Capítulo 14 : Confronto III.

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Fiquei os observando à 100m de distância, o pequenino estava fazendo algo no ferimento do grandão, que parecia sentir muita dor, o ferimento estava se fechando, mas muito lentamente, e por julgar pela feição do grandão, aquilo estava o irritando. Então era isso, o pequenino tinha a habilidade de cura, por isso se manteve na retaguarda, pois sua função era dar assistência, como nos jogos de rpg.

Me espantei quando o grandão desferiu um golpe ao pequenino, e outro, e outro, e outro, estava o espancando, óbvio que era pelo fato da habilidade de cura dele ser muito lenta. A cada golpe, meus instintos gritavam e gritavam, cada vez mais alto, aquele pequenino ser iria ser morto, mas é meu inimigo, não deveria ajuda-lo, mas meu corpo não pensou nisso quando se mexeu sozinho.

Apenas um golpe, certeiro e letal, tão forte ao ponto de fazer meu braço quebrar, gritei de dor, mas consegui eliminar aquele ser grotesco. O pequenino ser se ajoelhou diante mim, tirou sua mascara e me olhou nos olhos, e que olhos eram aqueles? Eram a coisa mais bela que eu já tinha visto em vida. Ele tinha algo parecido com uma coleira em seu pescoço, e eu sentia que deveria quebra-lo, segurei aquilo com minha mão esquerda, e com minhas últimas forças, a quebrei.

Minha visão estava embaçada, estava em meu limite. Aquele ser se levantou, jogou algo verde e brilhante em mim, algo que fez minha dor passar, seguido de um desmaio, e enquanto perdia a consciência, pela primeira vez em minha vida, me senti... confortável.

(Desmaiei.)

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