Capítulo 22- A calmaria antes do furacão

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*Sem Revisão
Boa Leitura!

PVO- SAMIRA

Zayn me levou no colo até o elevador e me senti derepente fria sem o calor do seu corpo, mas me forcei a não demonstrar.

No saguão do hotel as mulheres dobravam o pescoço para admira-lo, e eu respirei fundo duas vezes pra não mostrar o dedo do meio a nenhuma delas, mas resmunguei alguns 'piranhas e vagabundas' mentalmente.

-" Até que enfim!" Rafiq resmungou já aposto na BMW preta a nossa espera na frente do hotel.

Zayn entrou impacível com a reclamação do irmão no banco de motorista e eu  sentei no de passageiro.

Eu me concentrei em olhar os belos prédios alemães enquanto o meu marido dirigia, as vitrines dos enormes edifícios em meio a alguns ainda antigos. Era inverno, mas estranhamente o sol brilhava forte, as pessoas tinham seus casacos sobre os braços, e suas roupas e ruas ganhavam cores.

Eu ainda estava concentrada na rua quando paramos em frente a delegacia e um frio atravessou minha espinha.

-"Ainda não me explicou o que viemos  fazer em uma delegacia" Rafiq comentou.

Olhei pra Zayn num apelo mudo para que não contasse.
Eu sei que a culpa não foi Minha, porém me sentia envergonhada por ter sido tocada por aqueles homens asquerosos.

Ele pareceu entender seu apelo, já que  destravou seu cinto de segurança murmurando -"Samira foi assaltada na volta da escola e o delegado prendeu os acusados. Estamos aqui para fazer o reconhecimento".

-"Por Alah! Você está bem cunhada?" Se preocupou o outro.

-"Estou. Fraturei uma costela, mas já me sinto melhor!" Respondi.

-"Vamos Samira! Rafiq, estacione o carro e nos espere nele, não vamos demorar!"

Desci do carro tomando uma golfada de ar apertando meus dedos nas alças finas da bolsa que mantinha junto ao corpo quando senti uma mão no meu rosto.

-"Hei, eu estou aqui e nada vai te acontecer!" Ele assegurou mirando meus olhos parecendo preocupado.

Tinha a impressão que aquele seria dia de furacão, sabe quando você sente a calmaria, mas tem certeza que o tempo pode mudar a qualquer instante?! 

Assenti segurando sua mão  e entrelaçando meus dedos aos dele. Ele apertou seus dedos nos meus e adentramos a delegacia situada em um prédio antigo e portas de vidro.

Estávamos adentrando as portas da sala do Senhor Velaskes quando vi Mila correndo em minha direção berrando meu nome e chamando.

-"Samiraaaaaaaaaaa!" Ela me abraçou longamente e sussurrou ao meu ouvido -"Eu sinto muito!" Eu retribuí o abraço me sentindo amparada.

-"Eu juro que se estivesse com você teria acertado as bolas desses filhos da  puta!" Ela afirmou com aquele sotaque enrolado.

-"Eu sei!" Sorri e ela se afastou retribuindo o sorriso. 

Ela estava em uma calça Jeans cinatura alta  emoldurando todas as suas belíssimas curvas, coxas grossas, quadril Largo, cintura fina e o croped que vestia também agarrava seu belo corpo deixando dois dedos de seu abdômen a mostra bem como seus volumosos seios. Sua pele negra e cabelo longo encaracolado, nariz afilado, boca carnuda pintada de vermelho, lápis marcando seus olhos amendoados completavam o conjunto  da bola garota a minha frente.

Minha Doce Menina- Série: Minha Submissa/ Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora