Meu pai voltou 1 mês depois, novamente sem a mamãe, novamente com as pílulas. Durante esse 1 mês, Eva e eu conversamos muito, me disse que deveria confiar nela, pois só queria o melhor para mim. Acabei desenvolvendo confiança em Eva, aceitei o fato de que aquelas pílulas não estavam me fazendo bem, talvez estivessem vencidas, ou talvez meu pai as tivesse comprado em um lugar não muito confiável, então decidi não toma-las mais, apenas as colocava debaixo da língua, esperava meu pai ir embora e depois cuspia-as.
No terceiro mês comecei a me sentir diferente, todos os meus sentidos estavam aguçados, percebi que aquelas pílulas estavam me deixando lento, com certeza estavam vencidas. Eva me observou muito durante esses 3 meses, provavelmente estava analisando meus sintomas ao não tomar as pílulas. Ela realmente se preocupa comigo.
Assim se passou 1 ano, eu me sentia incrível! Jamais imaginaria que deixar de tomar as pílulas faria tanta diferença.
Eva : Vamos repetir aquela dia.
One : Qual dia?
Eva : O dia que saímos.
One : VAMOS.Então repetimos aquele dia, e adivinha? Eu gritei na Montanha-Russa, disse "hummm" quando comi pudim, e dei pulinhos para trás vendo um palhaço muito assustador no telão do cinema. Por sorte, naquele dia não passou nenhum gato preto em nosso caminho.
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Project : One.
General FictionDono de uma vida incrivelmente monótona e desanimadora, vivia sem rumo. Coisas estranhas começaram a acontecer, logo, recebi um tempo limite de vida, mas acabei por me apaixonar, e agora, terei que lutar pela minha.