Cromoterapia Com Amor

Capítulo 19- Parte II

Tomás Orlean

Paris- Anos Antes

" Deus não me perdoe pois não pequei, amar não é pecado. Amar não é proibido, amor proibido não existe, existe amor não correspondido"

... Tomai e Comei, isto é o meu corpo que é entregue por vos.

... Tomai e Comei, este é o meu sangue que é derramado por vos.

Sangue da nova e eterna e nova aliança. Que aos homens traz a remissão aos seus pecados.

... Tomai e Comei, e fazei isto em memória de mim.

Anunciar a palavra de Deus, é o que eu queria é o que minha mãe queria até ela aparecer, quando eu ainda era muito pequeno sempre dizia que ia ser padre conheci o mesmo Deus que minha mãe, mas de uma outra forma a dona Isabel Orlean sempre o viu como um Pai severo que castiga seus filhos que falham com Ele e com quem é próximo de si mesmo, porém isso não foi motivo para que eu desistisse de ser quem desejava ser estava me preparando para ser e fazer o que o senhor me convidou desde de tinha oito anos, mas a saúde fragilizada da minha mãe fez eu adiar o processo que era necessário para me tornar o próximo semeador das suas obras e anunciador das suas palavras, portanto essa ainda não era hora de partir cancelei a viagem a Paroquia Santa Rosa no interior, onde meus pais e se casaram e fui batizado, meu pai e minha mãe viviam em pé de guerra já que um queria que eu fosse padre como meu tio e outro queria um neto, essa discussão fez que eu fosse embora para Colmar, pois já não suportava a vê-los discutindo por minha culpa e eu precisava de tranquilidade para tomar decisões, uma tranquilidade que em casa não tinha, fui morar com minha madrinha que é muito rígida, com muito amor para dar e vender assim como minha mãe o que me fazia entender a viagem repentina de sua filha Luzia, que foi para New York, pelo mesmo motivo que sai de Paris a procura de respostas ambos até éramos próximo e nos entediamos bem apesar da diferença um pouco gritante de idade, porém isso não a impediu de me dizer o famoso " Eu Te Amo" na última noite de férias, ela me disse eu te amo algo que era bom de se ouvir já que vivia ouvindo da minha mãe e do meu pai no intervalo de uma discussão e outra, mas ouvir um te amo de uma mulher é algo me deixou completamente confuso, o que fez correr para os braços do meu velho até porque Louis, é o único que naquele momento poderia me entender.

- Pai, ela me disse o famoso " Eu te amo" ela me ama e agora o que devo fazer?

- Sua mãe? Com certeza as vezes acho que ela te ama, mas do que ama si mesma.

- Está com ciúmes pai? É por isso que vocês vivem brigando, não é?

- Claro que não filho, você é e sempre vai será a melhor parte de nós dois, nunca se esqueça disso filho eu te amo, só acho que você já não mais apenas um menino e sim um homem que é capaz de tomas suas próprias decisões.

- Também te amo pai, mas não era da mamãe que estava falando.

- Não? Você vai desistir dessa bobagem e vai me dar um neto?

-Pai? Estou tentando dizer que uma mulher me disse eu te amo, e não que engravidei alguém.

- Lamento muito por mim é claro, mas fala filho que mulher é essa, preciso saber quem disse que ama o meu Tomás.

- Luiza Chermont

- A filha da sua madrinha? Luiza era uma mulher gentil e doce, uma princesa de outro planeta ela nunca se importou em andar alinhada para o desespero da minha madrinha que não suportava ver um fio de cabelo de sua filha fora do lugar, que ela deveria se casar com alguém que desse a Luiza status e uma condição financeira que Chermont nunca precisou e se Deus quiser nunca irão precisar, porém a pergunta que não quer calar e que Luzia passou boa a parte de sua vida buscando ou uma solução "Cadê o amor onde está o amor" Ela precisava e desejava amar e ser amada, e assim não vai se importar como e de onde e com quem ele chegue o amor sempre chegará.