Capítulo 10 - Espero que tudo melhore

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.•**•..•**•..•**•..•*KAYA*•..•**•..•**•..•**•.

   Saímos do esconderijo e encontramos o castelo quase todo "limpo". Eu espero que tenham matado ou prendido todos os renithianos porque eles já estavam um passo a frente e isso não era nada bom. Precisávamos nos reunir com o chefe de segurança.

   —O pessoal fez um bom trabalho —Falei.

   —Ainda bem.

   Eu e Arthur seguimos cuidadosamente pelos cômodos. Assim que entrei no quarto do rei, junto com Arthur e outro soldado, vasculhei dentro do armário e embaixo da cama enquanto os meninos verificavam o resto. Um homem de traje escuro pôs-se atrás do soldado, com um punhal em sua garganta.

   —Me deixem ir ou ele morre. Soltem as espadas.

   Típico.

   —Tudo bem.

   Eu e Arthur soltamos nossas espadas e erguemos as mãos. Enquanto o homem tentava sair do quarto, aproximei-me devagar dele e...

   —Parada aí —Ele pressionou o punhal mais forte contra o pescoço do rapaz.

   —Me cansei de você —Peguei minha faca de arremesso e joguei em direção de seu pescoço.

   Apesar de ter feito sem prestar muita atenção, acertei meu alvo. Infelizmente, um pequeno corte ficou no pescoço do rapaz. Levamos o mesmo para um médico  e tirei o corpo do soldado inimigo do quarto do rei.

   —Tudo normal —Falei assim que fechamos a porta do quarto atrás de nós.

   Arthur riu.

   —Bem normal.

   Continuamos a andar pelos corredores e eu pensei em Ethan. O choque dele realmente me preocupou porque eu sabia que suas emoções afetavam seus poderes. Ver pessoas morrerem e por sua causa não é exatamente reconfortante.

   —Você realmente deveria ter ficado com o Selecionado —Arthur falou.

   —Ele está na companhia de vários soldados.

   —Ele só se sente seguro com você —Deu um sorriso malicioso.

   —Nem começa, ainda tenho que resolver aquela merda com o Pietro. Não quero tanto homem assim na minha vida.

   —Arrãm...

   Seguimos pelos corredores do castelo e pelas torres, verificando cada cômodo. Quando tudo, de fato, estava limpo, fomos buscar o pessoal no esconderijo. Tiramos todos de lá e falamos para reforçarem as proteções dos cômodos. Os outros soldados reforçavam os muros e retiravam os corpos do caminho. O rei e seus filhos foram retirados de dentro das terras do castelo mas estavam por perto. Logo estariam de volta.

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   Pietro, os irmãos mais novos, Amaya e o pai estavam indo para um esconderijo na periferia da cidade. Escondidos no meio dos soldados que os levavam, se arriscaram entre pequenas florestas e ruas perigosas. Mesmo tendo poder e dinheiro para uma vida boa, a família real enfrentava enormes dificuldades agora, de segurança e até mesmo confiança. O rei temia por sua vida e de seus filhos, temia pelo povo. Temia ser traído e atacado pelas costas.

    —Pai, quando o que estamos fazendo aqui? —O mais novo - Luigi - perguntou.

    —Vamos passar um tempo no interior —Pietro apressou-se em responder.

Os Dons de Lithia: Entre o Amor e a Guerra Onde histórias criam vida. Descubra agora