Capítulo XV - A hospedeira

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— Lynn...?

Dessa vez, Selena agarrou o atiçador de fogo, próximo à lareira, e dirigiu-se ao quarto. Ela recuou alguns passos no instante em a porta rangeu ao ser aberta vagarosamente, seu coração acelerado implorava para que não avançasse contra a névoa que fluía do quarto. Todos os seus instintos primitivos a alertavam para correr rumo ao quarto dos meninos e pedir por ajuda, mas quando percebeu que Lynn não estava no seu campo de visão, seus pés em reação criaram raízes no chão, impedindo-a de retroceder.

— Lynn, tá tudo bem?

Sabia que a resposta era não. E sabia que ela não iria responder.

Avançou um passo ao passo que uma corrente de calafrios perpassava pela sua nuca. Torcia do fundo do seu coração que ela aparecesse na porta e dissesse que apenas tinha sido uma experiência mal-realizada. Minutos se passaram e nenhum ruído sequer ressoou de dentro do ambiente.

Contra todas as ordens que seus pensamentos berravam para que ela ouvisse, respirou fundo e entrou no quarto. Por todo o metro quadrado, um aroma hipnótico emanava exabundante em açúcar. Selena ficou demasiado confusa ao identificar que o cheiro lembrava algodão doce. E mais ainda quando reconheceu Lynn inerte, o rosto executando movimentos em círculos enquanto os olhos estavam completamente negros. Ao caírem por um milésimo de segundo sobre ela, atemorizada, saltou para trás, derrubando alguns frascos com líquidos coloridos no chão.

— Onde está ela? — rugiu para alguém a seu lado.

Ela assentiu, dando uma risadinha aguda nada agradável.

— Precisamos de mais. Muito mais! — sussurrou, arranhando a garganta e levando o braço a quebrar um vaso na mesa a sua frente. Pousou as palmas de suas mãos sobre cacos que restavam na mesa, abrindo feridas. Lynn não deu sinal algum da dor que sentia. — Precisamos do precioso o mais urgente possível. Devemos pega-lo antes que o Homem o faça!

Sussurrou algo em um idioma arrastado num tom voraz, sedenta por algo.

Sentia que algo ali indicava que o assunto era mais uma vez o seu colar. Se sua consciência estava certa, Kyrios havia a lançando como um pedaço de carne no meio de uma cova de leões famintos e a carne era o seu colar. Só de pensar do desespero que a consumia, o ar começou a lhe faltar e o raciocínio, a falhar. Precisava urgentemente dar um jeito de descobrir mais sobre o que todos procuravam no colar. Com certeza, havia algo que ela não sabia.

Balançou a cabeça espantando o devaneio. Ainda tinha uma situação a ser resolvida.

— Lynn... — sussurrou o seu nome, implorando para que voltasse a seu estado normal de sanidade mental.

— Eu a estou vendo! — gritou ela e no mesmo instante, virou o rosto como quem não queria obedecer às ordens de seu próprio corpo para olhar Selena. — Sei de sua localização... — Um sorriso sagaz rasgou o seu semblante afável. — Apaguem a hospedeira! — urrou antes de Lynn desabar no chão.

Princesa de Gelo: O Legado da Aurora [Vol 1]Onde histórias criam vida. Descubra agora