Capítulo sem título 14

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O casamento, sem aviso prévio

Com o relacionamento morno, Silas preparou tudo, por debaixo do pano, pelo menos para Telma e num belo dia de sol, apresentou aos funcionários o convite, de seu casamento com Rosana.

Quando Telma viu aquele convite, não se conteve e foi tirar satisfação com Silas.

- Meu amor, como você fez isso comigo? Interpela Telma.

- O que aconteceu, Telma? Pergunta Silas como se não soubesse do que ela falava.

- Vai se casar e nem me avisou? Pergunta Telma

- Oras, você está bem com seu namorado. Diz Silas

- Sim, mas você deveria me avisar. Retruca Telma

- E por que, eu deveria? Pergunta Silas.

- Por tudo que passamos, não foi pouco não, não acha? Responde Telma com outra pergunta.

- Claro que não e ainda vai ter muito mais. Diz Silas.

- Será? Fala Telma

- Claro, você vai ver e vai ser melhor ainda- Diz Silas

- Vou ficar esperado sentada. Adverte Telma.

- Fica calma, que depois você vai receber mais carinho. Fala Silas.

- Como, depois, você só vai ficar com sua mulher. Diz Telma

- Calma e verá. Fala Silas como se previsse o futuro.

- É, na verdade nunca me deu nada mesmo, não vai ser diferente. Retruca Telma, com ar de desanimada.

- Confia em mim. Diz Silas.

Os dias antecedentes ao casamento, não houve sequer um bate papo entre o casal. Nem carona para casa, nem assédio no expediente. Somente o cumprimento simples de colegas de trabalho. Isso Irritava um pouco Telma, mas ela se aguentava, sem reclamar.

Enfim, para Silas, chegou o grande dia de sua vida, seu casamento. Telma foi ao casamento e do seu rosto, lagrimas rolaram, na hora do sim, de Silas. Também na hora dos cumprimentos, rolou um beijo quase na boca, desviado a tempo.

Na festa, intencional ou não, o noivo, Silas, fez questão de levar até a mesa de Telma um pacote com doces e um pedaço de bolo, para ela levar à sua mãe, gesto nobre que fez rolar várias lagrimas no rosto de Telma, borrando a maquiagem e uma certa desconfiança em seu namorado, Oswaldo.

Telma não conseguia tirar os olhos de Silas, na festa e isso causava indiferença em seu namorado que percebia, que havia algo mais no ar, que um a amizade de colegas de trabalho. O casamento realmente foi um grande evento, findando muito tarde da noite.

Naquela noite, chegando em casa, Telma começou a chorar, não conseguiu dormir pensando em Silas. Pensou nele toda a noite. Seu travesseiro ficou molhado de lagrimas.

Nas próximas semanas, o tédio parecia aparente no rosto de Telma, porque Silas estava em viagem de núpcias e o local de trabalho para ela, parecia monótono.

À noite, Telma choramingava a falta do companheiro, amante e julgava tê-lo perdido para sempre. Ela contava as horas, os minutos da volta de Silas. Pensava; porque não revelei declaradamente a ele esse meu amor platônico. Agora era tarde, o máximo que poderia conseguir era caricias e beijos proibidos e irresponsáveis. Teria que se conformar com os restos, sem nenhuma segurança para ela. Parecia que o seu destino estava traçado. Viver sem o seu grande amor.

MINHA VIDA É VOCÊWhere stories live. Discover now