Capítulo sem título 2

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AS FESTANÇAS

Esses momentos, festas e churrascos da empresa eram especiais a todos. A ela que se deliciavam com os cortejos e aos gaviões à espreita que viam uma oportunidade para desenvolver suas cantadas e ter assunto para falar no dia seguinte.

Além de se deliciarem na festa, ainda existia uma competição acirrada, para ver quem a levaria para casa, porque nessas ocasiões, o namorado, Telma dispensava, para se sentir mais à vontade. Também porque a maioria das vezes as festas eram depois do expediente

e para os funcionários e os papos rolavam descontraídos e sem constrangimento.

- Oi Telma, com quem você vai embora? Pergunta Severo.

Severo era um garoto de 20 anos, trabalhava como continuo. Percebia toda trama que rolava e queria tirar uma casquinha também.

- Não sei ainda, talvez com o Silas que mora perto de mim. Respondia Telma indiferente.

- Se quiser eu te levo. Insistia Severo

- Ok, obrigado. Agradecia, Telma, sem desprezar, apesar dela não ter interesse nenhum por ele. Seu forte era ser elogiada por homens maduros.

E assim a cada momento Telma era interpelada por alguém que se oferecia para acompanha-la até sua casa ao final da festa.

- Oi gata tudo bem, posso te levar para casa hoje. Perguntava Romeu um chefe de serviço, casado, moreno alto, que tinha fama de galinha entre a turma.

- Oi tudo bem, não precisa, vou com o Silas. Respondia a garota.

- Tá bom, se precisar estou aqui. Dizia Romeu.

Enfim, Telma era simpática com todos. Até mesmo com Vinicius, um rapaz de 20 anos, metido a boy e com palavreado peculiar.

- E aí gatona de meus sonhos, tá afim de curtir uma noite sob o luar, depois da festa, vou te apresentar minhas amigas, as estrelas?

- Oi tudo bem, muito obrigado, mas tenho que chegar cedo em casa. Retruca Telma.

- Que isso, precisamos aproveitar a noite. A noite foi feita para viver. Insistia Vinicius.

- Fica pra próxima, obrigado. Dizia Telma

Vinicius era insistente ao extremo.

- Não acredito que você vai dispensar essa boa companhia sob a luz da lua.

- Hoje não posso mesmo. Falava Telma.

- Você não sabe o que está perdendo! Completava Vinicius.

- Ela sabe sim Vinicius. Alertava Lourdes.

- Você nunca foi comigo, porque está falando assim. Falou Vinicius.

- E nunca vou, conheço bem esta história. Completava Lourdes.

- Tá bom então gata, mas se mudar de ideia estou por aqui. Completava Vinicius.

- Tá legal, obrigado. Terminava Telma.

E assim rolava a festa e no final com quem realmente Telma foi iria ninguém ficava sabendo. No outro dia isso era até motivo de aposta para se descobrir. Até que alguém se apresenta e põe fim ao mistério.

- Ontem eu levei a Telma para casa. Retruca Pedro, calado em um canto da mesa.

Todos se calam em pensamentos e imaginação e voltam ao serviço diário.

MINHA VIDA É VOCÊWhere stories live. Discover now