Capítulo sem título 20

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A concordância

Telma deixou passar dois dias sem carona para casa, então resolve retornar ao assunto, com Silas. Pede carona novamente a ele, para ira embora, porém até o ponto final de ônibus, de acordo com seu plano b.

- Oi, está distante de mim, que aconteceu? Diz Telma insinuante.

- Nada, seu namorado está na marcação, é melhor dar um tempo. Diz Silas.

- Tudo bem, já acertei com ele. Pode me dar uma carona hoje? Pergunta Telma cheia de esperança e vontade de resolver o impasse que se encontrava.

- Claro, posso arriscar. Fala Silas.

E assim ficou combinado para o final do expediente a volta para casa juntos. Telma queria resolver sua pendência e Silas não queria perder a oportunidade de um pouco de excitação com a amiga.

Terminado o expediente os dois pombinhos se dirigiram ao estacionamento sorridentes e cheio de segundas intenções, entraram no carro e após algumas caricias, Telma disse a Silas seus novos planos.

- Amor, você me leva até o ponto final do ônibus, que eu prometi ao Oswaldo que viria de ônibus, tá certo?

- Claro. Assim pelo menos ele não se irrita. Diz Silas.

- Claro. Completa Telma.

- Mas e daí você está de bem com ele? Pergunta Silas.

- Sim, é o que tem para o momento. Fala Telma meia entristecida.

- E você está feliz no casamento? Completa Telma.

- Claro, muito. Diz Silas.

- Que bom, quer dizer que entre nós acabou mesmo? Pergunta Telma.

- Porque, só se você quiser. Diz Silas olhando nos olhos de Telma.

- Você nem me olha mais com desejos. Diz Telma

- Você que pensa. Fala Silas.

- Tá bom, então para começar prova, me ajudando a ajudar a Ivana. Diz Telma olhando fixamente para Silas que toma um susto.

- Que, que, o que você quer? Engasga Silas.

- Já sei, você quer é ter relação com ela, é isso? Pergunta Telma.

- Não, você está brincando, para com isso. Diz Silas

- Só depois que você concordar em me ajudar a ajudar a Ivana. Fala Telma.

- Você é insistente mesmo hem? Fala Silas

- Sim e você vai aceitar, tenho certeza. Fala Telma com ar de certeza.

Por alguns minutos foi um silencio geral, depois Silas começou a interrogar Telma sobre os procedimentos, para ser o pai do filho de Ivana.

- Eu tenho que ir a clínica e doar o sêmen, e eles fazem a inseminação, é isso? Pergunta Silas.

- É, é tão difícil você fazer isso? Pergunta Telma

- Você vai comigo? Pergunta Silas.

- Para que? Responde Telma, perguntando

- Oras, você pode me ajudar. Diz Silas.

- Ah, você precisa de ajuda para fazer isso? Brinca Telma.

- Claro que não, estou só brincando. Fala Silas, rindo.

Mas de repente, parece que uma voz do além veio à mente de Silas, revelando o seu outro lado, aquele de crápula aos olhos de muitos, porém aos olhos de Telma, nada tão anormal.

- Só para te agradar, vou fazer o que você quer, porém tem que ser do jeito natural, ou seja com relação sexual, tá bom? Diz Silas sorrido.

- Apesar de sua servegonhice, eu concordo, mas tenho que falar com ela. E mais, eu vou junto com vocês, tá bom. Diz Telma também sorridente.

- Nossa, com plateia ainda? Diz Silas surpreso.

- Não, com coadjuvante. Responde Telma.

- O que você está dizendo, as duas? Pergunta Silas.

- Sim, nós três juntos e misturados. Diz Telma rindo ainda mais.

- Nossa, onde fui me meter agora. Reclama Silas.

- Vou falar com Ivana e convencê-la a aceitar a proposta. Fala Telma

- Tá bom, espero que tudo corra bem. Termina Silas

- Vai sim, pode ter certeza. Fala Telma.

Entreolham e sorriem, cada um com pensamentos que ninguém podia imaginar.

Chegam ao ponto de ônibus, Telma desce e caminha pela rua em direção à sua casa totalmente feliz pelo convencimento, apesar de ainda ter que convencer a principal interessada no assunto, Ivana.

Está tão feliz. Que chega à sua casa e nem percebe que o carro de Oswaldo está estacionado na rua, entra e depara com Oswaldo sentado no sofá conversando com sua mãe. Então ela quer explicar o atraso.

- Faz tempo que você chegou, amor? Pergunta Telma.

- Não, acabei de chegar. Responde Oswaldo sorrindo.

- É, ônibus é um pouco demorado. Fala Telma.

- Não tem problema, tá tudo bem, querida. Eu prefiro esperar, ao invés de ver você junto daquele cara. Diz Oswaldo.

- Mas não tem nada de mais. Fala Telma olhando para Oswaldo.

- Claro que não. Diz Oswaldo.

Os dois se sentam no sofá e apesar da presença de dona Aurora no sofá da frente, Telma beija profundamente Oswaldo, na boca.

Dona Aurora, faz de conta que está assistindo televisão e disfarçadamente diz.

- Vou até a cozinha que tenho feijão no fogo. Você janta aqui Oswaldo? Pergunta dona Aurora. Oswaldo tenta dizer algo contrário, mas Telma obriga-o a aceitar o convite.

- Vai sim mãe, pode preparar alguma coisa bem gostosa para nós.

E enquanto dona Aurora prepara o Jantar, Telma e Oswaldo se deliciam entre beijos, abraços e caricias no sofá da sala. Ao final do jantar, Oswaldo parece mais tranquilo, com

relação a sua namorada.

MINHA VIDA É VOCÊWhere stories live. Discover now