Capítulo 36- Veneno

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 Boa Leitura!

*Sem Revisão

Naquela noite Damien não se sentia bem, e o suor escorrendo por sua testa era uma prova disto. Aprendeu desde muito cedo que seu pai não brincava em serviço, e se lhe deu uma ordem deveria ser cumprida a risca, mas como seguiria com aquilo?

Pensava em Samira e seu beijo aquela noite e simplesmente não fazia sentido toda aquela vingança. Se arrependera de contratar aqueles colegas de sala da loira para matá-la assim que seus olhos azuis encontraram os seus, estava perdido de amor pela loira, isso era um fato incontestável.

-' Eliminar o bastardo do meu cunhado não será problema. Creio que na volta do enterro poderíamos armar uma emboscada e..." Armed, o próprio irmão da sua paixão platônica conduzia a reunião na sala do pai, onde o mesmo permanecia sentado emcabeçando o centro da sala. 

-' Enterro? De que enterro estão falando?' questionou o moreno.

-'Onde está com a cabeça hoje meu filho?' Allih perguntou-lhe estranhando o filho predileto estar tão desconexo.

-' Desculpe-me pai! Estou cansado da viagem." Damien desconversou.

-' O enterro da bastarda, de quem mais seria?"Cuspiu Armed com desgosto.

O coração de Damien perdeu uma batida.

-'Como?' perguntou sem realmente querer ouvir a resposta...

-' O veneno que sua irmã Jade lhe deu. Creio que a essas horas já está fazendo efeito.' O irmão comentou como se estivesse falando de uma coisa qualquer.

Sua respiração estava pesada, e seu peito apertado. Na verdade o homem não sabia por quem sentiria mais pesar, se pela sua amada, possivelmente envenenada naquele momento, ou se por sua irmã caso seu plano de matar a loira saisse tão fracassado como o seu...

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Samira sentia algo dentro dela querer se partir, mas mal podia respirar, como gritaria por socorro?

-' Tia' Sussurrou Sara quase sem forças.

- 'Calma meu anjo, eu estou aqui!' Sussurrou tentando acalma-la.

Pensou rápido, não consseguia gritar por socorro, mas tentaria levantar. 

A pequena menina pálida estava abraçada a sua tia como se ela fosse sua salvação, Samira tentava raciocinar apesar da dor lhe rasgar novamente...

consseguiu alcançar o telefone no criado mudo ao lado, o primeiro número que tentou foi o de Zayn, mas este chamou no quarto, então ligou para o único número que sabia decorado e demorou apenas duas chamadas quando a voz do outro lado ecoou...

-'Filha?' Sua mãe falou com a voz rouca.

-' Mãe, me ajuda!' Sussurrou com o que lhe restava de forças.

-'Samira? Samira?' A voz ficava cada vez mais baixa e de repente não conseguiu ver mais nada, tudo apagou.

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-'Eu ainda acho que deveríamos ir até a casa daquele traidor e matá-lo.' Sirus comentava inconformado andando de um lado para o outro.

-' Somos um clã! A lei diz que devemos julgá-lo corretamente, perante o conselho. Não podemos executa-lo sem acusação formal e a sentença perante os demais iguais, o conselho poderia ver isto como uma afronta, lembre-se de que há poucos momentos estávamos sendo acusados pelo mesmo que acusaremos.'

Minha Doce Menina- Série: Minha Submissa/ Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora