Meus verdadeiros pais não são Robert e Maria, são Helena e Lucas, um casal de 19 anos de idade, jovens e apaixonados, me criaram muito bem, sempre presentes e atenciosos.
Em meu aniversário de 5 anos, minha mãe me deu um cachecol de presente, o mesmo que Maria me deu aos 17.
Na noite de meu aniversário, algo incomum aconteceu, alguém bateu em nossa porta de madrugada, senti meus instintos gritarem, meu pai foi abrir a porta, e no exato momento que tocou a maçaneta, teve seu peito atravessado por algo que lembra uma katana, morrendo segundos depois, senti o que estava acontecendo, disse a mamãe para permanecer em sua cama, logo corri para a cozinha, peguei uma faca e em seguida escutei os gritos de mamãe, ao correr de volta ao quarto, vi a imagem de minha mãe morta, com aquela monstruosidade em cima dela.
Me escondi no armário de meu quarto, esperei ansiosamente por aquela criatura, eu iria mata-la, custe o que custar. Aos meus 5 anos eu já conseguia sentir um ódio anormal, porque por mais que eu soubesse que não tinha chances contra aquela criatura, ainda assim fazia questão de permanecer naquela casa.
Aguardei, ele se aproximou do armário, estendeu sua mão para abrir a porta, e no exato momento que tocou na madeira, atravessei a faca em seu peito, com tanta força que metade de meu braço atravessou junto. Ambos estavamos no chão, olhava com ódio para aquela criatura, e ele me encarava de volta. Levantou seu braço na altura de meu ombro e agarrou meu pescoço, poderia ter me matado, mas apenas olhou para mim, como se estivesse mostrando que o poderia ter feito, então seu braço caiu ao chão.
Corri para fora de casa, estava chovendo, mas não era só gotas de chuva que escorriam em meu rosto, corria pelas ruas, sem saber para onde estava indo, apenas sabia que deveria correr para longe dali.
Um carro em alta velocidade veio em minha direção, logo senti o impacto, me lançou em um poste de luz, comecei a sangrar absurdamente, nem sequer o motorista tentou me salvar, apenas foi embora desesperado. Um buraco em minha nuca, minha chances de sobreviver eram zero, estava apenas esperando minha morte, até o momento que senti algo estranho em minha nuca, algo que não deveria estar ali, lentamente passei meus dedos sobre aquilo, era um ship! Meus instintos gritaram, senti que deveria quebra-lo, então o fiz, em seguida levei uma descarga elétrica insana, que me fez perder a consciência, e enquanto estava desacordado, senti meu corpo se regenerando em uma velocidade absurda.
Ainda desacordado, senti a presença de duas pessoas se aproximando, era Robert e Maria. Depois desse dia, eles me adotaram.
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Project : One.
General FictionDono de uma vida incrivelmente monótona e desanimadora, vivia sem rumo. Coisas estranhas começaram a acontecer, logo, recebi um tempo limite de vida, mas acabei por me apaixonar, e agora, terei que lutar pela minha.