Capítulo 23- Parte VI

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 Wertheim – Alemanha

Catarina Mallet

Anos antes

Sem chão foi exatamente sem ele que fique ao ser diagnosticada com tumor cerebral Justin Dupont, ele foi muito além por mim por me amar ultrapassando a barreira que existia entre médico e paciente sem se importar com o tempo ou com a falta dele, eu o amei de verdade já que a chance de rever Vincent era quase impossível de acontecer ainda mais depois que mudei para Wertheim uma cidadezinha da Alemanha, vim para cá assim que descobri sobre a gravidez sei que o que fiz foi loucura, mas sair de Colmar naquele momento foi necessário, porém nada foi fácil e graças aos lanches que eu fazia pude me manter aqui na Alemanha.

- Meu Deus, você deveria parar de cozinhar desse jeito ainda bem que não sou nutricionista, que exemplo eu daria aos meus pacientes.

- Pare de bobagem Justin, eles nem estão tão bons assim vai.

- Você alguma vez já experimentou? Acho que seria vital arrumar um ajudante creio que sozinha não vai dar conta da demanda.

- Experimentar até experimentava antes, mas agora é impossível olha meu tamanho, porém votem razão já passou da hora de arranjar um auxiliar de cozinha.

- Aleluia até que enfim concorda comigo, tamanho não importa você está linda de qualquer jeito. Comecei o pré-natal de Maria Esperança, que estava indo tudo bem até minha filha começar de fato dar trabalho complicando assim a gravidez mas foi indo a uma consulta e graças a um enjoo fui parar em seus braços, sempre pensei que isso só acontecesse apenas nos livros até que aconteceu comigo, e aquele desmaio fosse render um Oscar no tapete vermelho em Hollywood, depois disso nunca mais fiquei só e acabei encontrando tudo aquilo que nem fazia ideia que estava procurando.

- Está ansiosa Catarina? Pois se estiver não fique até porque estarei aqui o tempo que quiser e precisar de mim, e não importa se for menino ou menina, ambos  com certeza vão ter a melhor mãe do mundo.

- Obrigado Justin de verdade, mas porque escolheu a mim, uma mulher grávida e sozinha, você pode ter a pessoa que desejar, quer criar um filho que não é seu é um homem admirável, mas não posso permitir que faça isso pois será uma dívida que nunca poderei pagar.

- Você me ama Catarina ou pode-me amar pelo menos um pouquinho assim depois de ter amado Vincent Chermont?

- Pensei que não conseguiria confesso, mas com o tempo algo que estava apagado de mim se acendeu, não sei lhe dizer se é amor, mas é uma coisa que estou gostando de sentir, porém não posso ser egoísta de te prende a nos dois.

- Mas eu quero me prender a vocês, e é do meu desejo ser o pai do seu filho.

- Filha ou filho? É exatamente por causa da empolgação dos pais que amo meu trabalho, sabia que o doutor Dupont sempre foi um homem discreto e cauteloso, porém um filho é algo surpreendente vi quando você desmaiou quer dizer o hospital todo viu, mas uma criança é uma coisa que ninguém esperava mesmo sabendo...

- Não Suzi, por favor não!

- Vocês se conhecem?

- Não!

- Sim!

- Vocês se conhecem sim ou não? Ambos vão me deixar mais maluca do que já estou.

- Me desculpe Catarina, mas sim a gente trabalhamos juntos há muitos anos... Bom estão preparados para descobrir se é menino ou menina.

- Sim estamos ansiosos não é querida?

- Claro que sim querido, estou louca para decorar o seu quartinho. Porque Justin confirmou a dedução de Suzi, uma coisa que não convenceu nem a ele, mas darei a Justin o mesmo tempo que um dia ele me deu para que eu pudesse contar minha história. Vi a foto de um garotinho de mais ou menos um cinco aninhos, mas foi o seu olhar que mais me chamou minha atenção parece que já tinha os visto em algum lugar.

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