Frederico Carpentier

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Prólogo

Colmar França:

Frederico Carpentier

No Auge Dos Anos 90:

Cavalgar ao pôr do sol já há anos, era a minha rotina favorita, mas aquela tempestade veio me contar que algo diferente estava prestes a acontecer. Nasci em Colmar, assumi os negócios de papai, confesso que não estava preparado para estar ocupando seu posto, porém não tive tempo para pensar naquele momento havia muita gente que dependia de mim, assim como elas dependiam de Demétrio meu pai.

Era sempre assim quando me lembrava dele, meus pensamentos me fizeram cavalgar cada vez mais longe enquanto as gotas de chuva lavavam meu corpo e minha alma, gritos de socorro chamaram minha atenção total. Conforme vou me aproximando o som dos gritos foi fincado cada vez mais altos, porém mais adiante encontro um corpo estirado no chão é de uma pequena mulher morena seu corpo este de coberto hematomas meu Deus, o que aconteceu aqui o que aconteceu com essa pobre mulher.

-Ei moça, você consegue me ouvir? Você mora aqui por perto? Posso te acompanhar até lá se assim desejar?

- NÃO POR FAVOR, PARA MINHA CASA NÃO, PARA NÃO. ELE VAI ME MATAR,

E agora meu Deus, o que devo fazer? Ela não quer e não pode voltar e tão pouco posso deixa-la aqui, o jeito é leva-la para minha estou vendo a cara da dona Simone, já que nunca tinha levado mulher alguma em casa. Amarro Sansão meu cavalo, amanhã peço para alguém vim busca-lo. Me agacho perto dela que mesmo com tantos hematomas continua linda, seu corpo é leve como uma pluma uma coisa preocupante aos meus olhos, ela reclama conforme vou caminhando sem cavalo sem carro e com essa chuva, assim só iremos chegar amanhã de manhã.

- Me desculpa moça, não queria machuca-la, mas não tem jeito prometo ser mais cuidado, aproposito me chamo Frederico Carpentier e você?

- Me chamo Raquel Bernard, não sei nem como agradecer foi Deus, que enviastes um anjo como o senhor.

Raquel Bernard nome tão forte quanto ela, não faço ideia do que aconteceu ou quem fez isso com ela, e só de imaginar que alguém encostou nela meu sangue ferve. Não sou mais um moleque, porém cheio de primeiras vezes careta não é mesmo? Mas saiba que não me importo como a opinião. Simone foi o primeiro amor de Demétrio, porém ele não houve outro um alguém que sei só seu primeiro nome Humberto.

Mas o que realmente me faz admirar mais e mais a dona Simone é que mesmo amando outro homem ela conseguiu amar é proteger a família que a vida lhe deu. Demétrio sempre soube da existência de Humberto, porém passou a vida toda declarando a todos o quanto era feliz ao lado de minha mãe.

Raquel estava dormindo em meus braços, e mesmo sem ainda saber o que de fato, aconteceu passei o caminho todo conversando para evitar que o estado de inconsciência a atingisse, mas meus esforços foram inúteis tê-la assim tão perto e poder sentir o calor do seu corpo e o pulsar de seu coração que nesse momento bate lentamente passou para o restante do meu corpo, meu pai sempre dizia que eu reconheceria da minha vida, pois essa mulher me faria sentir coisas que não fosse possível existir na mente de um homem, obrigado seu Demétrio hoje ela apareceu ela se chama Raquel Bernard, seu pedido de socorro foi como se soubesse que eu estava ali por perto, agora Raquel estava amparada em meus braços e algo dentro de mim gritava " Você a encontrou, Frederico, você a encontrou" Raquel é a mulher que eu tanto procurei.

[...]

- Mãe... Mãe, me ajude aqui por favor. Assim que me vê todo molhado e sujo de barro, ela fez uma cara nada agradável, mas nossa fazenda vivia suja por causa das minhas maluquices.

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