Capitulo 11

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CATARINA

Bernardo saiu do quarto provavelmente indo em busca de comida. Pensei em fazer jogo duro com Mateus, mas fiquei com dó.

- Tudo bem, Mat. Você não pode cuidar de mim para sempre. - Afirmei, sincera.

- Bernardo disse que tomava conta de você e bem...- esperou um pouco para continuar. Sabia que meu irmão não me deixaria tão fácil. - O que aconteceu ontem? Eu fui embora um pouco antes de vocês dois e você estava alegre mas isso é normal, certo? Depois Bernardo me mandou uma mensagem falando que você ficou pra lá de Bagdá. Fiquei preocupado, mas como ele disse que tinha o controle da situação... - Ai, eu vou matar aquele fofoqueiro.

- Nada Mat, coisas da vida. Agora vá cuidar de Marina. - Falei, na tentativa de desviar o foco da conversa.

- Que Marina? - Oi? Agora eu estou confusa.

- Você não encontrou com ela ontem à noite? - Perguntei. Lembro muito bem de ter tocado no nome dela agora a pouco e Bernardo não se manifestou dizendo que não era ela. Deveria estar tentando encobrir Mateus.

- Ah, achei que você não sabia. Mas sim, encontrei.  Só que eu acho que aquele dia tava emocionado. Ela é incrível, mas eu preciso ir com calma.  - Eu ri. Matheus nunca ia tomar jeito mesmo. - Não esqueci do nosso combinado de hoje. Te pego ai mais tarde, tudo bem? - confirmei e ele desligou. Fui atrás do cheiro maravilhoso que vinha cozinha. 

Encontrar Bernardo mexendo em panelas usando apenas uma cueca vermelha foi demais para o meu coração e também para outras partes do meu corpo. Não me contive, fui até ele, o abraçando por trás. Senti seu corpo enrijecer e lhe dei um beijo nas costas, o que fez ele se virar pra mim parecendo mais relaxado. 

Trilhei um caminho de muitos beijos até seu pescoço, onde lambi lentamente. Bernardo suspirou, apertando-me contra si. Tomei seus lábios num beijo lento porém intenso enquanto suas mãos deslizaram por minhas costas até chegarem em minha bunda. Senti uma apertada forte e não consegui conter o gemido que se formou em minha garganta. 

Senti as mãos másculas em minhas coxas e meu corpo foi puxado pra cima. Enrosquei as pernas no quadril de Bernardo, então fui guiada até a bancada que era usada para auxílio na cozinha. Puxei seu corpo contra o meu, sentindo a dureza que se formava entre suas pernas e arfei quando Bernardo esfregou o pau duro em mim. 

Os panos que estavam entre nós me incomodavam de uma forma sem igual. Como se lesse meus pensamentos tirou a camiseta que eu vestia, a jogando longe. Olhou para meus seios e depois sorriu, sim, o desgraçado sorriu. 

E não foi qualquer sorriso, foi aquele que deixaria a mais santa das mulheres enlouquecida. Se abaixou para mordiscar meu mamilo esquerdo e eu gemi novamente. Eu não queria ser a desesperada mas sentia uma necessidade enorme de senti-lo. Não estava com paciência para preliminares, apesar de ele ser ótimo nesse quesito. 

Talvez fosse a TPM, essa praga mensal mexia intensamente com os meus hormônios. O toque da mão de Bernardo sobre minha boceta me fez morder os lábios com força, já enlouquecendo apenas pela antecipação do que aquela enorme mão faria em mim. Mas eu não a quero, pelo menos não agora. Apertei seu pênis por cima da cueca, arrancando dele um gemido e o puxei pelo cós da única peça de roupa que usava.

- Me fode. - Implorei num sussurro, o fazendo me olhar com uma cara de "mas já?!" que não durou muito tempo. Meu querido amigo não se fez de rogado, tirou sua cueca enquanto eu tirei a minha (dele, no caso) e então meteu seu glorioso pau em mim sem dó. Ele sabia que eu estava mais do que molhada a essa altura. 

Bernardo me conhecia como ninguém. A sensação de preenchimento foi tão boa que eu só fiz gemer e pedir mais. Estava amando essa minha situação com Bernardo, já não cogitava mais a ideia de parar com isso.

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