MINHA VIDA É VOCÊ

Capítulo sem título 28

Reencontro na semana seguinte 

Na semana seguinte, no primeiro dia, domingo à tarde Telma liga para Silas, já pretendendo marcar o encontro para conversar com ele e talvez recordar, também para conseguir, acalmar os nervos que estavam a flor da pele, estourando.

- Tudo bem Silas, podemos marcar o nosso encontro. Fala Telma.

- Claro, quando você quer? Pergunta Silas.

- Pode ser na quarta-feira, um almoço no "coliseu"? Pergunta Telma.

- Só almoço? Fala Silas, provocante.

- Por enquanto só, depois a gente conversa, tá bom? Responde Telma, deixando alguma coisa em aberto.

- Claro, você quem manda, fica para quarta a 12 horas no "coliseu" ok? Confirma Silas

- Sim. Diz Telma.

- Então até lá, tchau. Diz Silas despedindo, porque Rosana está chegando no escritório.

- Quem era? Pergunta, Rosana.

- Vendedora de vitamina. Disfarça Silas.

- Ah é, você não comprou? Pergunta Rosana.

- Não, você queria. Responde Silas.

- Eu não. Responde Rosana

Assim termina esse interrogatório no escritório, entre o casal.

Passam os dias e chega à quarta-feira, tão sonhada. Silas inventa uma reunião entre amigos para poder se vestir mais comodamente para o almoço e diz que não almoçara em casa. Rosana aceita sem interrogatório, porque a desculpa é convincente.

Silas sai as onze horas e estaciona num local de ampla vista da entrada do restaurante. Ele pensa em chegar depois de Telma, ou melhor junto com ela. Fica à espreita e por fim vê Telma entrando, é o momento que planejou entrar. Desce do carro e se dirige ao restaurante. Na porta percorre o ambiente com os olhos, até localizar Telma e se dirige a mesa dela. Cumprimenta-a com um beijo na face, se senta, admirando-a.

- O que foi, parece que nunca me viu. Pergunta Telma incomodada com o olhar de Silas.

- Faz muito tempo que não a vejo assim bonita. Responde Silas.

- Obrigado. Fala Telma.

- De nada, minha princesa. Corteja Silas.

- Estou adorando os elogios, mas vamos pedir comida, eu estou com fome. Fala Telma.

- Nossa, você parece que não está gostando, nada, desse encontro. Diz Silas

- Você que pensa, você não sabe quanto eu sofri todos esses anos. Nunca consegui um amor de verdade. Cheguei à conclusão que você é meu amor platônico. Desabafa Telma.

- Nossa, que surpresa, achei que você sempre quis me humilhar diante dos outros. Fala Silas.

- Você não sabe quanto eu te queria, mas pensava na Rosana e ficava perturbada, porque achava que eu iria estragar o plano de vida que você tinha escolhido. Fala Telma.

- É mesmo, e eu sentia que você queria só brincar comigo, ser a outra, apesar de nada ter acontecido entre nós. Fala Silas, revivendo seu sentimento do passado.

- Você pensava assim. Eu fiz pra você tudo que não fiz pra nenhum namorado ou marido.

Confessa Telma.

- Mas porque desistiu no final? Pergunta Silas.

- Oras você me transferiu. Eu fiquei chateada com você. Responde Telma derramando uma lagrima.