamos no ônibus e eu estava prestes a colocar os fones de ouvido.

-A única coisa que você não deveria ter entendido. -respondi e cliquei na música Love in the Dark, da Adele.

Dormi no caminho e tive um pesadelo em que o Tae morria. Acordei entre lágrimas, com os olhos já ardendo por conta do choro com Olívia, mas o vi dormir tranquilamente ao meu lado, assim como todo o ônibus.

Então eu o abracei com força e ele logo acordou.

-Ei, ei... Lindo? Você não está bem, está? Teve um pesadelo? -Ele secou minhas lágrimas.

-Por favor, nunca morra! -implorei baixinho.

-Eu estou aqui. Não morri, viu? Ainda tenho muito que encher a sua pouca paciência.

Ainda abraçado a ele, voltei a dormir em seu peitoral.