Capítulo 10

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– Oi pra você também, Paulo - Vitória disse e Paulo se afastou de mim para cumprimenta-lá com um beijo no rosto.

– Bom, parece que vocês dois viraram bons amigos - Alex Sandro disse me fazendo corar de imediato.

– Eu não diria amigos - digo e Paulo solta um riso anasalado.

– Acho que exagerei quando fiz aqueles comentários sobre ela - Paulo disse e Alex soltou uma risada.

– Que tipos de comentários? - disse cruzando os braços e encarando o argentino, que tinha sorrisinho lateral esboçado nos lábios.

– Você tá' com sede? Vamos pegar algo para beber - Dybala disse segurando em meu braço na intensão de que eu o acompanhasse.

– Não estou com sede. Me diga Paulo, o que você estava falando de mim? - puxei meu braço, me soltando de sua mão.

– Ele disse que... - Alex tentou, mas Dybala se adiantou.

– Não foi nada de mais, já faz tempo, Bia. Agora vem aqui, preciso falar com você - ele me segurou novamente – Com licença - Paulo disse a Alex e a Vit, e me puxou para segui-lo.

– Não fica me puxando, seu imbecil. E você tá machucando meu braço.

– Ah nossa, que frágil e eu nem tô' te segurando forte - ele disse ainda me puxando até uma área mais reservada.

– Eu devia te dar um tapa na cara, você é muito cara de pau. Como você me deixa sozinha com a sua mãe? – digo me soltando de sua mão.

– Você tá muito linda, sabia? - Paulo disse envolvendo minha cintura sob seus braços, me puxando para perto dele e depositou um selinho em meus lábios, ignorando meu protesto.

– Eu sei - digo e lhe dou um selinho, seguido de uma mordida em seu lábio inferior – Mas se recomponha - me solto dos seus braços.

–Por quê? Agora nós temos quinze anos e temos que ficar nos encontrando escondido? 

– Não é isso, quero evitar comentários. E quem disse a você que eu quero repetir? - digo e Paulo solta risada.

– Ah, mi amor. Olha sua carinha de quem quer, se possível agora mesmo.

– Você tá errado. Eu já te disse que sua nota foi 7, não me agradou muito - umedeci meus lábios e Paulo esboçou um sorriso sacana. 

Suas mãos foram parar sob a minha nuca, e o jogador se esquivou para me beijar.

– Agora não - sussurro devido a aproximação de nossos rostos, e me afasto dele.  

– Você tá' brincadeira? - sua voz saiu sarcástica. 

– Oi, atrapalho?  Eu vi vocês aqui e vim os cumprimentar - me virei para olhar quem era, dei de cara com Matthijs De Ligt.

O loiro tinha um olhar desconfiado.

– Atrapalhou sim - Paulo disse me fazendo lançar um olhar ameaçador para ele.

– Claro que não, só estávamos conversando - Sorri simpática  – Não sabia que você ia vim.

– Você saberia se tivesse visualizado minhas mensagens - ele sorriu sem graça.  

– Me desculpe, eu...

– Já faz alguns dias que eu tento manter contato com você - ele me interrompeu.

– Certo, eu sinto muito, mesmo – foi a minha vez de sorrir sem graça. 

– O que vocês estão fazendo aqui longe de todo mundo? Estávamos procurando pelos três - Douglas disse se aproximando junto de Louise, que lançou um sorriso sapeca em minha direção.

Frenesi - Paulo Dybala ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora